João Prestes e Valdelice Bonifácio
Os discursos das principais lideranças do PMDB durante a convenção de hoje pela manhã, no espaço Ondara, indicaram o rumo da campanha política do ano que vem. Foram frases de efeito contra o PT e conclamando a população a não permitir a “volta ao passado”. O secretário de Habitação, Carlos Marun, classificou de “descalabro” os oito anos da administração petista.
“Dá para comparar os oito anos do governo anterior com os três do André. O PT fez uma esculhambação, foi incompetente ao deixar escolas ruins, os soldados hoje têm farda”, disse Marun. “Escolham os que pensam que Mato Grosso do Sul não tem memória, foram oito anos de descalabro, vergonha, sem governo. Vamos enfrentar do jeito que eles vierem”, completou.
O ex-governador Wilson Barbosa Martins reforçou a tese. “Não podemos permitir o retorno de alguns candidatos que se apresentem na expectativa de que o povo se esqueceu do governo passado. O PMDB tem dupla responsabilidade: de reeleger o André e impedir a volta do PT ao poder”, afirmou, dizendo-se ansioso pelas próximas eleições. “Entre erros e acertos o PMDB tem prestado importante serviço ao Brasil.”
Coube ao deputado federal e pré-candidato ao Senado Waldemir Moka soltar o grito de guerra: “Pode vir quem quiser que nós vamos ganhar no primeiro turno.” O recado pode ter como destinatário o PT, que ontem à noite lançou as pré-candidaturas de Zeca ao governo, Delcídio e Dagoberto (PDT) ao Senado, como a aliados que estejam planejando algum ato de rebeldia.
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