terça-feira, 8 de dezembro de 2009

PT espera que Dilma remarque visita para início de 2010

Fernanda França
Arquivo


Amarildo espera presença de Dilma no Estado no ano que vem

O PT de Mato Grosso do Sul espera que a ministra Dilma Roussef (Casa Civil), pré-candidata a presidente da República, remarque para o início de 2010 visita ao Estado.

Ela viria a Campo Grande na próxima sexta-feira, para participar de grande ato político do partido, quando serão lançadas as candidaturas de Zeca do PT ao governo e Delcídio ao Senado, mas cancelou a visita, porque vai viajar para a Dinamarca, em missão oficial.

O evento está mantido para as 18h30 da sexta-feira, na seleta, que fica
na Rua Pedro Celestino, 3.283, Bairro São Francisco.

“Estamos tentando agendar para o inicio do próximo ano a vinda da ministra à Capital, ela sabe que esse ato tem de fundo o fortalecimento da nossa candidatura em Mato Grosso do Sul”, enfatizou.

Na prática, as principais lideranças do PT estão tentando minimizar o cancelamento da agenda de Dilma no Estado. Mas o fato é que sua ausência deixou o governador André Puccinelli (PMDB) aliviado.

Isso porque a presença de Dilma fortaleceria a candidatura de Zeca e afastaria de uma vez por todas os boatos de que o PT desistirá de ter candidato próprio em 2010.

Segundo Amarildo, mesmo sem a presença de Dilma, os militantes podem esperar uma festa bonita e afirma que a classe política vai se surpreender com o apoio que o PT vem recebendo no Estado.

“Muita gente vai se surpreender com a quantidade de adesão que estamos recebendo. Vai ser um momento especial para fechar o ano bem”, detalhou Amarildo.

Ruralista – Amarildo disse que o PT não está sendo radical na busca de um produtor rural para ser vice de Zeca, mas que a classe ruralista pode ter muito a acrescentar no projeto.

“Não é necessariamente um produtor, tem que ser alguém que venha acrescentar nossa chapa. Os produtores, claro, têm um trabalho forte em Mato Grosso do Sul, mas tem que ser alguém compromissado com esse projeto”, explicou.

Ele lembrou que a classe não costumava votar no PT, mas que agora este cenário está mudando.

“Muito produtor tradicionalmente não votava no PT, mas hoje percebe que nosso projeto é mais justo, mais humano, distributivo”, declarou.

Durante entrevista ao programa Tribuna Livre, da FM Capital, Amarildo finalizou afirmando que não há mais nenhuma expectativa do PT regional de se aliar ao PMDB.

“Não, não existe mais essa possibilidade, ninguém espera isso, há um convencimento total que o melhor projeto para o PT é a nossa candidatura própria”, afirmou.

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