sexta-feira, 29 de maio de 2009

Encontro entre Zeca e Delcídio é cancelado mais uma vez

Encontro entre Zeca e Delcídio é cancelado mais uma vez
Sexta-feira, 29 de Maio de 2009 14:40 Reportar erro | Comentários(0)
Fernanda França
O tão esperado encontro entre as duas principais lideranças petistas do Estado –Zeca do PT e Delcídio do Amaral – foi frustrado mais uma vez, devido a uma fatalidade ocorrida na equipe do senador.

A esposa de um de seus assessores faleceu e o enterro será às 16h. Por causa disso, Delcídio não participará esta noite, em Aquidauana, do Seminário Regional do PT, para o qual Zeca já confirmou presença.

Delcídio está na cidade, onde participa, neste momento, de almoço no Sindicado dos Trabalhadores em Educação. Mas dentro de instantes, retornará a Campo Grande.

Há tempos lideranças dos dois grupos tentam promover o encontro entre Zeca e Delcídio, sem sucesso.

Na semana passada, a corrente Articulação Esquerda tentou unir os dois pela paz dentro do partido, mas o senador cancelou sua participação, devido a compromissos no interior do Estado.

Outros três seminários serão realizados pelo PT nos próximos meses, e tanto Zeca quanto Delcídio do Amaral serão convidados.

O problema é que Zeca nunca se entendeu com o PMDB em Mato Grosso do Sul e Delcídio está completamente próximo do partido.

Recentemente, em seu blog, ele se referiu a Zeca como “purista”, por já ter sido um político aliancista, e agora ter mudado seu posicionamento.

Zeca quer ser candidato ao governo do Estado em 2010 e, apesar de Delcídio aceitar a idéia publicamente, trabalha nos bastidores para que seu partido apóie a reeleição de André Puccinelli (PMDB) no ano que vem.

quinta-feira, 28 de maio de 2009

PT só se alia ao PMDB se André “surrar” Zeca em pesquisa

Fernanda França

O PT em Mato Grosso do Sul só deve firmar aliança com o PMDB se as pesquisas de intenções de voto no primeiro semestre de 2010 mostrarem uma diferença muito grande entre Zeca do PT e o atual governador, André Puccinelli (PMDB).

A avaliação é do deputado federal Vander Loubet (PT). Para ele, somente uma grande diferença em favor de Puccinelli poderia juntar os dois partidos no Estado.

“A única situação possível para uma aliança destas só aconteceria no ano que vem, caso o Zeca tenha uma distância muito grande do André no número de intenções de votos”, afirmou.

Vander lembrou que Mato Grosso do Sul integra o grupo de oito Estados em que a aliança entre PMDB e PT é quase inviável, devido a um histórico de lutas acirradas.

De acordo com Vander, o PT quer aguardar até abril do ano que vem para ver as condições políticas de Zeca para a disputa, a serem apontadas por pesquisas de opinião.

Entretanto, à imprensa, Zeca diz que lutará até o fim para viabilizar sua candidatura. Ele está, inclusive, percorrendo o interior do Estado, em busca de apoio político para o projeto.

quarta-feira, 27 de maio de 2009

Dagoberto assume dia 1º de agosto liderança do PDT



Dagoberto assume liderança do PDT


Fernanda França


O deputado federal Dagoberto Nogueira Filho assume no dia 1º de agosto a liderança do partido na Câmara. Ele ficará no cargo até o início de fevereiro de 2010.

Tudo foi feito por meio de um acordo com o atual líder do partido, Brizola Neto (RJ). Ele ficaria no comando da bancada até o meio do ano, e Dagoberto assumiria o posto a partir de então.

Para Dagoberto, passar a ser líder do partido, ou seja, de 25 parlamentares, será muito importante politicamente para Mato Grosso do Sul.

“Passamos a ter direito de decidir sobre a pauta do dia, podemos usar a palavra em plenário, ou seja, é um cargo muito forte. Com esta força, acho que podemos trazer muito mais coisas para o Estado”, opinou, lembrando que tudo que é votado em plenário passa por um acordo de líderes.

De acordo com Dagoberto, as principais discussões durante sua gestão como líder devem girar em torno das reformas Política e Tributária, além do Orçamento Geral da União para 2010.

“Acho que como líder podemos ajudar nessa discussão, já que Mato Grosso do Sul e outros estados da região Centro-Oeste ficariam muito prejudicados se a reforma tributária fosse aprovada da forma em que está”, declarou, enfatizando que o veto à concessão de incentivos ficais é um dos principais entraves para o Estado.

terça-feira, 26 de maio de 2009

Zeca e Delcidio vão se encontrar em evento em Aquidauana


(Foto: Arquivo TV Morena)

Aquidauana recebe nos dias 29 e 30 de maio o Seminário Regional do PT/MS.

O objetivo deste que será o 3º Seminário de cinco previstos na agenda do partido, é reunir militantes e lideranças políticas dos 14 municípios que fazem parte das regiões do Pantanal e Sudoeste do Estado para discutir política e organização partidária.

Estão incluídos nas duas regiões, os municípios de Dois Irmãos do Buriti, Anastácio, Bela Vista, Caracol, Porto Murtinho, Jardim, Guia Lopes da Laguna, Nioaque, Bodoquena, Bonito, Miranda, Corumbá, Ladário além do município sede, Aquidauana.

A expectativa é que cerca de trezentas pessoas participem da cerimônia de abertura marcada para as 19 horas, da sexta-feira (29.05), na
Câmara de Vereadores que fica na Praça da Nossa Senhora da Conceição no Centro de Aquidauana.

De acordo com a organização do evento, está confirmada a presença do presidente do PT/MS e Deputado Estadual, Amarildo Cruz, o
vice-presidente da sigla, Ordalino Martins, os prefeitos, vices prefeitos, vereadores da região e a militância petista, a bancada
federal e estadual e o senador, Delcídio do Amaral, ex-governador Zeca do PT além dos secretários do Diretório Regional do PT e dos setoriais do partido.

No sábado (30.05), as 8 horas as atividades acontecem na Escola Municipal Rotary Clube, na rua Quintino Bocaiúva, no Bairro Guanandi.
A manhã será de análise de conjuntura nacional e estadual e os trabalhos em grupo com os filiados do PT.

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Oito partidos nanicos aderem a fórum para debater o MS

Edivaldo Bitencourt


O Fórum MS em Debate, lançado pelo PV, PMN e PCdoB, realizou a primeira reunião na manhã de hoje no plenarinho da Câmara Municipal de Campo Grande. O movimento formado para debater a realidade e projetos para o Estado, segundo os organizadores, conta com a adesão de oito partidos nanicos.

Além dos três idealizadores, a proposta teve a adesão formal de mais cinco siglas: PISC, PTdoB, PTC, PTN e PRP. Também participaram da reunião o Sindicato dos Ferroviários e a UJS (União da Juventude Socialista).

Segundo o presidente regional do PV e vereador em Campo Grande, Marcelo Bluma, o encontro foi positivo. Eles definiram a coordenação do fórum. Cada partido e entidade indicaram um representante para comandar os trabalhos.

A coordenação fará uma nova reunião para definir o cronograma de trabalhos. O objetivo é realizar palestras e seminários em todas as regiões do Estado para debater a realidade econômica, social e ambiental de Mato Grosso do Sul.

sexta-feira, 22 de maio de 2009

Delcídio nega acordo com Puccinelli

O senador Delcídio do Amaral (PT) disse hoje que não teve qualquer conversa com o governador André Puccinelli (PMDB) sobre um eventual acordo com vistas às eleições de 2010 e 2014.

Nesta semana, o deputado petista Pedro Kemp relatou que o Puccinelli já teria sugerido apoiar o senador na disputa pelo governo em 2014, em troca de apoio no próximo ano. "Não, isso nunca foi conversado. Não houve nenhuma conversa nesse sentido, nunca houve conversa alguma", diz.

Na avaliação de Kemp, a atitude de Puccinelli seria uma demonstração de que ele quer evitar um embate com o PT nas próximas eleições. "O André já falou para ele, você me apóia agora que eu te apoio depois", relatou o parlamentar.

Delcídio também não aceita tratar da hipótese de uma proposta desse teor. "O importante agora é a gente junto o PT, que tem que estar unido. Agora, a prioridade é o partido, depois a gente discute candidaturas", afirma. O senador diz ainda que não é momento de pensar na composição de uma eventual aliança com o PMDB para 2010.

"Vou repetir as palavras do presidente Lula: vamos aguardar para ver o movimento do PMDB nacional", diz. Ele defende que o PT é um partido vivo e está aproveitando o momento para se fortalecer.

A expectativa de líderes do PT, Delcídio incluído, é que até o fim deste mês o partido encerre as conversas sobre o Processo de Eleições Direitas (PED) e construa o consenso em torno de um nome. Correntes como a Construindo um Novo Brasil – a qual o ex-governador Zeca do PT é ligado – e a Articulação de Esquerda – de Pedro Kemp – já se manifestaram contra o nome do deputado estadual Amarildo Cruz, atual presidente regional do PT.

Ambas correntes desejam um presidente que não vá disputar eleição no próximo ano e, por isso, rejeitam o nome de Amarildo. Delcídio, por outro lado, descarta apresentar outro nome à disputa pela reeleição. "Nosso nome é o Amarildo. Ele tem o meu apoio, do meu time, do grupo do Biffi, do João Grandão, do Teruel", relaciona. Segundo o senador, o grupo nem discute outro nome para a presidência do partido. Amanhã, Delcídio vai a Dourados, Caarapó e Laguna Caarapá, onde faz visitas, inaugura obras, encontra prefeitos e se reúne com militantes e dirigentes do partido.

Fonte: Midiamax

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Vander acredita que proposta é ‘meio caminho da traição’

Midamax

A proposta que o governador André Puccinelli (PMDB) teria feito ao senador Delcídio do Amaral (PT), de apoiá-lo em 2014 em troca de apoio no ano que vem é “meio caminho para a traição”, na avaliação do deputado federal Vander Loubet (PT). Ele disse que nunca ouviu falar nessa proposta e a considera absurda.
“Primeiro ele tem que ver com o povo. Não chegou nem em 2010 ainda e o PT não faz esse tipo de acordo”, afirma Loubet. Ele lembra ainda que o próprio PMDB tem candidatos naturais ao governo do Estado em 2014, como o prefeito de Campo Grande, Nelson Trad Filho. “Acho que o quadro não está favorável para ele passar 2010 com tanta facilidade”, diz.

O parlamentar petista acredita ainda que é mais seguro para o senador Delcídio manter o que vem fazendo: conversando com o ex-governador Zeca do PT, aparando as arestas para uma candidatura em que possam estar os dois como candidatos, ao senado e ao governo, respectivamente.

“Delcidio está cada vez mais seguro de que Zeca é candidato a governador e não a senador”, avalia. Para ele, no momento, o mais importante é superar as diferenças intrapartidárias, as quais ele acredita ocorrer em breve. “É questão de dias para achar um nome de consenso”, explica.

Hoje, mais uma corrente interna do PT se manifestou contra a reeleição de Amarildo Cruz. A Articulação de Esquerda, encabeçada por Pedro Kemp, também declarou preferência a um candidato que não esteja, em 2010, envolvido com campanha. “Já disse pessoalmente ao Amarildo que nós preferimos uma pessoa que não vá disputar as eleições”, disse Kemp.

Para Loubet, não há clima hoje para apoiar novamente o nome de Amarildo, pois ele não se portou como magistrado no período à frente do partido. “Na presidência ele tem que se comportar assim, o importante é que ele represente o partido, não interessa se é ligado a beltrano ou fulano”.

terça-feira, 19 de maio de 2009

Segundo Kemp, Zeca está impressionado com apoio popular

Aline dos Santos e Paulo Fernandes
Em ritmo de campanha, o ex-governador Zeca do PT se mostra impressionado com a receptividade à sua candidatura e com o desgaste do governador André Puccinelli (PMDB). A análise é do deputado estadual Pedro Kemp (PT), que se reuniu, ontem, com o ex-governador. Pelas ruas de Campo Grande, é possível avistar veículos com adesivos a favor da candidatura petista.

Segundo Kemp, Zeca do PT considera remota a aliança entre o PT e o PMDB. Enquanto os petistas afirmam que manterão o compromisso da candidatura própria, Puccinelli acena com a aliança em apoio à ministra Dilma Rousseff, que deve disputar a presidência pelo PT.

Ontem, em entrevista ao Campo Grande News, Zeca salientou que acredita no acordo com a outra principal liderança do PT, o senador Delcídio Amaral. Ele afirmou que está disposto a lançar Delcídio para governador em 2014. “Para mostrar tal a minha disposição de reparar os erros e fazer o entendimento. Não tenho vaidade”.

Nesta semana, o ex-governador cumpre agenda na região do Bolsão, com visitas a Costa Rica, Chapadão do Sul e Camapuã.

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Zeca do PT descarta Senado e diz que quer ser governador

Midiamax

"Topo para ser governador. Não quero ser outra coisa”. Com esta afirmação, o ex-governador Zeca do PT rebate a possibilidade de desistir de ser candidato ao governo para ser acomodado em uma aliança entre petistas e o PMDB.

Segundo o jornal Correio do Estado, o presidente Lula pressiona para que o governador André Puccinelli (PMDB) ceda as duas vagas para o Senado. Uma seria destinada ao senador Delcídio Amaral (PT) e a segunda serviria para tirar Zeca da disputa e efetuar uma aliança em que Puccinelli, que disputará a reeleição, e a ministra Dilma Roussef, virtual candidata do PT à presidência, compartilhem o mesmo palanque em 2010.

“Não quero ser senador. É normal que o Lula pense nisso, mas precisa ver a realidade local”, salienta Zeca.

Depois de, junto com Delcídio, protagonizar um racha dentro do PT, Zeca adota tom conciliador. No último sábado, ele afirmou que está disposto a lançar Delcídio para governador em 2014. “Para mostrar tal a minha disposição de reparar os erros e fazer o entendimento. Não tenho vaidade”.

O ex-governador frisa que o projeto eleitoral para que o PT dispute o governo está cada vez “mais consolidado”. Nesta semana, com agenda típica de candidato, o ex-governador visita a região do Bolsão. “Na quinta-feira, vou a Costa Rica, Chapadão e Camapuã”. Na sexta-feira, Zeca retorna a Campo Grande para participar da abertura do seminário da Articulação de Esquerda.

domingo, 17 de maio de 2009

Congresso do PPS discute rumo do partido na capital

Jeffeson da Luz

Logo mais, às 9h30, tem início o 16º Congresso Municipal do PPS Campo Grande, durante o qual serão discutidas a direção e posição política para o partido na capital. “Será elaborado um documento tese de conduta política e também será realizada a eleição da direção municipal”, disse Ivan Neiva Júnior, secretário-geral do PPS em Campo Grande.

Contudo, a parte da reunião mais agitada deve ser a discussão da criação do Bloco Reformista Democrático, do qual também participam o PSDB e o DEM. A intenção deste grupo é fazer frente à candidatura a Presidência da República de Dilma Rousseff (PT).

No Estado tal discussão ainda é bastante delicada, pois o governador do Estado, André Puccinelli (PMDB), que sempre fez alianças com este três partidos, agora se coloca a disposição do PT para uma aliança em 2010.

A secretária-geral do PPS em Mato Grosso do Sul, Luiza Ribeiro, já adiantou que, se PMDB se coligar com o PT, seu partido irá lançar outra candidatura, e o nome mais contato, até o memento, é o da senadora Marisa Serrano (PSDB).

A previsão é de que o Congresso termine às 14h. Foram convidados para participar do evento os deputados estaduais Rinaldo Modesto e Reinaldo Azambuja, ambos do PSDB, e o vice-governador Murilo Zauith (DEM).

sábado, 16 de maio de 2009

Nem pedido de Lula impede candidatura de Zeca ao governo

Midiamax

Nem mesmo um pedido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve impedir que o ex-governador Zeca do PT seja candidato ao governo do Estado em 2010. Uma candidatura petista, segundo ele, é desejo não só da militância, mas da população, que anseia pelo retorno de outro estilo de governo.

Zeca participou na manhã de hoje de um encontro da corrente a que pertence, a Construindo Novo Brasil (CNB), ao lado de outras lideranças do partido, como os deputados Paulo Duarte (estadual) e Vander Loubet (federal), e o prefeito de Corumbá Ruiter Cunha. O ex-governador disse aos militantes presentes que as pessoas esperam pela volta do PT, diagnóstico que ele tem feito em viagens ao interior. Nas últimas quatro semanas, Zeca visitou 38 municípios das regiões Sul, do Pantanal, do Norte e da Grande Dourados.

Ele ressalta, no entanto, que o momento é de preparação para a discussão eleitoral. Seguindo o que pediu o presidente Lula aos petistas na viagem inaugural do Trem do Pantanal, Zeca diz que agora o mais importante é devolver a paz ao PT e, nesse sentido, diz haver muita disposição em apaziguar ânimos. Ele chegou a dizer que se o senador Delcídio do Amaral quiser “hoje sento assino um acordo”.

Nos últimos meses, após um longo período de animosidade, lideranças ligadas ao senador e ao ex-governador buscam a possibilidade de reaproximar dois dos principais nomes do partido. Zeca ainda disse ontem que se o PT ficou “muito esgarçado”, ele próprio tem responsabilidade nisso. “Muito pelo meu comportamento, que eu quero corrigir”, disse.

Nas próximas semanas, o ex-governador deve visitar mais 20 cidades, onde tem participado de encontros com o partido e com antigos aliados. Aos militantes, ele tem dito que o partido não pode mais ser apenas cabo eleitoral, lembrado apenas no período de disputa. Aos aliados, ele tem lembrado das generosas participações em seu governo.

Zeca relatou ainda que tem conversado, além do PDT, partido com maior proximidade da sigla petista hoje, com PTB, PR, PP, PCdoB, PMN e PSL. “Eles [os partidos] tem as duas experiências, tiveram espaços generosos no nosso governo. Posso dizer que eles foram usados para ganhar eleição. Nós ganhamos juntos e continuamos juntos”, afirmou.

Ontem, durante encontro do diretório estadual do PTB, o senador Delcidio do Amaral sinalizou para uma posição de composição entre petebistas, petistas e pedetistas.

sexta-feira, 15 de maio de 2009

MS: Pedrossian se filia amanhã ao PTB

O ex-governador Pedro Pedrossian confirmou nesta manhã que vai se filiar amanhã ao PTB. O partido agora iniciará os trabalhos para que ele saia candidato ao governo do Estado em 2010.

O presidente regional do partido, Ivan Louzada, confirmou há pouco, ao Campo Grande News, que também assinarão ficha de adesão ao partido o ex-deputado federal Pedro Pedrossian Filho (Pepe), a esposa do ex-governador, Maria Aparecida Pedrossian e a filha, Rosa Pedrossian. Todos estão filiados atualmente ao PMN.

O PTB também está trabalhando para filiar o ex-prefeito de Campo Grande, Levy Dias, com o objetivo de formar uma chama competitiva nas eleições do ano que vem.

Entretanto, Levy pediu um prazo de 50 dias para convencer seu grupo político a mudar de partido. Hoje, ele está filiado ao PMDB.

Ivan Louzada esteve nesta manhã reunido com Pedro Pedrossian, entre as 7h e às 8h30, quando recebeu a confirmação. A filiação acontecerá amanhã, na Câmara de Vereadores da Capital, durante encontro do PTB, que contará com a presença do ex-deputado federal e presidente nacional da legenda, Roberto Jefferson.

A presença do ex-presidente da República, Fernando Collor de Melo, chegou a ser cogitada, mas até agora não há confirmação de sua participação no evento.

Cenário – A partir da confirmação da candidatura de Pedro Pedrossian ao governo do Estado, o cenário político pode mudar completamente em Mato Grosso do Sul.

Isso porque o PSDB também pode lançar candidatura própria, caso o governador André Puccinelli (PMDB) se alie ao PT em 2010 e apóie a ministra Dilma Roussef (Casa Civil) para presidente.

Se isso ocorrer, a senadora tucana Marisa Serrano pode mais uma vez concorrer ao Parque dos Poderes. Entretanto, nos bastidores, comenta-se que o presidente regional do PSDB, deputado estadual Reinaldo Azambuja, é o nome do partido para a disputa.

Há também a possibilidade de o Partido dos Trabalhadores ter candidato próprio. Neste caso, o nome mais cotado é o do ex-governador Zeca do PT.

Se tudo isso se confirmar, ficam praticamente nulas as chances de André Puccinelli ser candidato único no ano que vem.

Fonte: campo grande news

quinta-feira, 14 de maio de 2009

PARTIDO TRABALHISTA BRASILEIRO (PTB)




Partido político de âmbito nacional fundado no Rio de Janeiro, então Distrito Federal, no dia 15 de maio de 1945, e extinto em outubro de 1965 em decorrência da aplicação do Ato Institucional nº. 2.

Fundação

Com o aprofundamento da crise do Estado Novo e o início do processo de redemocratização do país, abriu-se um espaço para o surgimento de novos partidos políticos. Nessas circunstâncias, a partir da promulgação do Ato Adicional nº. 9, em 28 de fevereiro de 1945, determinando que no prazo de 90 dias seria baixado um decreto fixando a data das próximas eleições presidenciais, estaduais e municipais, começou-se a articular a criação do Partido Trabalhista Brasileiro sob a inspiração do próprio presidente Getúlio Vargas.

Segundo Alzira Vargas do Amaral Peixoto, o PTB, na concepção de Vargas, "destinava-se a ser um anteparo entre os verdadeiros trabalhadores e o Partido Comunista - que tinha então voltado à legalidade. Os trabalhadores não se filiariam ao PSD [Partido Social Democrático] nem à UDN [União Democrática Nacional]. Iriam com mais facilidade engrossar os quadros do comunismo. O PTB, sendo dos operários, um veículo para que eles possam expressar seus anseios e suas necessidades, servirá ao mesmo tempo de freio contra o comunismo e de acicate para o PSD ".

Interpretação semelhante para a criação do PTB foi dada por Hélio Silva, ao afirmar que o objetivo do partido era atrair camadas populares, principalmente nos grandes centros urbanos, mobilizadas pela obra social e trabalhista do Estado Novo, e também pela imagem pública de Vargas. Maria Vitória Benevides também afirmou que o PTB surgiu como uma tentativa de aglutinar as novas forças sociais, nascidas do impulso econômico pela industrialização,visando atingir fundamentalmente os operários urbanos frente à ameaça que constituia a influencia do Partido Comunista, nao apenas sobre a massa trabalhadora desorganizada, mas principalmente sobre os sindicatos.

O veículo primordial para a organização do partido foi o Ministério do Trabalho. O titular da pasta em 1945, Alexandre Marcondes Filho, foi um dos seus principais organizadores, juntamente com José de Segadas Viana, Paulo Baeta Neves e outros igualmente ligados ao ministério e aos sindicatos. O partido tinha como base os sindicatos controlados pelo Ministério do Trabalho e utilizava-se do prestígio adquirido por Vargas graças à legislação social e trabalhista do Estado Novo para atrair as camadas populares, principalmente urbanas, para a sua legenda.

Ao lado desses grupos vinculados à estrutura de poder, incorporaram-se ao PTB correntes de orientação mais doutrinária, sob a liderança do gaúcho Alberto Pasqualini, que tinham uma perspectiva reformista influenciada pelo trabalhismo inglês. Pasqualini, que participou ativamente na elaboração do programa do PTB, publicou inúmeros trabalhos com o objetivo de divulgar as idéias básicas do trabalhismo.

Ainda assim, a formação do PTB enfrentou grandes dificuldades. Segundo depoimento de José Gomes Talarico, o partido não conseguiu apresentar o número de assinaturas de eleitores necessário para a obtenção do registro junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Às vésperas do prazo final para a concessão do registro, apesar do esforço feito no Rio de Janeiro, São Paulo e no estado do Rio, faltavam ainda entre sete e oito mil assinaturas. A solução encontrada para esse problema foi a utilização, por Edmundo Barreto Pinto, então secretário do presidente do TSE, Frederico de Barros Barreto, de folhas de papel almaço assinadas, pertencentes ao pedido de registro do PSD.

Nos meses seguintes, com o surgimento do "queremismo", movimento popular que tinha como objetivo lutar pela permanência de Vargas na presidência da República através da convocação de uma assembléia nacional constituinte, a organização do PTB ganhou nova força. Se, por um lado, o queremismo se fortaleceu com o apoio de políticos vinculados ao trabalhismo, que encampariam a tese da "Constituinte com Getúlio", a mobilização trazida por esse movimento proporcionou uma grande expansão para o PTB e teve grande influência na fixação da política do novo partido, constituindo-se os queremistas em pioneiros de sua organização.

Mesmo assim o PTB não conseguiu se organizar em todos os estados e, nas eleições de dezembro de 1945, iria apresentar candidatos, em apenas 14 unidades da Federação, enquanto a UDN, o PSD e o Partido Comunista Brasileiro (PCB) concorreriam às eleições em todas as unidades.

Programa

A primeira convenção nacional do PTB realizou-se em 14 de setembro de 1945, no Rio de Janeiro. Nessa ocasião foi eleita sua comissão executiva nacional, cujo presidente era Paulo Baeta Neves e cujo presidente de honra era Getúlio Vargas. Nessa convenção foi também lançado o programa do PTB, que era composto de 27 pontos e defendia sobretudo: 1) o reexame da Constituição sem que fossem reduzidos os direitos por ela assegurados aos trabalhadores; 2) o amparo da legislação aos trabalhadores rurais e também aos trabalhadores das autarquias e servidores públicos quando seus direitos fossem inferiores aos dos trabalhadores nas empresas privadas; 3) a criação de órgãos paritários da Justiça do Trabalho em todos os grandes centros trabalhistas do país, assegurando-se um rápido andamento nos processos; 4) a ampliação da representação das classes sem preponderância de qualquer delas, em todos os órgãos que interessassem ao capital e ao trabalho; 5) a planificação econômica atingindo todos os setores e visando, por meio da orientação, intervenção ou gestão do Estado, que a produção do país atendesse às necessidades internas; 6) a melhor distribuição de riqueza, reconhecido ao capital o direito a um lucro com limite razoável; 7) a extinção dos latifúndios improdutivos, assegurando-se possibilidade de posse da terra a todos os que quisessem trabalhá-la, e 8) o direito de greve pacífica e a distinção entre greve legal e ilegal.

Fonte: FGV

sábado, 2 de maio de 2009

PSB inicia articulações para eleições 2010

Da assessoria

O PSB de Mato Grosso do Sul já está se articulando para as eleições de 2010. Segundo informou o presidente regional da sigla, Sérgio Assis, a cúpula do partido tem visitado os diretórios do interior auxiliando na organização das executivas.

“Precisamos estar preparados para o processo eleitoral do ano que vem. No ano Em 2008 tivemos um excelente desempenho com um crescimento recorde em número de vereadores eleitos, além de termos conseguido eleger dois prefeitos e dois vices. Agora em 2010 queremos fazer melhor. Nossa intenção é eleger deputados estaduais, federais e apoiarmos um bom nome ao Governo do Estado e ao Senado. Quanto à presidência da republica seguiremos a posição do partido em nível nacional”, destacou Assis.

Outra preocupação do partido é quanto à formação política dos filiados e pretensos candidatos. Para as lideranças socialistas do Estado, uma agremiação partidária precisa ter ideologia e é preciso mostrar que o PSB não é um partido qualquer.

“Nós participamos ativamente do processo de democratização deste país, temos 44 anos de trajetória política, portanto temos bagagem histórica. Nossos filiados podem desfrutar de um partido que não é apenas um cabide de candidatos e sim um lado da política bem definido e certo de seus ideais para a nossa nação.

A fundação João Mangabeira forma e conscientiza nossa militância sobre o socialismo e as práticas políticas, tem como meta colocar na agenda política nacional a discussão sobre o socialismo no Brasil de hoje. Possuímos também a primeira TV On Line partidária – Escola de Formação Política Miguel Arraes, onde a população pode ter acesso a formação e capacitação sobre política, inclusive com certificação. Ou seja o PSB é um partido super estruturado nacionalmente e os sul-mato-grossenses estão começando a optar por um partido diferente que acredita na força de sua gente.

Os interessados se filiar devem ligar no 3029-1040 ou se dirigir a Rua Eduardo Santos Pereira, 1.219, Centro”, finalizou Sérgio Assis, acrescentando que o endereço do PSB na internet é: www.psbnacional.org.br e www.tvjoaomangabeira.com.br

Dourado News