segunda-feira, 29 de março de 2010

Presidente do PT/MS diz que tendência zequista no PTB é forte

Midiamax
Valdelice Bonifácio

O presidente regional do PT, Marcus Garcia, informou hoje que a legenda ainda aguarda a resposta do PTB sobre o convite para indicar o vice na chapa de Zeca do PT que concorrerá ao governo do Estado nas eleições de outubro. O chamado para a aliança foi feito pelo próprio Zeca e por dirigentes petistas neste mês. Apesar do assédio do PMDB que também quer o PTB como aliado, Marcus avalia que o PT tem chances. “Tem muita gente no PTB que prefere o Zeca”, analisa.

Na semana que vem, a cúpula do PTB ouvirá a proposta do governador André Puccinelli (PMDB) sobre a possibilidade de integrar o leque de alianças dele. Aliás, nesta semana, André foi flagrado pelo Midiamax em companhia do suplente do senador Delcídio do Amaral, Antônio João Hugo Rodrigues, que é filiado ao PTB. Houve quem fizesse a leitura que tal encontro só demonstrava que André e PTB estavam prestes a fechar uma aliança.

Porém, Marcus Garcia, diz que tal fato não é suficiente para crer que uma aliança se estabeleceu. “Nós do PT estamos conversando com direção do PTB. Aliás, este fato [encontro entre André e Antônio João] nem concretiza qualquer aspecto político”, afirma.

Internamente, o PTB avalia que pode até colocar em votação entre os membros da Executiva a escolha entre André e Zeca. “Eu não saberia dizer que tendência é mais forte no PTB, mas eu sei que tem muita gente lá que prefere o PT”, ressalta Marcus Garcia.

O petista considera que o PTB é um partido importante para a composição de Zeca, mas garante que há outras opções. “Nós oferecemos a vice ao PTB, mas não fechamos questão com quem quer que seja. Se o PTB não vier, o PDT pode indicar o vice, independente de já ter uma vaga ao Senado. Além disso, temos outras alianças em vista como PSB, PMN e PC do B”, disse.

quinta-feira, 18 de março de 2010

Zeca do PT não vai à Expogrande para não constranger Dilma

Midiamax
Valdelice Bonifácio

Providencialmente, o ex-governador Zeca do PT não estará em Campo Grande na noite de hoje, quando a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, desembarca na Capital. Ele cumpre agenda na região do Vale do Ivinhema, ao lado de lideranças petistas. Pré-candidata do PT à presidência da República, a ministra desembarca por volta das 17 horas na Base Aérea de Campo Grande. Ela será recepcionada pelo governador André Puccinelli (PMDB), maior adversário de Zeca do PT, e por autoridades locais.

Dilma fará visita à 72ª Expogrande, uma das maiores feiras agropecuárias do País. “Sem a minha presença, ela ficará mais à vontade. Não quero causar constrangimentos. Neste momento, isso não ajuda em nada (...) . É um evento vinculado a autoridades, e eu não sou mais autoridade”, disse.

O ex-governador adiantou já ter informado à assessoria da ministra que não estará com ela na visita. A decisão de Zeca, de viajar para o interior enquanto Dilma vem à Capital, evita um novo encontro entre ele e André Puccinelli, publicamente.

Em fevereiro, ele já provocara tal situação, ao participar da inauguração do complexo industrial da Fibria/International Paper, em Três Lagoas.

Na ocasião, o petista disputou a atenção do presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva com o governador.

Ocorre que, desta vez, quem estará na Capital é a pré-candidata à presidência pelo PT, que gostaria de ter dois palanques em MS: o de André e o de Zeca.

Ontem, André disse não acreditar que haveria espaço para conversar sobre política com Dilma. Porém, ele esclarece que, se ela quiser, não se furtará ao diálogo sobre qualquer assunto. O palanque de André também é pretendido pelo PSDB, que quer o apoio dele para o governador de São Paulo, o tucano José Serra. Contudo, André só pretende anunciar sua decisão sobre alianças em maio.

quarta-feira, 17 de março de 2010

Zeca é candidato e tem encontro com Dilma, diz Deputado Vander Loubet


MIDIAMAX

Jacqueline Lopes

O deputado federal Vander Loubet (PT) afirma que a candidatura do ex-governador Zeca do PT é irreversível. Segundo o parlamentar, Zeca está em Brasília e hoje à tarde tem audiência com a ministra Dilma Rousseff, pré-candidata do PT à Presidência.

Vander acrescentou que a candidatura do ex-governador Zeca interessa a todos os setores do PT, a despeito de diferenças de opiniões.

"Eles vão conversar sobre a campanha. Para o PT nacional, Mato Grosso do Sul já está consolidado e não há negociação [entre PT e PMDB]. No Estado, o Marquinho [presidente regional do PT] já começou com o GTE (Grupos de Trabalhos) e mesmo com as divergências, a candidatura do Zeca é interesse de todos dentro do PT".

Otimista, Loubet frisa que pesquisas trazem o PT com 35% ou 38% das intenções de voto, ou seja, no mesmo patamar que esteve na eleição passada, que elegeu o senador Delcídio do Amaral. Sobre as divergências entre os grupos do ex-governador e do senador Delcídio, Loubet considera normais, mas reafirma que a candidatura de Zeca é importante para todos dentro da sigla em Mato Grosso do Sul.

Bastidores

O deputado federal Vander Loubet (PT) disse hoje ao Midiamax que a informação dos bastidores da capital federal é de que o PMDB em Mato Grosso do Sul apoie nessa eleição o candidato tucano pré-candidato à Presidência, José Serra, governador de São Paulo. "A tendência do André [governador André Puccinelli] é apoiar o Serra".

Já o prefeito de Campo Grande, Nelson Trad Filho (PMDB), segundo Loubet, está afinadíssimo com a pré-candidatura da petista Dilma Roussef, ministra-chefe da Casa Civil. "O Nelsinho está firme com a Dilma", frisa o deputado petista.

Loubet, conhecido como estrategista da sigla, afirma que a possibilidade de Puccinelli fazer um segundo palanque para a pré-candidata petista à Presidência, Dilma Roussef, não incomoda o PT. Embora, ele considerar esta possibilidade remota.

(Matéria editada para acréscimo de informações)

terça-feira, 16 de março de 2010

A presidenciável Dilma Rousseff não poderia vir a MS em um momento mais feliz, para ela, diz colunista Lauro Jardim, da revista Veja

CGNEWS - Jogo Aberto)

Momento Oportuno


A presidenciável Dilma Rousseff não poderia vir a MS em um momento mais feliz, para ela. O colunista Lauro Jardim, da revista Veja, adiantou que ela vai aparecer com um ponto a frente de José Serra (PSDB) em pesquisa nacional a ser divulgada na quarta-feira. Ela chega na quinta.

Ministro do Pantanal


Delcídio do Amaral (PT) riu ao ser questionado sobre eventual indicação de seu nome para o Ministério de Minas e Energia, a partir da vitória da companheira Dilma para presidente. “Como diz meu amigo, não me chama que eu vou”, brincou o senador, sabendo que o projeto é bem possível de se concretizar.
Sortudo


O atual suplente de Delcídio, Antônio João Hugo Rodrigues, torce para continuar no posto, e segundo o senador, tem todas as chances, caso a aliança com o PTB se confirme. Se isso não acontecer, outro sortudo vai ter a chance de herdar a vaga.

Casquinha


Apesar de avisar que a agenda de Dilma em Campo Grande vai ser curtinha no dia 18, Delcídio admitiu que a cúpula petista deve aproveitar para acertar alguns ponteiros com a ministra. “Pena né, que vai ser rápido. Mas casquinha a gente sempre tira, não tem conversa”, brincou.
Garantia


O coordenador da Defesa Civil, Sebastião Rayol, tomou um chá de sumiço nos últimos dias, coincidentemente após vistorias no condomínio Cachoeirinha. Não atende o celular e a informação inicial é que ele está de férias. Questionado sobre a possibilidade de mudanças no órgão, o prefeito Nelsinho Trad (PMDB) disse que só vai mexer “estruturalmente”, sem alterações nos cargos.

Terceira Via


Longe dos holofotes, o PSOL se prepara para disputar as eleições de outubro em MS e já conta com “candidatos a candidatos” a senador e a governador. Uma chapa provável conta com o presidente Ney Braga ao governo e Jorge Batista ao Senado. No entanto, eles podem repensar os espaços para tornar viável coligação com PSTU e PCB.
Muito Barulho


Sem ter importância alguma para a maior parte da população, a lei do Dia do Jornalista (7 de abril) virou destaque no site da Câmara Municipal e foi reproduzida também nos informativos eletrônicos do Shopping Campo Grande. O projeto de Paulo Siufi (PMDB), Lídio Lopes (PP) e Grazielle Machado (PR) apenas oficializa no calendário de Campo Grande uma data já celebrada nacionalmente.

Igual mas diferente


A goleada do Comercial no sábado sobre o União por 8 a 0 foi a maior do time no Campeonato Estadual. A última goleada elástica aplicada pela Colorado havia sido em uma situação bem diferente, em abril do ano passado, quando o Saci da Vila escapou “milagrosamente” da Série B ao derrotar o Aquidauanense por 5 a 0, no Morenão.
Sem pressa


Termina no dia 31 o prazo para os secretários-candidatos deixarem as pastas, mas eles não têm pressa. Em entrevista divulgada ontem no site Jovem Sul News, Edson Giroto (Obras e Transporte) disse que fica no cargo até dia 30 ou 31. Carlos Marun (Habitação) afirmou que também fica até o fim do mês.

Escorregadio


Nelsinho permanece arredio quando o assunto é Senado, mesmo com seu nome girando pelos bastidores políticos. Disse que não tem outro objetivo atualmente que não seja administrar Campo Grande. Quando a pergunta é reforçada, diz que isso é coisa a ser resolvida pelo partido.

segunda-feira, 15 de março de 2010

Delcídio admite eleição casada com Moka ao Senado


CGNEWS
Fernanda França
Divulgação

Delcídio faz eleição casada com Moka ao Senado

O senador Delcídio do Amaral (PT-MS) tratou hoje com naturalidade o possível projeto de eleição casada com o deputado federal Waldemir Moka (PMDB) na disputa pelo Senado em outubro deste ano.

O esquema foi citado pela coluna Jogo Aberto no dia 10, com a nota “Dobradinha Vitoriosa”.

O atrelamento das duas candidaturas tem como objetivo usar o prestígio político de Delcídio, que até agora lidera as pesquisas, para eleger Moka ao Senado.

Sondagens para consumo interno mostram que a parceria Moka-Delcídio é vista com bons olhos pela população, que tem mais dificuldades em apoiar a dobradinha Delcídio-Dagoberto Nogueira (PDT).

"É natural que quando você tem uma eleição casada você busque outras composições, não é? Isso é natural. Eu, por exemplo, não estou adiantando nada, estou dizendo que em uma eleição casada, com duas vagas, isso acontece. Eu quando me elegi senador, dobrei com o Ramez (Tebet). Mas a cautela mineira é uma coisa importante", admitiu o senador, que participou hoje, em Campo Grande, da assinatura de contratos na Caixa Econômica Federal.

Segundo o senador, o assunto ainda não faz parte de sua agenda políica.

A idéia do PMDB é mostrar que Moka e Delcídio têm afinidade política, apoiada no ensaio de uma aliança nacional entre os dois partidos.

Na pratica, o PMDB sabe que Delcídio tem feito sua campanha distante de Zeca do PT e que Dagoberto é ligado ao ex-governador.

Recuo - Após a revelação do esquema, líderes do DEM já começam a dizer que Murilo Zauith deveria desistir de disputar o Senado e permanecer como vice-governador.

O deputado estadual Zé Teixeira (DEM) foi o primeiro a apontar o risco de Murilo ser candidato ao Senado, com o governador André Puccinelli apostando todas as fichas em Moka.

A senadora Marisa Serrano (PSDB) foi uma das poucas líderes do BDR (Bloco Democrático Reformista) a apostar na candidatura de Murilo ao Senado.

Hoje, no mesmo evento do qual participou Delcídio, ela disse que o democrata é forte em Dourados e que não é uma boa prática pensar em derrota antes da votação

domingo, 14 de março de 2010

Delcídio apóia bancada e critica condução de alianças

CGNEWS
Edivaldo Bitencourt
Marcelo Victor

Delcídio afirmou que política de alianças deve ser definida dentro do PT
Delcídio afirmou que política de alianças deve ser definida dentro do PT
O senador Delcídio do Amaral (PT) afirmou hoje, ao participar do encontro do grupo do deputado federal Antônio Carlos Biffi (PT), que apóia a bancada do partido, que condenou a forma de condução da política de alianças para as eleições deste ano.

Ele disse que o correto é definir a política de alianças dentro do partido. “O certo é discutir dentro do partido para depois operar fora”, afirmou. O senador ressaltou que a suplência e as alianças devem ser definidas pelos petistas e não por outro aliados.

As críticas ganharam força porque os pedetistas estariam sendo ouvidos na definição de alianças e não os membros do PT, como deputados estaduais e federais. Um dos pontos seria a indicação da ex-primeira-dama Gilda dos Santos, esposa do ex-governador Zeca do PT, para ser suplente a senador do deputado federal Dagoberto Nogueira (PDT).

Marcus Garcia, presidente estadual da sigla, anunciou hoje que as eleições de 2010 serão os pontos principais de encontro da executiva regional na terça-feira. Ele não vê crise na legenda, mas uma discussão “natural”.

Apesar de ter criticado a política de alianças liderada por Zeca do PT, Delcídio fez questão de destacar que não existe briga com o ex-governador. “Não brigo com ninguém”, comentou. Ele disse que a agenda conjunta será definida pelo grupo de trabalho do PT criado para definir as ações da campanha deste ano.

sexta-feira, 12 de março de 2010

Azambuja diz que tucanos não agirão como “gatos malandros”

Midiamax
Valdelice Bonifácio

Presidente regional do PSDB, o deputado estadual Reinaldo Azambuja assegura que se o partido não fechar aliança com o governador André Puccinelli (PMDB), o tucanato de Mato Grosso do Sul entrará de cabeça na candidatura própria ao governo do Estado.

A declaração responde a um questionamento feito pelo Midiamax nesta semana sobre a proximidade entre lideranças do partido e o governador André Puccinelli.

Diferente da senadora Marisa Serrano (PSDB) que demonstra motivação ao falar da candidatura própria, algumas lideranças se entusiasmam mais com a possibilidade de manter a aliança.

“Não vai ter isso de ficar em cima do muro. Quem age assim é gato malandro não é tucano. Se decidirmos pela candidatura própria estaremos todos unidos”, afirmou o parlamentar ao ser perguntado sobre o assunto nesta semana.

Para se aliar a André, o PSDB e os demais membros do BDR (Bloco Democrático Reformista), DEM e PPS, querem que o governador apoie o presidenciável tucano José Serra. Mas, André também foi assediado pelo presidente Lula sobre a possibilidade de apoiar Dilma Rousseff, do PT.

André quer deixar a decisão para maio. Por enquanto, se diz ocupado com as negociações em torno do reajuste salarial dos servidores. O PSDB diz que o prazo de André se esgota assim que José Serra confirmar publicamente sua candidatura à presidência, o que é esperado para a semana que vem.

quarta-feira, 10 de março de 2010

Simone será vice e André espera Lula até 15 de abril


Marta Ferreira
Marcelo Victor
Simone Tebet e o governador André Puccinelli, ao lado de Lula, durante evento em Três Lagoas.

Após meses de especulação, está definido: a prefeita de Três Lagoas, Simone Tebet (PMDB), será a candidata a vice-governadora na chapa encabeçada pelo governador André Puccinelli (PMDB), que tentará este ano a reeleição.

O Campo Grande News apurou que o acordo foi costurado entre o governador André Puccinelli e a prefeita. Assim, se confirma a vontade já manifestada diversas vezes pelo governador, de ter a herdeira política do senador Ramez Tebet como candidata a vice.

Puccinelli, em pelo menos duas oportunidades, declarou que gostaria de ter a prefeita de Três Lagoas formando chapa com ele. Chegou, até, a pedir ao povo da cidade, durante uma solenidade, que “emprestasse” a prefeita para a disputa à reeleição.

Para estar em condições de ser candidata, a prefeita tem prazo até o dia 3 de abril para renunciar ao cargo, para o qual foi reeleita em 2008.

Apoio do PT- Uma outra definição já tomada pelo PMDB é que o partido vai esperar até 15 de abril uma definição do presidente Luís Inácio da Silva sobre para quem vai dar seu apoio no Estado.

O entendimento é que, no plano regional, não há condições de avançar nas conversas com o partido do presidente, o PT, que vai lançar como candidato o rival histórico de Puccinelli, Zeca do PT.

Caso o presidente se mantenha em silêncio sobre o assunto até 15 de abril, o PMDB deve seguir a mesma linha das eleições anteriores, apoiando o candidato do PSDB.

O PMDB também já definiu em relação à disputa ao Senado. Uma vaga já está reservada para o deputado Waldemir Moka (PMDB), como definiram as prévias realizadas domingo. A outra será oferecida ao atual vice-governador, Murilo Zauith, do DEM.

Nessa composição, o PSDB da senadora Marisa Serrano, fica de fora da chapa majoritária.

terça-feira, 9 de março de 2010

Zeca e Delcídio fazem reunião para aparar arestas

Jacqueline Lopes e Paulo Xavier

Para aparar arestas, o ex-governador Zeca do PT e o senador Delcídio do Amaral participaram de reunião nesta manhã na sede do Diretório Regional, disse o presidente do PT Regional, ex-vereador por Paranaíba, Marquinhos Garcia.

Após 1h e meia de debate na sede do PT regional, no Jardim Vilas Boas, em Campo Grande, onde participaram deputados estaduais e federais, os dois principais líderes da sigla demonstraram que não há rusgas, mas apenas divergências de opiniões, conforme disse o deputado federal Vander Loubet.

Zeca do PT saiu rapidamente da reunião, mas Delcídio, que deixou o local em seguida, disse que a candidatura do ex-governador é certa. Ele descartou qualquer tipo de desentendimento com o ex-governador.

Na reunião, eles discutiram as chapas proporcionais para a eleição, que poderá ter na aliança que ainda vai ser fechada, 36 candidatos para deputado estadual e 12 para federal.

segunda-feira, 8 de março de 2010

Zeca recorre à internet para turbinar campanha


Nicanor Coelho, de Dourados

O ex-governador Zeca do PT vai lançar nos próximos dias um site na internet para turbinar sua pré-campanha ao Governo do Estado. O petista pretende construir o seu programa de governo com a participação dos internautas independente dele serem filiado ao PT.

"Queremos a participação de toda a sociedade na elaboração do nosso plano de governo", disse Zeca em Dourados onde participou na noite de sexta-feira de um jantar com ex-peemedebistas que aderiram a sua candidatura.

Zeca disse que o PT não pode ficar atrás e deixar de utilizar os recursos tecnológicos existentes. Na opinião dele além do programa de rádio e televisão os mecanismos modernos de comunicação como a internet e as redes sociais serão amplamente utilizadas neste período pré-convenção.

O ex-governador disse que pretende conseguir o voto do eleitor jovem. Zeca diz que foi em 2002 a última vez que concorrer a um cargo eletivo.

"O eleitor que completa 16 anos em 2010 tinha apenas oito anos de idade em 2002 e já vai participar da escolha do governador e do presidente", disse Zeca lembrando que através da internet sua campanha chegará aos corações e mentes destes eleitores.

Apesar de decidir pelo uso da internet Zeca disse que não abrirá mão do debate em associações, clubes, sindicatos e em qualquer lugar onde for chamado além de reforçar as andanças pelas ruas de todo os municípios do estado.

"Não quero ser apenas um produto da mídia", explicou o petista que tem um plano definido para motivar o eleitor e militante petista a apoiar o seu projeto.

domingo, 7 de março de 2010

Duelo entre Valter e Moka deve levar 10 mil às prévias do PMDB, em Mato Grosso do Sul


Midiamax

Valdelice Bonifácio

A cúpula do PMDB espera que entre oito mil e 10 mil militantes votem nas prévias do partido que serão realizadas amanhã, dia 7, em todo Estado. A sigla escolherá entre o senador Valter Pereira e o deputado federal Waldemir Moka para ser candidato ao Senado na chapa do governador André Puccinelli (PMDB).

O presidente regional do PMDB, Esacheu Nascimento, afirma que em Campo Grande 2,5 mil militantes devem votar. Na verdade, 40 mil filiados estão aptos a votar em todo Estado, mas como o voto não é obrigatório, a estimativa é de que o comparecimento não passe de 25% dos militantes.

Em todos os municípios a votação ocorrerá entre 9 horas e 16 horas nas câmaras de vereadores, as exceções são Campo Grande e Corumbá. Na Capital, a votação será na Escola Estadual Joaquim Murtinho, na Avenida Afonso Pena. Em Corumbá, o local de votação é a Escola João Leite de Barros, na Rua Cabral.

O TRE-MS (Tribunal Regional Eleitoral) cedeu urnas eletrônicas para todas as cidades. Com isso, o resultado deve ser conhecido entre 18 e 19 horas do domingo.

Esacheu deve votar, em Campo Grande, por volta das 9h30. Os candidatos Moka e Valter também votam pela manhã. O primeiro deve votar às 9h30 e o senador às 10h30. Já o governador André Puccinelli deve comparecer às urnas no final da tarde.
Alessandra de Souza

O partido manterá um grupo de apoio trabalhando em regime de plantão na sede da legenda, em Campo Grande, para prestar auxílio à votação e trocar informações com o interior. Na segunda-feira, dia 8, o PMDB deve conceder uma coletiva para anunciar o resultado oficialmente.

sexta-feira, 5 de março de 2010

MS: PSDB aguarda André e decide depois nome para o governo


Marisa diz que PSDB vai esperar "mais um pouquinho" para se definir

Fernanda França
Agência Brasil


A cúpula do PSDB deve mesmo aguardar posicionamento do governador André Puccinelli (PMDB) para se definir politicamente em Mato Grosso do Sul.

Só depois do dia 31 de março, data limite estipulada pelo governador para falar sobre alianças partidárias, os tucanos saberão se continuarão coligados com ele ou se serão obrigados a lançar candidatura própria.

Segundo a senadora Marisa Serrano, o PSDB continua com o projeto de lançar candidato ao governo se Puccinelli apoiar Dilma Roussef para presidente.

Entretanto, o nome a ser lançado só será discutido “lá na frente”. Ela disse que continua à disposição do partido, mas deixa nítido que a preferência dos tucanos é se coligar com Puccinelli.

O mesmo discurso tem o presidente regional do partido, deputado Reinaldo Azambuja. Ele afirma que a aliança com o governador é prioridade e que os tucanos só lançarão candidato se não houver outra alternativa.

O nome do juiz Odilon de Oliveira chegou a ser cogitado na imprensa, mas Marisa Serrano não confirma que ele esteja entrando no partido com este objetivo.

“Há possibilidade de fazermos filiações até o dia 3 de abril. Todo partido quer aumentar o número de filiados, principalmente de pessoas sérias como o juiz, mas se ele entrar no PSDB não vai ser para disputar o governo, ele não vem pra isso”, detalhou.

O PSDB esperava anunciar seu posicionamento antes de Puccinelli, mas a demora na definição nacional inviabilizou os planos do partido.

A cúpula tucana anunciou por várias vezes que se encontraria com José Serra para discutir o assunto, mas como o pré-candidato a presidente não oficializou sua posição, o encontro não aconteceu.

“Resolvemos esperar mais um pouquinho”, resumiu Marisa.

Mágoa – A senadora não confirma, mas teria desautorizado o PSDB a falar de seu nome como eventual candidata ao governo.

Na última reunião da Executiva Estadual, Marisa teria demonstrado irritação com o bombardeio que recebeu de líderes da própria base aliada ao governo.

As críticas foram disparadas principalmente pelo presidente da Assembléia Legislativa, Jerson Domingos (PMDB), que questionou a atuação da parlamentar tucana no Senado, como reação ao movimento dela em favor de um possível confronto com Puccinelli.

Só depois de uma “bronca” é que alguns deputados estaduais saíram em sua defesa. Por enquanto, ela prefere que seu nome seja poupado quando o assunto é candidatura própria.

Marisa é a principal opção do Bloco Democrático Reformista (PSDB, DEM, PPS) para disputar o governo caso Puccinelli decida apoiar Dilma.

Porém, a maior dificuldade de André em montar palanque para a presidenciável petista é a possível candidatura de Zeca do PT ao Parque dos Poderes.

quarta-feira, 3 de março de 2010

Wilson Barbosa Martins aconselha Zeca e Puccinelli (Jogo Aberto)


Candidatura própria


O ex-governador Wilson Barbosa Martins deixou claro ontem que não concorda que o PMDB apóie nem Dilma Roussef e muito menos José Serra (PSDB) nas eleições deste ano.

Ele disse que o partido tem que ter candidatura própria e que Roberto Requião é a bola da vez.


Tudo na paz


Wilson também disse que André e Zeca do PT deveriam “viver em perfeita tranquilidade” a exemplo do relacionamento amistoso que ele mantém com o ex-governador Pedro Pedrossian.

Aposentados, tudo indica que os dois não querem mais lembrar da época em que eram grandes adversários políticos.

terça-feira, 2 de março de 2010

Para André, crescimento de Dilma não interfere


Marcio Breda e Aline dos Santos
Marcelo Victor

A concretização de um possível apoio, segundo André, respeitará apenas as resoluções do partido.
O governador André Puccinelli afirmou esta noite, no lançamento da 72ª Expogrande, que o crescimento de Dilma Rousseff nas pesquisas para a presidência da república não devem interferir no processo de escolha do palanque em que subirá nas eleições deste ano.

“O crescimento da pré-candidata nas pesquisas não me aproxima e tampouco me ‘desaproxima’ dela”, afirmou reticente em entrevista. A concretização de um possível apoio, segundo ele, respeitará apenas as resoluções do partido.

Sobre a possibilidade de dividir com o ex-governador e possível adversário ao governo Zeca do PT o palanque de Dilma, André foi direto: “Não falo sobre hipóteses, apenas sobre dados concretos”.

Um palanque para dois - Em busca de viabilizar politicamente sua candidatura ao governo do Estado, o ex-governador Zeca do PT viaja amanhã cedo à Brasília, onde se reúne com a ministra Dilma Rousseff. Na pauta de discussões, segundo o deputado federal Dagoberto Nogueira (PDT), estão questões internas do PT.

Ainda segundo o deputado, em 45 dias a chapa de Zeca estará completa. De certo, apenas sua candidatura ao senado com Gilda Maria Gomes do Santos, esposa de Zeca, como 1ª suplente e um candidato à vice ligado ao setor agropecuário.

A ausência de Zeca do PT ao lançamento da 72ª Expogrande foi justificada pelo deputado. Segundo ele, o ex-governador tem evitado presença em locais onde o governador André Puccinelli confirme visita. Uma exceção recente, a celebração de um ano da fábrica da International Paper no último dia 19 de fevereiro, em Três Lagoas, aconteceu segundo Dagoberto, por se tratar de um pedido pessoal do presidente Lula.

segunda-feira, 1 de março de 2010

MS: Zeca pode ficar sem PTB que quer apoiar Serra...

O PTB deve fechar aliança nacional com o PSDB para apoiar a candidatura do governador de São Paulo, José Serra. O presidente nacional do partido, Roberto Jefferson, já conversou com o candidato tucano sobre a parceria no primeiro turno, ampliando a coligação dos partidos de oposição, hoje composta apenas pelo DEM e pelo PPS, além do PSDB. O acordo não está sacramentado, mas Jefferson antecipou ao Grupo Estado que esse é seu desejo e a tendência natural da base petebista.


"Meu coração tende pelo PSDB e o sentimento da base partidária é ficar com os tucanos, seja Serra ou Aécio o candidato", revelou o presidente do PTB. Com a adesão, o PT da pré-candidata Dilma Rousseff perderá 42 segundos no programa eleitoral gratuito no rádio e na TV.


Os petistas contabilizam como garantidos 8 minutos e 21 segundos em cada um dos dois blocos diários de 25 minutos, somando o tempo de PT, PMDB, PC do B e PDT. Juntos, PSDB, DEM e PPS somam 6 minutos e 48 segundos. Para não perder terreno no palanque eletrônico, os aliados de Serra querem fechar aliança também com o PSC, além do PTB, ambos cobiçados pelos petistas. Se a oposição for bem-sucedida, totalizará um minuto a mais em cada bloco de propaganda que irá ao ar às 7h30 e às 12h30, em cadeia de rádio, e às 13h30 e às 20h30, na TV.