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sábado, 31 de outubro de 2009
PTB quer ser terceira via em 2010, mas aceitaria vaga de vice
O PTB pretende lançar candidato ao governo do Estado nas eleições de 2010. “Os partidos têm de oferecer opção aos eleitores. Do contrário, eles vão decidir apenas entre PT e PMDB”, avalia o presidente regional do PTB, Ivan Louzada. Contudo, ele informa ter proposto a participação do PTB como vice no projeto de Zeca do PT e também no de Marisa Serrano, cujo partido, o PSDB, ainda não definiu se lança candidato ao governo ou se apoia a reeleição de André Puccinelli (PMDB).
O partido, inclusive, já tem opções de candidatos ao governo. Em evento realizado neste mês em Mundo Novo, o empresário Zelito Ribeiro de Aquidauna assumiu pré-candidatura ao governo do Estado pelo PTB. Porém, Ivan Louzada esclarece que a legenda tem outras opções de candidatura. Ele cita o pecuarista Italívio Coelho Neto, cujo avo Italívio Coelho foi senador.
Há ainda o ex-deputado estadual Valdenir Machado, de Dourados. “Temos nomes para ocupar o espaço que os outros partidos não ocupam que é de oferecer à população ao invés de deixar a disputa só entre André e Zeca”, menciona.
Zeca, aliás, mencionou em recente entrevista coletiva ter se reunido com Zelito Ribeiro e proposto que ele participasse de seu futuro governo. Louzada diz ter tomado conhecimento do encontro pela imprensa e esclarece que o partido se organiza para lançar candidato próprio.
“Eu havia conversado com o Zeca há quatro meses. Disse a ele o mesmo que eu disse a Marisa. Só participaríamos do projeto se tivéssemos espaço na chapa majoritária, ou seja, a vaga de vice ou de senador”, relembra.
Depois disso, o dirigente não conversou mais com Zeca do PT. “Por hora, organizamos nossa candidatura própria”, afirma.
Conforme o dirigente, o partido tem atualmetne 14 mil filiados, três prefeitos (Maracaju, Aral Moreira e Selvíria), três vices (Rio Negro, Bodoquena e Ladário), 29 vereadores, sendo oito presidentes de câmaras.
quinta-feira, 22 de outubro de 2009
Zeca afirma que Dilma está trabalhando para PR apoiá-lo
Campo Grande News
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Marcelo Victor |
Zeca segura réplica de chuteira que foi de Garrincha, ídolo do Botafogo |
Durante entrevista coletiva nesta quarta-feira, o ex-governador Zeca do PT afirmou que recebeu a informação do senador Delcídio do Amaral (PT-MS) de que a ministra da Casa Civil e pré-candidata a presidente da República, Dilma Roussef, está trabalhando para que ele (Zeca) obtenha o apoio do PR, hoje inclinado a apoiar o governador André Puccinelli (PMDB).
Ex-aliado de Zeca durante o governo passado, o PR passou a ficar mais próximo do que nunca de Puccinelli quando o secretário Edson Giroto (Obras), homem de confiança do governador, se filiou ao partido.
Hoje, o partido mais próximo do PT é o PDT, que perdeu diversas lideranças e quase todos os deputados estaduais (à exceção de Antônio Braga) após manobra do deputado federal Dagoberto Nogueira visando as eleições de 2010.
Leia Mais: | |
21/10/2009 | |
17:44 | - Para ex-governador, André é quem tem obrigação de vencer |
17:02 | - Candidato diz que aliança com PMDB é para Dilma vencer |
08/10/2009 | |
10:46 | - Giroto diz que prioridade é concluir obras do governo |
07/10/2009 | |
21:09 | - Giroto diz que depois de Brasília quer a prefeitura |
30/09/2009 | |
10:02 | - PDT perde bancada e destino de deputados é PP ou PSDB |
quarta-feira, 21 de outubro de 2009
Em MS, líderes do PT e do PMDB divergem sobre modelo de aliança nacional
Valdelice Bonifácio |
Diferente do ocorre nacionalmente, em Mato Grosso do Sul lideranças do PT e do PMDB divergem do modelo de convivência proposto pela cúpula peemedebista que costura apoio aos petistas para as eleições presidenciais de 2010. O ex-governador Zeca do PT, por exemplo, diz que o acordo é viável. Já o deputado federal Geraldo Resende, do PMDB, diz que o Estado tem peculiaridades que precisam ser melhor discutidas. Ontem, o líder do PMDB na Câmara Federal e um dos principais articuladores da aliança nacional, Henrique Eduardo Alves, informou que onde não houver possibilidade de unir as siglas haverá dois palanques, sendo um para Dilma Rousseff, possível presidenciável do PT, e outro para o vice que deve ser do PMDB. Como se sabe, o governador André Puccinelli (PMDB), que disputará a reeleição, já disse em várias ocasiões que se o PT lançar candidato ao governo do Estado ele apoia o presidenciável do PSDB. Mas, para Zeca do PT, a solução proposta pelo PMDB “é inteligente” e serve para o caso de Mato Grosso do Sul onde os dois partidos são rivais históricos. “Assim, a Dilma poderia ficar no nosso e o Michel Temer [nome cotado para ser indicado à vaga de vice] no do André”, comentou Zeca. Já para Geraldo Resende, o PMDB precisará rediscutir a quem oferecerá seu palanque. “O André Puccinelli já havia dito que se não tivesse o apoio do PT no Estado, ele não teria compromisso com a Dilma”, destacou. “A realidade de Mato Grosso do Sul se diferencia muito da nacional”, completa Resende, citando ainda que na aliança de André Puccinelli há partidos que querem apoiar o candidato tucano à presidência e há também quem pretenda dar sustentação à candidatura de Ciro Gomes (PSB). Ainda conforme Geraldo, os dois partidos fecharam apenas um pré-acordo eleitoral. “É como se fosse um pré-acordo nupcial. O casamento pode não acontecer”, avalia. Na noite de ontem, em jantar realizado no Palácio da Alvorada, ficou acertado que o PT ficará com a cabeça da chapa, provavelmente com a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, e o PMDB, com a vice. Os dois partidos preferiram falar em pré-acordo, que só será sacramentado após as convenções partidárias, a serem realizadas ao longo do ano que vem. |
terça-feira, 20 de outubro de 2009
Petistas vêem na vinda de Zé Dirceu sinal de apoio a Zeca
Midia max
João Prestes e Valdelice Bonifácio
Os petistas fazem uma leitura positiva da vinda do ex-ministro Zé Dirceu ao Estado, amanhã (21), acompanhando o candidato a presidente nacional do PT, José Eduardo Dutra. No entender do deputado estadual Pedro Kemp, a visita de Zé Dirceu “dará impulso” à candidatura do ex-governador Zeca do PT. Havia boatos de que a missão de Dirceu poderia ser exatamente o contrário: tentar um último esforço para unir PT e PMDB no Estado.
Ao mesmo tempo em que Zé Dirceu e Dutra visitam Campo Grande, as cúpulas do PT e do PMDB devem fechar um préacordo em apoio à candidatura da ministra Dilma Rousseff à Presidência da República. Mato Grosso do Sul pode ficar de fora do negócio, tendo em vista que os dois partidos se preparam para a disputa na eleição do ano que vem.
Kemp assegura que não há pressão de nenhuma liderança nacional do PT para que o partido retroaja na disposição de disputar o governo em Mato Grosso do Sul. Sequer sugestão nesse sentido teria havido, diz o parlamentar. Ao contrário, em reunião recente entre os deputados Dagoberto Nogueira (PDT), Vander Loubet e o senador Delcídio do Amaral (ambos do PT) com a ministra Dilma, a situação política do Estado foi colocada. Dilma teria assegurado que não haverá imposição da cúpula do PT caso o partido decida lançar candidato próprio, confrontando a candidatura do PMDB à reeleição.
O próprio Zé Dirceu já fez declarações nesse sentido, em outras ocasiões em que visitou o Estado. Por essa razão, os petistas estão confiantes na vinda de Dirceu e Dutra. A reunião será na Fetems (Federação dos Trabalhadores em Educação), localizada na rua 26 de Agosto, às 18h30.
sexta-feira, 16 de outubro de 2009
Marisa acredita que PMDB nacional vá liberar André para apoiar candidato tucano em 2010
Marisa acredita que PMDB nacional vá liberar André para apoiar candidato tucano em 2010
Valdelice Bonifácio |
Na avaliação da senadora Marisa Serrano (PSDB) a cúpula nacional do PMDB vai liberar os diretórios regionais para definir o arco de alianças para as eleições de 2010. Nacionalmente, PMDB e PT costuram aliança para disputar a presidência da República. “O PMDB sempre dá autonomia”, diz. Este, inclusive, é o desejo do governador André Puccinelli (PMDB). Ele chegou a tentar aliança com os petistas em Mato Grosso do Sul, mas esbarra no desejo do partido de lançar Zeca do PT ao governo do Estado. Agora, ele quer evitar que PMDB e PT se aliem formalmente sob pena de prejudicar sua provável aliança com o PSDB. Apesar da verticalização não vigorar mais, a aliança nacional cria limitações para os candidatos a governador nos Estados. André não teria a obrigação de receber Dilma Rousseff, presidenciável do PT, em seu palanque, mas, também não pode oferecer apoio oficial ao candidato tucano. Os dois não poderiam, por exemplo, aparecer juntos em palanque oficial e nem na propaganda eleitoral em rádio e televisão. Marisa Serrano reconhece que se fechada a aliança nacional entre PT e PMDB a aliança local ficaria prejudicada. “Realmente, haveria prejuízos, mas por enquanto são apenas hipóteses”, afirma. Na análise da senadora, André já deu mostras de que abandonou a ideia de aliança com o PT e quer o BDR (Bloco Democrático Reformista) composto por PSDB, DEM e PPS em seu palanque. “Tanto é que ele permitiu que o deputado estadual Diogo Tita que é ligado a ele migrar do PMDB para o PPS”, exemplificou. André, por sua vez, pretende bradar na convenção nacional contra aliança entre PT e PMDB. “Não vai ter cenário nacional sem a participação do Andrezinho, temos 27 delegados na convenção”, afirmou em referência ao número de representantes do PMDB de MS. Saiba mais sobre a atitude do governador nas notícias abaixo: |
Distante do PT, André quer que PMDB nacional libere estados
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13h50 |
quinta-feira, 15 de outubro de 2009
Delcídio já fala com cautela sobre relação de PT e PMDB
João Prestes e Valdelice Bonifácio | |||
As declarações do senador Delcídio do Amaral (PT), durante a inauguração do frigorífico Bertin, hoje pela manhã, deixam dúvidas sobre o destino do cenário político do Estado. Antes defensor incondicional da candidatura própria ao governo pelo PT, Delcídio preferiu a cautela ao tratar do assunto. “O tempo dirá”, foi sua resposta mais enigmática, quando indagado se haveria a possibilidade de o presidente Lula tentar convencer o ex-governador Zeca do PT a desistir da candidatura. Delcídio disse que, para as cúpulas do PMDB e do PT, Mato Grosso do Sul não figura entre os casos de acordo impossível entre os dois partidos. Entretanto, ele frisa que, primeiramente, a aliança será tratada em nível nacional, depois se discutirá as questões localizadas. “Não dá para dizer que o cenário local está definido”, disse o senador. As cúpulas do PMDB e do PT concordam que há dificuldades para juntar os dois partidos em um mesmo palanque em Mato Grosso do Sul, porém ainda acreditam que isso seja possível. O ex-governador Zeca do PT tem reafirmado, sempre que instado, o caráter irrevogável de sua candidatura. “Nem o Lula me impede de ser candidato”, tem repetido Zeca. Delcídio concorda que Lula não vai impor nada ao amigo Zeca do PT. Um pedido desses será feito diretamente ao ex-governador, frisou. E Zeca tem o direito de recusar. 8% de pressão Já o governador André Puccinelli demonstra que não vai desistir fácil de barrar a candidatura petista. O trunfo são os votos que afirma ter na convenção nacional. André joga duro, promete levar os 27 convencionais do PMDB – que representam 8% do total – a rejeitar o apoio a Dilma Rousseff, caso o PT não apoie sua candidatura e desista de lançar Zeca. “Não vai haver cenário nacional sem a participação do Andrezinho”, avisou o governador, no mesmo evento em que participou o senador Delcídio. |
quarta-feira, 14 de outubro de 2009
Jogo Aberto: Puccinelli revela quem é seu "aliado" no PT
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sexta-feira, 9 de outubro de 2009
Jogo Aberto: Dilma diz que Zeca abre geladeira de Lula (Campo Grande News)
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terça-feira, 6 de outubro de 2009
Nanicos e PR devem formar “blocão” na Assembléia em 2010
Os deputados “solitários” na Assembléia Legislativa devem formar um “blocão”, junto com o PR, visando ter maior representatividade política, principalmente nas comissões permanentes.
Márcio Fernandes (PT do B), Coronel Ivan de Almeida (PRTB), Diogo Tita (PPS), Antônio Braga (PDT) e Zé Teixeira (DEM) já iniciaram hoje as conversações para formalizar o grupo, mas somente no ano que vem.
Segundo o presidente da Casa, deputado Jerson Domingos (PMDB), o ano já está acabando e é unânime que este assunto só seja discutido em fevereiro, quando os trabalhos serão reiniciados.
“Até o encerramento do ano, não deve mudar nada, vai prevalecer o respeito a quem já está nas comissões”, declarou.
Os cinco deputados de partidos “nanicos” na Assembléia Legislativa ainda não conversaram com o PR sobre o assunto, mas vão procurar os três parlamentares da legenda nos próximos dias.
Juntos, seriam oito deputados que formariam o maior bloco partidário da Assembléia. O PMDB, que era o principal grupo, perdeu Diogo Tita e agora só conta com sete parlamentares.
Ao invés de indicar um deputado para cada comissão temática, com oito representantes, o bloco poderia indicar dois.
“Além de mais força política o deputado tem mais influência na tramitação dos projetos”, avaliou Braga.
sábado, 3 de outubro de 2009
Após troca-troca, PMDB permanece com a maior bancada
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Marcelo Victor |
PMDB de Mochi e Youssif perdeu um deputado, mas ainda é a maior bancada |
A briga interna no PDT, aliada à insatisfação do deputado Márcio Fernandes com o PSDB e ao prazo final ontem para as trocas partidárias provocou importantes alterações nas bancadas da Assembleia Legislativa, mas não retirou do PMDB o posto de maior bancada.
O PMDB que antes tinha oito deputados, agora tem sete. Temendo ter problemas para se reeleger, pela grande quantidade de candidatos, Diogo Tita trocou o partido do governador pelo PPS, que não tinha representante no legislativo estadual.
Já o PSDB, apesar de perder Márcio Fernandes, acabou superando o PT em número de deputados ao abrigar Ary Rigo e Onevan de Matos, que deixaram o PDT. Os tucanos agora têm cinco parlamentares.
Pior para o PDT, que agora só tem um representante na Assembleia Legislativa: Antonio Braga.
PT e PR não sofreram mudanças. Eles continuam com, respectivamente, quatro e três deputados.
Além do PDT e do PPS, contam com apenas um representante na Assembleia Legislativa DEM (Zé Teixeira), PTdoB (Márcio Fernandes) e PRTB (Coronel Ivan)
sexta-feira, 2 de outubro de 2009
Interventor do PDT vai reivindicar mandato de Rigo, Onevan e Braga
Schimidt argumenta estar agindo sob orientação da Executiva Nacional do partido que mandou obsrvar o Estatuto da sigla
Rigo e Onevan já são do PSDB; Braga vai para o PMDB |
Intervenção no PDT não é garantia de aliança, avalia Zeca Valdelice Bonifácio Representante da Executiva Nacional que interveio no PDT regional, João Leite Schimidt disse nesta noite durante posse do vereador Paulo Pedra na presidência do diretório de Campo Grande que vai sim reivindicar o mandato de Ary Rigo, Onevan de Matos e Antônio Braga. Os três foram eleitos deputados estaduais pelo PDT, mas estão se desfiliando por não concordarem com a intervenção. A declaração de Schimidt surpreendeu. Em entrevista coletiva no dia 24 de setembro, na sede do partido, ele havia dito que não fazia questão que os deputados permanecessem no partido e que não pediria o mandato deles. O dirigente alertou, no entanto, que não poderia impedir que os suplentes reivindicassem as vagas. Hoje, ao anunciar sua decisão justificou que está agindo a mando da Executiva Nacional do PDT. “Eles mandaram que eu observasse o Estatuto da sigla. O PDT foi a primeira legenda a inserir no Estatuto que os mandatos pertencem ao partido e não aos candidatos eleitos”, menciona. Schimidt afirma que assim que os deputados oficializarem a migração a outra legenda, vai acionar a Justiça com ação por infidelidade partidária. O dirigente não antecipa a argumentação contra os deputados, mas não acreditam que eles sejam absolvidos alegando perseguição como tem ocorrido em muitos casos. “Eles não estavam sendo perseguidos. Estavam praticando perseguições. Tanto que eu fui escolhido pela Executiva Nacional para fazer o PDT entrar em equilíbrio”, argumenta. Além do mais, o pedetista afirma considerar justo exigir o mandato dos deputados. “Nenhum deles se elegeu sem os votos da legenda”, menciona. Quem também defendeu a reivindicação do mandato foi o deputado federal Dagoberto Nogueira (PDT). O parlamentar afirma que se preciso for testemunhará na ação judicial contra os três deputados. “Além do mais, nós vamos acionar prefeitos do PDT que dirão que eles apoiaram candidatos de outra legenda nos municípios, o que já é infidelidade partidária”, disse. Junto com Ary Rigo, Onevan de Matos e Antônio Braga também está deixando o PDT, o deputado Ivan de Almeida. Mas, ele não se elegeu pelo PDT e sim pelo PSB, partido que deixou após processo disciplinar. Nesta noite, o presidente regional do PSDB, Sérgio Assis esclareceu que o partido não pode mais reivindicar o mandato de Ivan. “Já pedimos o mandato dele em 2007, a Justiça entendeu que ele tinha sido perseguido. Agora, não podemos reivindicar mais”, afirma. Ary Rigo, Onevan de Matos já estão filiados ao PSDB. Hoje, às 10 horas eles assinam a ficha em ato formal no Diretório Regional do partido. A última informação sobre Antônio Braga dava conta de que ele se filiaria ao PMDB partido pelo qual pretende concorrer a deputado federal. Já Ivan deve confirmar hoje filiação ao DEM. De volta à varanda A festa pedetista que oficializou Pedra na presidência do PDT foi realizada na varanda do diretório, mesmo local, onde no dia 22 de agosto, os correligionários realizaram a convenção que o então presidente regional Ary Rigo se recusou a homologar. Feliz com a ascensão ao comando local do partido, Pedra disse que sua primeira atitude será reunir os movimentos populares do PDT. “Na minha gestão estes segmentos internos terão vez e voz”, garantiu o vereador. Outra novidade anunciada por Pedra é a criação do movimento evangélico dentro do PDT de Campo Grande. Eleições 2010 A queda de braço entre os grupos de Dagoberto e Rigo que terminou com a vitória do primeiro tem como pano de fundo as eleições de 2010. Dagoberto quer conduzir o PDT a apoiar a candidatura do ex-governador Zeca do PT quando o grupo de Rigo demonstrava mais simpatia pela reeleição de André Puccinelli. De fato, os quatro deputados estão migrando para partidos aliados ao governador. |
quinta-feira, 1 de outubro de 2009
Rigo e Onevan negociam com PSDB, Braga vai para PMDB
O deputado estadual Ary Rigo disse, há pouco, durante evento na Assembleia, que está praticamente certa sua filiação ao PSDB, assim como do deputado Onevan de Matos. Já o destino do deputado Antônio Braga será o PMDB, afirmou Rigo. Eles deixam o PDT após a intervenção nacional no partido que destituiu Rigo do comando e nomeou para o cargo o ex-conselheiro do Tribunal de Contas João Leite Schimidt.
O quarto integrante da ex-bancada do PDT, José Ivan de Almeida, disse que pode ir para o PTdoB (que recentemente filiou o ex-tucano Márcio Fernandes), o DEM ou o PPS. Está indeciso, mas precisa assinar ficha até sábado se quiser concorrer nas próximas eleições. A lei exige um ano de filiação partidária a quem quer ser candidato.
A ida de Braga para o PMDB surpreende. O partido não é tido como boa opção para se eleger, pois concentra políticos de vasta base eleitoral, como Jerson Domingos, Maurício Picarelli e Youssif Domingos. Para se eleger deputado pelo PMDB é preciso conseguir tantos votos quanto eles. Mas Braga pode ser candidato a deputado federal, esse seria um desejo antigo seu.
Já o coronel Ivan deve optar ou pelo DEM ou pelo PPS. No PTdoB, com a entrada de Márcio Fernandes, não há mais espaço. Entretanto, ele acredita ser possível eleger dois deputados estaduais pelo partido. Mas já demonstra ter perdido as esperanças de se filiar ao nanico. Resta, portanto, um dos partidos que integram atualmente o BDR (Bloco Democrático e Reformista), formado por PSDB, DEM e PPS.
O problema é se o PSDB lançar candidatura própria ao governo do Estado, possibilidade que não está descartada. Caso o PMDB firme aliança nacional com o PT, indicando o vice de Dilma Rousseff, ficará complicado para o governador André Puccinelli oferecer seu palanque ao candidato tucano à Presidência da República, José Serra.
Nesse caso, Rigo, Onevan e coronel Ivan seriam obrigados a pedir votos para a provável candidata do BDR ao governo, a senadora Marisa Serrano. Cabe lembrar que eles deixam o PDT exatamente para ficarem próximos ao governador André Puccinelli, já que o partido tende a fechar aliança com o PT de Zeca e Delcídio.