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segunda-feira, 31 de maio de 2010
Encontro do PDT em Aquidauana: Dagoberto diz que Zeca vence as eleições no primeiro turno
O deputado federal Dagoberto Nogueira (PDT) acredita que não haverá segundo turno nas eleições para o Governo de Mato Grosso do Sul. O parlamentar, que é pré-candidato ao Senado e presidente regional do PDT no Estado participou, neste sábado, do encontro regional do partido em Aquidauana, realizado na Câmara de Vereadores da cidade.
Ao falar para um plenário lotado, Dagoberto disse da aliança do PDT com o Partido dos Trabalhadores e da pré-candidatura de Zeca do PT ao Governo. “O Zeca cresce dia-a-dia nas pesquisas feitas em todas as regiões de Mato Grosso do Sul. O PDT foi o primeiro partido a se unir com o PT nesta caminhada, não só para o Governo de Mato Grosso do Sul, mas também para a presidência da República. Os números estão aí, a vontade da população está aí, por isso, tenho certeza da vitória do Zeca já no primeiro turno”, disse ele.
O pré-candidato ao Senado criticou o governo Fernando Henrique Cardoso para citar que, ao contrário, “o governo Lula fortaleceu as empresas estatais, recuperou os salários e serve de exemplo a outros países, que ainda sentem os reflexos da crise internacional”.
O encontro deste sábado do PDT, em Aquidauana, reuniu pré-candidatos à Câmara Federal e à Assembléia Legislativa, além de lideranças do partido de 13 municípios da região sudoeste do Estado. Para o pré-candidato a deputado e ex-prefeito de Aquidauana, Felipe Orro, a região sudoeste foi abandonada pelo atual Governo. “O único frigorífico instalado no município está fechado e a indústria metalúrgica só foi implantada por causa de gestões realizadas pelo Dagoberto”, disse ele para defender um programa de desenvolvimento sustentável para a região, como o turismo.
O presidente de honra do PDT, João Leite Schimidt, acredita no processo eleitoral para mudar situações não resolvidas e que desagradam a população. “O povo já decidiu. A eleição é boa porque tem prazo de validade e o eleitor sabe disso”, comentou.
Participaram do encontro regional lideranças de Antônio João, Anastácio, Aquidauana, Caracol, Bela Vista, Bodoquena Bonito, Dois Irmãos do Buriti, Guia Lopes da Laguna, jardim, Miranda, Nioaque e Porto Murtinho. Os municípios de Dourados, Bandeirantes e Terenos também foram representados.
sábado, 29 de maio de 2010
Desafio do PT de MS é fazer Dilma superar tucano no Estado
MidiamaxNews
Valdelice Bonifácio
Os petistas de Mato Grosso do Sul têm vários desafios nesta eleição. Além de tentar eleger o ex-governador Zeca do PT ao comando do Poder Executivo e ampliar o número de parlamentares do partido, os militantes querem provar para a cúpula nacional que são capazes de inverter o que aconteceu em 2006 quando a maioria dos eleitores do Estado votou no candidato do PSDB à presidência da Republica, Geraldo Alckmin. O tucano venceu Luiz Inácio Lula da Silva tanto no primeiro quanto no segundo turno.
Desta vez, os petistas querem colocar a candidata petista Dilma Rousseff na dianteira. Confiante em tal possibilidade está o senador Delcídio do Amaral (PT). Porém, ele conclama os correligionários a fazerem a lição de casa para garantir um bom desempenho de Dilma nas urnas locais.
“Nós temos que fazer a lição de casa, permanecer unidos, incentivar que lideranças regionais assumam candidaturas a deputado federal e a deputado estadual e agregar o maior número possível de partidos ao projeto comum de promover o desenvolvimento com justiça social. Assim como o crescimento da Dilma nos beneficia, nossos candidatos majoritários e proporcionais têm que trabalhar duro para também fortalecê-la”, alertou o senador.
Nas eleições de 2006, Alckmin venceu Lula em Mato Grosso do Sul, no primeiro turno, por uma diferença superior a 200 mil votos. O petista teve 483,9 mil votos contra 687,5 mil do tucano. Na ocasião, outros seis nomes disputaram a presidência entre os quais Heloisa Helena (PSOL) e Cristovam Buarque (PDT).
No segundo turno, Lula novamente perdeu em MS para Alckmin, embora a diferença tenha sido menor e com crescimento do petista. Lula teve 535,9 mil votos (44,98% dos válidos). Já Alckmin saiu com 655,4 mil ou 55.14% dos votos válidos.
Em 2002, quando se elegeu presidente pela primeira vez, Lula teve melhor desempenho em MS. Na ocasião Zeca do PT disputava a reeleição para o governo do Estado. O petista obteve, em primeiro turno e em segundo turno, votação superior ao do principal oponente, José Serra (PSDB) que agora duelará com Dilma.
Em primeiro turno quando havia seis nomes na disputa, Lula obteve 446,4 mil (41,9%) votos contra 308,9 mil de Serra (28,7%). Na segunda rodada da disputa o petista obteve a maioria dos votos no Estado, 593,9 mil (55,14%) e Serra ficou com 483,1 mil (44,86%).
Delcídio acha que, neste ano, a tarefa de fortalecer Dilma será facilitada pela aprovação de Lula nacionalmente. “A aprovação da população ao governo do presidente Lula é impressionante. Não é todo governante que consegue chegar ao final do segundo mandato com índices de 78 % de ótimo e bom. Isso fortalece não só a ministra Dilma, mas as candidaturas majoritárias e proporcionais do PT e seus aliados em todas as regiões do país. Em Mato Grosso do Sul não é diferente”, avalia.
O senador avalia ainda que as próximas pesquisas de opinião devem revelar um quadro ainda mais favorável à pré-candidatura de Dilma Roussef (PT) à Presidência da República.
“Andando nas ruas, conversando com as pessoas e nos encontros com lideranças políticas e empresariais de vários setores a gente sente um crescimento sólido da Dilma. As pesquisas de opinião divulgadas há uma semana indicaram o empate técnico com o pré-candidato José Serra e, a continuar nessa batida, eu não tenho dúvida de que os próximos levantamentos devem mostrar que ela assumiu a dianteira”, afirmou o senador, durante reunião promovida na noite desta sexta-feira, 28 de maio, pelo Diretório Regional do PT, na sede da antiga Câmara Municipal de Nova Andradina.
(Com informações da assessoria de imprensa do senador)
Valdelice Bonifácio
Os petistas de Mato Grosso do Sul têm vários desafios nesta eleição. Além de tentar eleger o ex-governador Zeca do PT ao comando do Poder Executivo e ampliar o número de parlamentares do partido, os militantes querem provar para a cúpula nacional que são capazes de inverter o que aconteceu em 2006 quando a maioria dos eleitores do Estado votou no candidato do PSDB à presidência da Republica, Geraldo Alckmin. O tucano venceu Luiz Inácio Lula da Silva tanto no primeiro quanto no segundo turno.
Desta vez, os petistas querem colocar a candidata petista Dilma Rousseff na dianteira. Confiante em tal possibilidade está o senador Delcídio do Amaral (PT). Porém, ele conclama os correligionários a fazerem a lição de casa para garantir um bom desempenho de Dilma nas urnas locais.
“Nós temos que fazer a lição de casa, permanecer unidos, incentivar que lideranças regionais assumam candidaturas a deputado federal e a deputado estadual e agregar o maior número possível de partidos ao projeto comum de promover o desenvolvimento com justiça social. Assim como o crescimento da Dilma nos beneficia, nossos candidatos majoritários e proporcionais têm que trabalhar duro para também fortalecê-la”, alertou o senador.
Nas eleições de 2006, Alckmin venceu Lula em Mato Grosso do Sul, no primeiro turno, por uma diferença superior a 200 mil votos. O petista teve 483,9 mil votos contra 687,5 mil do tucano. Na ocasião, outros seis nomes disputaram a presidência entre os quais Heloisa Helena (PSOL) e Cristovam Buarque (PDT).
No segundo turno, Lula novamente perdeu em MS para Alckmin, embora a diferença tenha sido menor e com crescimento do petista. Lula teve 535,9 mil votos (44,98% dos válidos). Já Alckmin saiu com 655,4 mil ou 55.14% dos votos válidos.
Em 2002, quando se elegeu presidente pela primeira vez, Lula teve melhor desempenho em MS. Na ocasião Zeca do PT disputava a reeleição para o governo do Estado. O petista obteve, em primeiro turno e em segundo turno, votação superior ao do principal oponente, José Serra (PSDB) que agora duelará com Dilma.
Em primeiro turno quando havia seis nomes na disputa, Lula obteve 446,4 mil (41,9%) votos contra 308,9 mil de Serra (28,7%). Na segunda rodada da disputa o petista obteve a maioria dos votos no Estado, 593,9 mil (55,14%) e Serra ficou com 483,1 mil (44,86%).
Delcídio acha que, neste ano, a tarefa de fortalecer Dilma será facilitada pela aprovação de Lula nacionalmente. “A aprovação da população ao governo do presidente Lula é impressionante. Não é todo governante que consegue chegar ao final do segundo mandato com índices de 78 % de ótimo e bom. Isso fortalece não só a ministra Dilma, mas as candidaturas majoritárias e proporcionais do PT e seus aliados em todas as regiões do país. Em Mato Grosso do Sul não é diferente”, avalia.
O senador avalia ainda que as próximas pesquisas de opinião devem revelar um quadro ainda mais favorável à pré-candidatura de Dilma Roussef (PT) à Presidência da República.
“Andando nas ruas, conversando com as pessoas e nos encontros com lideranças políticas e empresariais de vários setores a gente sente um crescimento sólido da Dilma. As pesquisas de opinião divulgadas há uma semana indicaram o empate técnico com o pré-candidato José Serra e, a continuar nessa batida, eu não tenho dúvida de que os próximos levantamentos devem mostrar que ela assumiu a dianteira”, afirmou o senador, durante reunião promovida na noite desta sexta-feira, 28 de maio, pelo Diretório Regional do PT, na sede da antiga Câmara Municipal de Nova Andradina.
(Com informações da assessoria de imprensa do senador)
domingo, 16 de maio de 2010
Prefeito de CG, Nelsinho Trad, acha que Lula é o maior presidente que o Brasil teve e que está disposto a correr riscos por Dilma
Valdelice Bonifácio
Reginaldo Coelho
O prefeito de Campo Grande, Nelsinho Trad (PMDB) usou hoje declaração do candidato a presidente da República pelo PSDB, José Serra, que mencionou, nesta semana durante visita a Pernambuco, que o atual presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, está acima do bem e do mal. “O próprio candidato [Serra] disse isso que o Lula está acima do bem e do mal. E é o que eu também acho”, afirmou durante entrevista coletiva na Santa Casa de Campo Grande.
Ainda em entrevista coletiva, o prefeito admitiu, pela primeira vez, que de fato vive um “imbróglio” com o governador André Puccinelli (PMDB). André está cada dia mais próximo de declarar apoio ao tucano José Serra enquanto prefeito quer apoiar a petista Dilma Rousseff. Contudo, Nelsinho reitera que sua prioridade é a reeleição de André Puccinelli.
“Vou conversar com o André. Eu já disse pra vocês que a minha prioridade é a reeleição dele. Vou estar na rua pedindo votos para governador sim. Mas aí, eu vou conversar com ele para saber como a gente sai deste imbróglio”, disse o prefeito respondendo ao questionamento sobre a possibilidade de ficar em palanque separado ao de André Puccinelli nas eleições presidenciais.
Nelsinho sabe que além de provocar uma confusão local no PMDB ficando em palanque oposto ao de André estará se expondo a um risco político. Antigos aliados como PSDB e DEM que tem Serra como presidenciável avaliam que o prefeito pode prejudicar seu projeto de eleger governador em 2014. O problema é que quando procurar a parceria com estas siglas ela poderá ser negada.
“Eu sei disso [sobre os riscos]. Mas, um ser humano tem que agir de forma verdadeira. Ele não pode ter medo das suas decisões. Você pode até errar. Mas o que eu posso fazer se eu acredito nisso [projeto de Lula]”, respondeu.
“Eu acredito no Lula. Eu acho que ele é o maior presidente que o Brasil teve. Nós nunca avançamos como a gente avançou. Isso eu não posso negar. Agora, quem que representa este projeto?”, questionou esperando que os repórteres responderem “Dilma”. “É o que eu penso. Eu estou convicto disso. É minha convicção”, salientou.
quarta-feira, 12 de maio de 2010
Ex-primeira dama, Gilda Santos, critica Puccinelli por não revelar lista das famílias do Vale Renda
Midiamax
Celso Bejarano
A ex-primeira-dama de Mato Grosso do Sul, professora Gilda dos Santos, mulher do ex-governador Zeca do PT, disse que ao invés de o governo estadual resistir na Justiça para não revelar a relação das famílias favorecidas com o Vale Renda, devia, sim, sem ser forçado a isso, a liberar a lista de todos os programas sociais.
O atual governo enfrenta no TJ (Tribunal de Justiça) desde junho do ano passado, um processo movido por um vereador da cidade de Sete Quedas, que quer saber quantas famílias são beneficiadas com o Vale Renda e quantos elas recebem. Já por duas ocasiões, o parlamentar conquistou o direito à informação, mas o governo negou e agora a questão se encontra em grau de recurso.
“Gestão pública tem que ter transparência, como manda a Constituição. O Estado é da sociedade, a não divulgação dos beneficiados é uma falta de respeito com os movimentos sociais, com a sociedade civil organizada e com o cidadão que paga impostos”, disse Gilda, que chefiava as políticas sociais no governo de Zeca, pré-candidato ao governo do Estado, principal adversário de André Puccinelli, o pré-candidato à reeleição pelo PMDB.
O Vale-Renda foi criado pelo atual governador André Puccinelli (PMDB) há dois anos, após ele ter extinguido com os programas Bolsa-Escola e Segurança Alimentar, de Zeca do PT.
De acordo com a ex-primeira- dama, o Bolsa-Escola, no período administrado por Zeca, garantia R$ 136 para 20 mil famílias cadastradas.
Tinha direito ao programa famílias que mantinham as crianças matriculadas em escolas públicas. Já o Segurança Alimentar, segundo Gilda, consistia na distribuição de uma cesta com 40 quilos de alimentos todos os meses.
Eram beneficiadas 60 mil famílias – entre acampados, assentados, indígenas e moradores das periferias das cidades – em 2006, último ano do governo Zeca.
Já o programa Vale-Renda, segundo divulga o governo de André Puccinelli, paga R$ 120 às famílias contempladas, mas os nomes dessas famílias não são divulgados. “ Se o governo André disponibilizasse na Internet a relação dos beneficiados, como fazia o governo Zeca, seria possível saber com exatidão quem são e quantas são as famílias beneficiadas”, alfinetou a ex-primeira-dama.
domingo, 2 de maio de 2010
Semana: morre Fragelli, Puccinelli briga em evento e deputados tentam trabalhar menos
Midiamax
Valdelice Bonifácio
“Eu te recebo para conversar sobre o que você quiser, mas sobre política não. Pelo amor de Deus, não”, foi assim que o ex-governador de Mato Grosso, José Fragelli, reagiu ao pedido de um jornalista para conceder entrevista sobre política. O ano era 1997, portanto antes do escândalo dos Correios, mensalão e sanguessugas e mesmo assim, uma das mais expressivas lideranças políticas do Estado já tomara repulsa.
Corumbaense, Fragelli que foi deputado estadual, federal, senador e por uma ocasião assumiu interinamente a presidência da República preferiu viver na tranqüilidade do município de Aquidauana. Na sexta-feira, aos 95 anos, ele faleceu, provavelmente por causas naturais, em sua residência. O velório e sepultamento contaram com a presença de autoridades, entre elas o governador André Puccinelli (PMDB) que protelou, por algumas horas, viagem a Caracol onde participaria dos festejos pelo aniversário do município.
Contudo, André seguiu para Caracol, onde teve uma passagem marcante. No Clube do Laço, bateu-boca com o prefeito de Bela Vista, Chico Maia (PT). Os dois já tinham trocado farpas pela imprensa no início da semana e quando ficaram cara a cara o confronto foi inevitável.
Na segunda-feira, dia 26, Maia esteve na Capital para participar de evento de assinatura de convênio para pavimentação. Ocorre que Maia só descobriu na hora que não assinaria o convênio naquele momento, ficaria para outra etapa. O prefeito deixou o Centro de Convenções Rubens Gil de Camillo irritado reclamando de discriminação de André.
“Eu não consigo entender. Estava na mesa no clube quando entrou o governador. Ele veio até nós e todos se levantaram para cumprimentá-lo. Após nos cumprimentarmos ele [Puccinelli] disse: ‘para de falar bobagem seu mentiroso’. “Eu disse que mentiroso era ele. Ai ele [Puccinelli] começou a esbravejar”.
Mas, a semana do governador não foi só de agruras, ele também se deu de presente mais um assessor especial, aqueles do símbolo ‘DGA-1’, pelo módico salário de R$ 8 mil. Seu nome é José Arnaldo Ferreira de Melo (PTB), empresário, e ex-prefeito de Inocência.
Em outra canetada, André nomeou o procurador de justiça, Paulo Alberto de Oliveira, para chefe do MPE (Ministério Público Estadual) até o ano de 2012. Ele era o segundo nome de lista tríplice encaminhada ao governador.
Quem também esbravejou na semana foi o prefeito de Campo Grande, Nelsinho Trad (PMDB). Ele por pouco não arrumou uma encrenca com a Câmara de Vereadores. Indignado com o fato de a Casa ter se recusado a votar projeto que abre caminho para investimento de R$ 200 milhões no setor habitacional na cidade, Nelsinho acusou os parlamentares de estarem fazendo uma “barganha suja” para aumentar o repasse de dinheiro ao Legislativo.
Horas, depois esteve em reunido com os vereadores na Câmara. Em público não admitiu, mas a portas fechadas teria pedido desculpas aos vereadores que aceitaram votar o projeto, porém só na segunda-feira, dia 3.
O prefeito também respondeu a uma declaração de André Puccinelli que sugeriu que ele não deveria ficar isolado do partido na disputa presidencial. “Cateto fora do bando é comida de onça”, disse. “Não sou bicho”, devolveu Nelsinho demonstrando querer apoiar com Dilma Rousseff, do PT. “Vou seguir o partido (...) O Michel Temer vai com quem?”, indagou referindo-se ao provável vice da petista.
Na Assembleia Legislativa, os deputados tramam ocupar tempo destinado ao trabalho com festividades. Eles querem alterar o Regimento Interno da Casa de Leis e permitir que sessões ordinárias nas quais se votam propostas passam ser transformadas em sessões solenes ou especiais. Oficialmente, o projeto está em fase inicial de tramitação, mas nos bastidores a ideia já estava circulando.
As sessões continuam sendo abertas com pouquíssimos deputados. A maioria chega no meio dos trabalhos assina a lista de frequencia e, pouco depois, deixa o plenário. Na última sessão da semana, o primeiro-secretário da Casa, deputado Ary Rigo (PSDB) reagiu ao fato de a reportagem do Midiamax tê-lo citado entre os ausentes.
O parlamentar mandou informar que trabalhava em seu gabinete. Entretanto, a matéria dizia respeito às atividades em plenário e nenhuma inverdade relatou.
Já o presidente da Assembleia Legislativa, Jerson Domingos (PMDB) revelou, em entrevista coletiva, que os chamados “servidores terceirizados” dominam praticamente todos os setores da Casa de Leis. Curiosamente, ele não sabe a quantidade e nem o valor gasto com tal despesa. Mas, no próximo dia 27, acaba prazo para a Casa começar a divulgar tudo o que gasta em seu site oficial. São os efeitos da Lei Capiberibe. Seria o fim do mistério no Legislativo Estadual?
Ainda na Assembleia, a oposição não deu trégua ao governo do Estado. Diante do discurso do governista Carlos Marun (PMDB) que trouxe à tona novamente os investimentos em Corumbá, o petista Paulo Duarte contra-atacou. Acusou o governo de estar “roubando obras dos outros”, ao não citar a origem dos recursos e a participação da gestão anterior. “É muita cara de pau”, disparou.
O mesmo deputado do PT relatou ter recebido a confirmação do governo do Estado de que existem sim reservas financeiras. O valor (em dezembro de 2009) era de R$ 1,2 bilhão. Fortuna, que segundo Duarte, poderia socorrer a área de Segurança Pública, sempre carente de investimentos.
Por falar em PT, Zeca do PT, ele continua suas andanças pelo interior do Estado. O petista está a um passo de selar aliança com o PP (Partido Progressista) do deputado federal, Antônio Cruz.
Ele e o senador Delcídio do Amaral aproveitam os eventos do PT no interior do Estado para reforçar a ideia de unidade interna no partido.
Valdelice Bonifácio
“Eu te recebo para conversar sobre o que você quiser, mas sobre política não. Pelo amor de Deus, não”, foi assim que o ex-governador de Mato Grosso, José Fragelli, reagiu ao pedido de um jornalista para conceder entrevista sobre política. O ano era 1997, portanto antes do escândalo dos Correios, mensalão e sanguessugas e mesmo assim, uma das mais expressivas lideranças políticas do Estado já tomara repulsa.
Corumbaense, Fragelli que foi deputado estadual, federal, senador e por uma ocasião assumiu interinamente a presidência da República preferiu viver na tranqüilidade do município de Aquidauana. Na sexta-feira, aos 95 anos, ele faleceu, provavelmente por causas naturais, em sua residência. O velório e sepultamento contaram com a presença de autoridades, entre elas o governador André Puccinelli (PMDB) que protelou, por algumas horas, viagem a Caracol onde participaria dos festejos pelo aniversário do município.
Contudo, André seguiu para Caracol, onde teve uma passagem marcante. No Clube do Laço, bateu-boca com o prefeito de Bela Vista, Chico Maia (PT). Os dois já tinham trocado farpas pela imprensa no início da semana e quando ficaram cara a cara o confronto foi inevitável.
Na segunda-feira, dia 26, Maia esteve na Capital para participar de evento de assinatura de convênio para pavimentação. Ocorre que Maia só descobriu na hora que não assinaria o convênio naquele momento, ficaria para outra etapa. O prefeito deixou o Centro de Convenções Rubens Gil de Camillo irritado reclamando de discriminação de André.
“Eu não consigo entender. Estava na mesa no clube quando entrou o governador. Ele veio até nós e todos se levantaram para cumprimentá-lo. Após nos cumprimentarmos ele [Puccinelli] disse: ‘para de falar bobagem seu mentiroso’. “Eu disse que mentiroso era ele. Ai ele [Puccinelli] começou a esbravejar”.
Mas, a semana do governador não foi só de agruras, ele também se deu de presente mais um assessor especial, aqueles do símbolo ‘DGA-1’, pelo módico salário de R$ 8 mil. Seu nome é José Arnaldo Ferreira de Melo (PTB), empresário, e ex-prefeito de Inocência.
Em outra canetada, André nomeou o procurador de justiça, Paulo Alberto de Oliveira, para chefe do MPE (Ministério Público Estadual) até o ano de 2012. Ele era o segundo nome de lista tríplice encaminhada ao governador.
Quem também esbravejou na semana foi o prefeito de Campo Grande, Nelsinho Trad (PMDB). Ele por pouco não arrumou uma encrenca com a Câmara de Vereadores. Indignado com o fato de a Casa ter se recusado a votar projeto que abre caminho para investimento de R$ 200 milhões no setor habitacional na cidade, Nelsinho acusou os parlamentares de estarem fazendo uma “barganha suja” para aumentar o repasse de dinheiro ao Legislativo.
Horas, depois esteve em reunido com os vereadores na Câmara. Em público não admitiu, mas a portas fechadas teria pedido desculpas aos vereadores que aceitaram votar o projeto, porém só na segunda-feira, dia 3.
O prefeito também respondeu a uma declaração de André Puccinelli que sugeriu que ele não deveria ficar isolado do partido na disputa presidencial. “Cateto fora do bando é comida de onça”, disse. “Não sou bicho”, devolveu Nelsinho demonstrando querer apoiar com Dilma Rousseff, do PT. “Vou seguir o partido (...) O Michel Temer vai com quem?”, indagou referindo-se ao provável vice da petista.
Na Assembleia Legislativa, os deputados tramam ocupar tempo destinado ao trabalho com festividades. Eles querem alterar o Regimento Interno da Casa de Leis e permitir que sessões ordinárias nas quais se votam propostas passam ser transformadas em sessões solenes ou especiais. Oficialmente, o projeto está em fase inicial de tramitação, mas nos bastidores a ideia já estava circulando.
As sessões continuam sendo abertas com pouquíssimos deputados. A maioria chega no meio dos trabalhos assina a lista de frequencia e, pouco depois, deixa o plenário. Na última sessão da semana, o primeiro-secretário da Casa, deputado Ary Rigo (PSDB) reagiu ao fato de a reportagem do Midiamax tê-lo citado entre os ausentes.
O parlamentar mandou informar que trabalhava em seu gabinete. Entretanto, a matéria dizia respeito às atividades em plenário e nenhuma inverdade relatou.
Já o presidente da Assembleia Legislativa, Jerson Domingos (PMDB) revelou, em entrevista coletiva, que os chamados “servidores terceirizados” dominam praticamente todos os setores da Casa de Leis. Curiosamente, ele não sabe a quantidade e nem o valor gasto com tal despesa. Mas, no próximo dia 27, acaba prazo para a Casa começar a divulgar tudo o que gasta em seu site oficial. São os efeitos da Lei Capiberibe. Seria o fim do mistério no Legislativo Estadual?
Ainda na Assembleia, a oposição não deu trégua ao governo do Estado. Diante do discurso do governista Carlos Marun (PMDB) que trouxe à tona novamente os investimentos em Corumbá, o petista Paulo Duarte contra-atacou. Acusou o governo de estar “roubando obras dos outros”, ao não citar a origem dos recursos e a participação da gestão anterior. “É muita cara de pau”, disparou.
O mesmo deputado do PT relatou ter recebido a confirmação do governo do Estado de que existem sim reservas financeiras. O valor (em dezembro de 2009) era de R$ 1,2 bilhão. Fortuna, que segundo Duarte, poderia socorrer a área de Segurança Pública, sempre carente de investimentos.
Por falar em PT, Zeca do PT, ele continua suas andanças pelo interior do Estado. O petista está a um passo de selar aliança com o PP (Partido Progressista) do deputado federal, Antônio Cruz.
Ele e o senador Delcídio do Amaral aproveitam os eventos do PT no interior do Estado para reforçar a ideia de unidade interna no partido.
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