quinta-feira, 16 de julho de 2009

PT discute rumos para 2010 durante seminário em Coxim

Fernanda França

O PT discute os rumos para as eleições 2010 durante o último seminário regional do partido. O ato político acontece amanhã e sábado, em Coxim, região Norte do Estado.

A proposta do seminário é reunir a militância, vereadores, prefeitos, vices, senador e deputados para definir estratégias de trabalho, diretrizes para a campanha eleitoral do ano que vem, organização e a atuação dos diretórios nos municípios.

O primeiro seminário do PT aconteceu no mês de março em Bataguassu. Em abril foi a vez de Campo Grande ser sede para o evento.

Em maio, o evento aconteceu em Aquidauana e no mês passado, em Dourados.

De acordo com o presidente regional do PT, deputado estadual Amarildo Cruz, participarão do ato político representantes de dez municípios, integrantes da região Norte.

São eles: Alcinópolis, Camapuã, Costa Rica, Coxim, Figueirão, Pedro Gomes, Rio Negro, Rio Verde, São Gabriel do Oeste e Sonora.

A expectativa é que cerca de 300 pessoas compareçam nos dois dias de evento.

A abertura está marcada para sexta-feira, às 19h, na Câmara de Vereadores da cidade. No sábado, as atividades começam a partir das 8h, na sede do Sinted.

sábado, 11 de julho de 2009

Zeca do PT diz que interior está decepcionado com André



João Humberto

O ex-governador frisou durante recente reunião com vereadores petistas de Dourados, que André tem feito "malandragem política".
Matéria divulgada no site político do ex-governador Zeca do PT diz que ele, em suas andanças pelo interior sente uma “grande decepção” da população em relação ao governo de André Puccinelli (PMDB). Segundo Zeca, “há uma sensação muito forte de falta de liberdade, uma revolta em relação ao estilo rançoso e autoritário desse governo”.

O discurso descrito na matéria foi feito em recente encontro do ex-governador com vereadores petistas de Dourados e região. Ele disse que está preparado para retomar o governo e pronto para uma disputa sem baixarias.

Ainda de acordo com Zeca do PT, o governador Puccinelli tem feito campanha em cima de obras do PT e isso, segundo o ex-governador, é “malandragem política”. Como exemplo, o petista citou o anel rodoviária de Corumbá e a restauração da BR-262.

“Vou para o enfrentamento no campo das ideias, aceito fazer uma comparação, mas não podemos aceitar malandragem política”, esclareceu Zeca.

Aliança - Nas eleições do ano que vem, o PT pode fazer uma aliança com PSL, PMN, PSB e PC do B, além do PDT e DEM, partidos que têm compromisso com o governo do PMDB, mas com os quais o Partido dos Trabalhadores mantém diálogo, até porque não se definiram em relação à sucessão estadual, conforme Zeca.

sábado, 4 de julho de 2009

Zeca do PT: “Só Deus pode me fazer desistir do governo”



Fernanda França
Divulgação

Zeca diz que sua candidatura é irreversível ao governo em 2010


O ex-governador Zeca do PT afirmou há pouco que sua candidatura rumo ao Parque dos Poderes, no ano que vem, é irreversível, principalmente neste momento, em que o partido encontrou sua unidade.

“Só Deus para me fazer desistir do governo”, avisou, informando que já concluiu a primeira fase de sua pré-campanha, com a visita a 40 municípios de Mato Grosso do Sul.

A partir da semana que vem, Zeca começa a participar de reuniões e a divulgar suas propostas nos outros 38 municípios restantes.

Diretório do PT – Ele se reuniu na última terça-feira, em Brasília, com o senador Delcídio do Amaral e o deputado federal Vander Loubet, para nova rodada de conversações sobre as eleições internas do PT, que acontecem em novembro.

Embora o grupo ainda não tenha encontrado um nome de consenso, Zeca avalia que as negociações avançaram bastante.

“Estou muito feliz com nosso entendimento, temos conversado e estou aguardando que o senador indique um nome que não tenha projeto para 2010 e que signifique a unidade do PT”, declarou.

Zeca avalia que o desentendimento ocorrido recentemente entre Delcídio e o atual presidente regional do partido, deputado estadual Amarildo Cruz, é normal dentro do processo democrático do PT.

“Isso é normal na política. Mas acho que o Amarildo não vai ser candidato, ele vai entender que em nome do PT ele vai ter que recuar. Acho que logo ele retira sua candidatura”, aposta o ex-governador.

Ele concorda que a paz dentro do PT afasta cada vez mais a possibilidade de aliança com o PMDB em Mato Grosso do Sul e aproxima dos tucanos e democratas o partido do governador André Puccinelli.

“Eu acho que a militância não quer essa aliança, nem do lado do PT nem do PMDB e acho que quem ganha com isso é o povo do Estado, que terá pelo menos dois projetos, duas opções para escolher em 2010”, finalizou.