sábado, 31 de outubro de 2009

PTB quer ser terceira via em 2010, mas aceitaria vaga de vice

Valdelice Bonifácio

O PTB pretende lançar candidato ao governo do Estado nas eleições de 2010. “Os partidos têm de oferecer opção aos eleitores. Do contrário, eles vão decidir apenas entre PT e PMDB”, avalia o presidente regional do PTB, Ivan Louzada. Contudo, ele informa ter proposto a participação do PTB como vice no projeto de Zeca do PT e também no de Marisa Serrano, cujo partido, o PSDB, ainda não definiu se lança candidato ao governo ou se apoia a reeleição de André Puccinelli (PMDB).

O partido, inclusive, já tem opções de candidatos ao governo. Em evento realizado neste mês em Mundo Novo, o empresário Zelito Ribeiro de Aquidauna assumiu pré-candidatura ao governo do Estado pelo PTB. Porém, Ivan Louzada esclarece que a legenda tem outras opções de candidatura. Ele cita o pecuarista Italívio Coelho Neto, cujo avo Italívio Coelho foi senador.

Há ainda o ex-deputado estadual Valdenir Machado, de Dourados. “Temos nomes para ocupar o espaço que os outros partidos não ocupam que é de oferecer à população ao invés de deixar a disputa só entre André e Zeca”, menciona.

Zeca, aliás, mencionou em recente entrevista coletiva ter se reunido com Zelito Ribeiro e proposto que ele participasse de seu futuro governo. Louzada diz ter tomado conhecimento do encontro pela imprensa e esclarece que o partido se organiza para lançar candidato próprio.

“Eu havia conversado com o Zeca há quatro meses. Disse a ele o mesmo que eu disse a Marisa. Só participaríamos do projeto se tivéssemos espaço na chapa majoritária, ou seja, a vaga de vice ou de senador”, relembra.

Depois disso, o dirigente não conversou mais com Zeca do PT. “Por hora, organizamos nossa candidatura própria”, afirma.

Conforme o dirigente, o partido tem atualmetne 14 mil filiados, três prefeitos (Maracaju, Aral Moreira e Selvíria), três vices (Rio Negro, Bodoquena e Ladário), 29 vereadores, sendo oito presidentes de câmaras.

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Zeca afirma que Dilma está trabalhando para PR apoiá-lo

Campo Grande News


Paulo Fernandes
Marcelo Victor
Zeca segura réplica de chuteira que foi de Garrincha, ídolo do Botafogo


Durante entrevista coletiva nesta quarta-feira, o ex-governador Zeca do PT afirmou que recebeu a informação do senador Delcídio do Amaral (PT-MS) de que a ministra da Casa Civil e pré-candidata a presidente da República, Dilma Roussef, está trabalhando para que ele (Zeca) obtenha o apoio do PR, hoje inclinado a apoiar o governador André Puccinelli (PMDB).

Ex-aliado de Zeca durante o governo passado, o PR passou a ficar mais próximo do que nunca de Puccinelli quando o secretário Edson Giroto (Obras), homem de confiança do governador, se filiou ao partido.

Hoje, o partido mais próximo do PT é o PDT, que perdeu diversas lideranças e quase todos os deputados estaduais (à exceção de Antônio Braga) após manobra do deputado federal Dagoberto Nogueira visando as eleições de 2010.
Leia Mais:
21/10/2009
17:44 - Para ex-governador, André é quem tem obrigação de vencer
17:02 - Candidato diz que aliança com PMDB é para Dilma vencer
08/10/2009
10:46 - Giroto diz que prioridade é concluir obras do governo
07/10/2009
21:09 - Giroto diz que depois de Brasília quer a prefeitura
30/09/2009
10:02 - PDT perde bancada e destino de deputados é PP ou PSDB

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Em MS, líderes do PT e do PMDB divergem sobre modelo de aliança nacional


Valdelice Bonifácio
Diferente do ocorre nacionalmente, em Mato Grosso do Sul lideranças do PT e do PMDB divergem do modelo de convivência proposto pela cúpula peemedebista que costura apoio aos petistas para as eleições presidenciais de 2010. O ex-governador Zeca do PT, por exemplo, diz que o acordo é viável. Já o deputado federal Geraldo Resende, do PMDB, diz que o Estado tem peculiaridades que precisam ser melhor discutidas.

Ontem, o líder do PMDB na Câmara Federal e um dos principais articuladores da aliança nacional, Henrique Eduardo Alves, informou que onde não houver possibilidade de unir as siglas haverá dois palanques, sendo um para Dilma Rousseff, possível presidenciável do PT, e outro para o vice que deve ser do PMDB.

Como se sabe, o governador André Puccinelli (PMDB), que disputará a reeleição, já disse em várias ocasiões que se o PT lançar candidato ao governo do Estado ele apoia o presidenciável do PSDB.

Mas, para Zeca do PT, a solução proposta pelo PMDB “é inteligente” e serve para o caso de Mato Grosso do Sul onde os dois partidos são rivais históricos. “Assim, a Dilma poderia ficar no nosso e o Michel Temer [nome cotado para ser indicado à vaga de vice] no do André”, comentou Zeca.

Já para Geraldo Resende, o PMDB precisará rediscutir a quem oferecerá seu palanque. “O André Puccinelli já havia dito que se não tivesse o apoio do PT no Estado, ele não teria compromisso com a Dilma”, destacou.

“A realidade de Mato Grosso do Sul se diferencia muito da nacional”, completa Resende, citando ainda que na aliança de André Puccinelli há partidos que querem apoiar o candidato tucano à presidência e há também quem pretenda dar sustentação à candidatura de Ciro Gomes (PSB).

Ainda conforme Geraldo, os dois partidos fecharam apenas um pré-acordo eleitoral. “É como se fosse um pré-acordo nupcial. O casamento pode não acontecer”, avalia.

Na noite de ontem, em jantar realizado no Palácio da Alvorada, ficou acertado que o PT ficará com a cabeça da chapa, provavelmente com a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, e o PMDB, com a vice. Os dois partidos preferiram falar em pré-acordo, que só será sacramentado após as convenções partidárias, a serem realizadas ao longo do ano que vem.

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Petistas vêem na vinda de Zé Dirceu sinal de apoio a Zeca



Midia max


João Prestes e Valdelice Bonifácio

Os petistas fazem uma leitura positiva da vinda do ex-ministro Zé Dirceu ao Estado, amanhã (21), acompanhando o candidato a presidente nacional do PT, José Eduardo Dutra. No entender do deputado estadual Pedro Kemp, a visita de Zé Dirceu “dará impulso” à candidatura do ex-governador Zeca do PT. Havia boatos de que a missão de Dirceu poderia ser exatamente o contrário: tentar um último esforço para unir PT e PMDB no Estado.
Ao mesmo tempo em que Zé Dirceu e Dutra visitam Campo Grande, as cúpulas do PT e do PMDB devem fechar um préacordo em apoio à candidatura da ministra Dilma Rousseff à Presidência da República. Mato Grosso do Sul pode ficar de fora do negócio, tendo em vista que os dois partidos se preparam para a disputa na eleição do ano que vem.

Kemp assegura que não há pressão de nenhuma liderança nacional do PT para que o partido retroaja na disposição de disputar o governo em Mato Grosso do Sul. Sequer sugestão nesse sentido teria havido, diz o parlamentar. Ao contrário, em reunião recente entre os deputados Dagoberto Nogueira (PDT), Vander Loubet e o senador Delcídio do Amaral (ambos do PT) com a ministra Dilma, a situação política do Estado foi colocada. Dilma teria assegurado que não haverá imposição da cúpula do PT caso o partido decida lançar candidato próprio, confrontando a candidatura do PMDB à reeleição.

O próprio Zé Dirceu já fez declarações nesse sentido, em outras ocasiões em que visitou o Estado. Por essa razão, os petistas estão confiantes na vinda de Dirceu e Dutra. A reunião será na Fetems (Federação dos Trabalhadores em Educação), localizada na rua 26 de Agosto, às 18h30.

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Marisa acredita que PMDB nacional vá liberar André para apoiar candidato tucano em 2010

Marisa acredita que PMDB nacional vá liberar André para apoiar candidato tucano em 2010



Valdelice Bonifácio

Na avaliação da senadora Marisa Serrano (PSDB) a cúpula nacional do PMDB vai liberar os diretórios regionais para definir o arco de alianças para as eleições de 2010. Nacionalmente, PMDB e PT costuram aliança para disputar a presidência da República. “O PMDB sempre dá autonomia”, diz.

Este, inclusive, é o desejo do governador André Puccinelli (PMDB). Ele chegou a tentar aliança com os petistas em Mato Grosso do Sul, mas esbarra no desejo do partido de lançar Zeca do PT ao governo do Estado.

Agora, ele quer evitar que PMDB e PT se aliem formalmente sob pena de prejudicar sua provável aliança com o PSDB. Apesar da verticalização não vigorar mais, a aliança nacional cria limitações para os candidatos a governador nos Estados. André não teria a obrigação de receber Dilma Rousseff, presidenciável do PT, em seu palanque, mas, também não pode oferecer apoio oficial ao candidato tucano.

Os dois não poderiam, por exemplo, aparecer juntos em palanque oficial e nem na propaganda eleitoral em rádio e televisão.

Marisa Serrano reconhece que se fechada a aliança nacional entre PT e PMDB a aliança local ficaria prejudicada. “Realmente, haveria prejuízos, mas por enquanto são apenas hipóteses”, afirma.

Na análise da senadora, André já deu mostras de que abandonou a ideia de aliança com o PT e quer o BDR (Bloco Democrático Reformista) composto por PSDB, DEM e PPS em seu palanque.

“Tanto é que ele permitiu que o deputado estadual Diogo Tita que é ligado a ele migrar do PMDB para o PPS”, exemplificou.

André, por sua vez, pretende bradar na convenção nacional contra aliança entre PT e PMDB. “Não vai ter cenário nacional sem a participação do Andrezinho, temos 27 delegados na convenção”, afirmou em referência ao número de representantes do PMDB de MS.

Saiba mais sobre a atitude do governador nas notícias abaixo:

Distante do PT, André quer que PMDB nacional libere estados



Valdelice Bonifácio
10/10/2009 13:50



Valdelice Bonifácio
Em clima de campanha, André cumprimenta populares na praça

Pela primeira vez desde que a aliança entre PMDB e PT passou a ser tratada como um compromisso formal em âmbito nacional para as eleições de 2010, o governador André Puccinelli (PMDB), até então em silêncio sobre o assunto, criticou a decisão da cúpula de seu partido. Disse que a atitude é antecipada e defendeu que o PMDB lance candidatura própria ou não faça alianças para liberar o partido nos estados.

“E se chegar no ano que vem e a Dilma Rousseff [provável presidenciável do PT] não sair candidata. E se o José Serra [governador de São Paulo nome que está sendo avaliado pelo PSDB] não for candidato. E aí quem já tiver anunciado o apoio fica embaixo com a broxa na mão. É muito cedo. Lá em março é que vamos saber quem é candidato e quem não é”, afirmou.

André se mostrou contrariado com a atitude da cúpula do PMDB de declarar apoio à Dilma Rousseff sem antes ouvir o conselho político do partido. O governador mencionou que lideranças do PMDB como presidente do Senado José Sarney (AP), o senador Renan Calheiros (AL) e o presidente da Câmara Federal Michel Temer (SP) – cotado para vice de Dilma -- não podem tomar sozinhos uma decisão que interessa a todo partido.

“Eu liguei para o Michel Temer e perguntei quando é que eles vão chamar o conselho para conversar. Nós queremos ser ouvidos”, informou salientando que participan do conselho, os governadores do PMDB e os presidentes dos diretórios regionais da sigla.

O governador só evita falar em prejuízos políticos para sua candidatura à reeleição na hipótese da aliança entre PMDB e PT vingar nacionalmente. Mas, sabe-se que ele pagaria um alto preço.

Apesar da verticalização não vigorar mais, a aliança nacional cria limitações para os candidatos a governador nos Estados. André não teria a obrigação de receber Dilma Rousseff em seu palanque, mas, também não pode oferecer apoio oficial ao presidenciável tucano.

Os dois não poderiam, por exemplo, aparecer juntos em palanque oficial e nem na propaganda eleitoral em rádio e televisão.

O governador que chegou a se esforçar por uma aliança local com os petistas, hoje pôs fim a qualquer possibilidade de entendimento.

Publicamente, ele desafiou o ex-governador Zeca do PT a concorrer em 2010.

“Não vou propor acordo nenhum. Ele [Zeca] não fica dizendo que se desistir vão dizer que se vendeu? Primeiro que ninguém quer comprar e eu o estou desafiando a ser candidato”, mencionou.

A declaração prova que o governador vê Zeca do PT como seu adversário. Hoje, ao percorrer a Praça Ary Coelho cumprimentou populares e se entregou a comparações com ex-governador. Mencionou que em Campo Grande ele é muito mais popular que o petista e que as urnas comprovarão que está dizendo a verdade.

Com Zeca candidato, André não dará palanque a Dilma. Deve apoiar o candidato do PSDB daí querer evitar que a aliança entre PMDB e PT se consolide nacionalmente.

Embora reconheça que é difícil André sugere que o PMDB lance candidato à presidência da República. Ele menciona que o senador Pedro Simon (RS) e o governador do Paraná, Roberto Requião seriam bons nomes.

“É difícil a chance é de apenas 1%. Mas, eu acho que o partido tem de respeitar as peculiaridades dos estados”, afirmou.

Questionado se um possível recuo do PMDB em apoiar Dilma não seria prejudicial para o partido, uma vez que a legenda tem ministérios importantes no governo, André mencionou não se importar com isso, porque está focado na situação local.









13h50

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Delcídio já fala com cautela sobre relação de PT e PMDB


João Prestes e Valdelice Bonifácio
Alessandra de Souza


As declarações do senador Delcídio do Amaral (PT), durante a inauguração do frigorífico Bertin, hoje pela manhã, deixam dúvidas sobre o destino do cenário político do Estado. Antes defensor incondicional da candidatura própria ao governo pelo PT, Delcídio preferiu a cautela ao tratar do assunto. “O tempo dirá”, foi sua resposta mais enigmática, quando indagado se haveria a possibilidade de o presidente Lula tentar convencer o ex-governador Zeca do PT a desistir da candidatura.

Delcídio disse que, para as cúpulas do PMDB e do PT, Mato Grosso do Sul não figura entre os casos de acordo impossível entre os dois partidos. Entretanto, ele frisa que, primeiramente, a aliança será tratada em nível nacional, depois se discutirá as questões localizadas. “Não dá para dizer que o cenário local está definido”, disse o senador.

As cúpulas do PMDB e do PT concordam que há dificuldades para juntar os dois partidos em um mesmo palanque em Mato Grosso do Sul, porém ainda acreditam que isso seja possível. O ex-governador Zeca do PT tem reafirmado, sempre que instado, o caráter irrevogável de sua candidatura. “Nem o Lula me impede de ser candidato”, tem repetido Zeca.

Delcídio concorda que Lula não vai impor nada ao amigo Zeca do PT. Um pedido desses será feito diretamente ao ex-governador, frisou. E Zeca tem o direito de recusar.

8% de pressão

Já o governador André Puccinelli demonstra que não vai desistir fácil de barrar a candidatura petista. O trunfo são os votos que afirma ter na convenção nacional. André joga duro, promete levar os 27 convencionais do PMDB – que representam 8% do total – a rejeitar o apoio a Dilma Rousseff, caso o PT não apoie sua candidatura e desista de lançar Zeca.

“Não vai haver cenário nacional sem a participação do Andrezinho”, avisou o governador, no mesmo evento em que participou o senador Delcídio.

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Jogo Aberto: Puccinelli revela quem é seu "aliado" no PT

Os tempos mudam


O governador André Puccinelli (PMDB) se recordou, no sábado, da época em que ele e o hoje arquiinimigo Zeca do PT eram os únicos opositores ao governo Pedro Pedrossian na Assembléia Legislativa. De tão parceiros, André conseguia até medicamentos de alto custo para o petista. Ou seja: alguma coisa juntos os dois já fizeram nesta vida!
Fim do mistério


Puccinelli, que estava fazendo mistério sobre quem seria o petista que supostamente é seu aliado na Assembleia Legislativa, acabou fazendo revelações. Ele afirmou que o dito cujo vive lhe acompanhando em agendas pelo interior e que esteve recentemente em Ribas do Rio Pardo. O único petista que compareceu ao evento foi Pedro Teruel.
De birra


Puccinelli e o deputado Paulo Duarte (PT) travam uma guerra de nervos nos bastidores por causa de um pedido de empréstimo ao Bird. O parlamentar solicitou explicações sobre o destino que tomarão os U$$ 300 milhões, mas o governador até agora nada. O petista disse que não devolve o projeto para ser votado em plenário enquanto as informações não chegarem.
Gafes mil


O deputado Youssif Domingos (PMDB) comentou ontem, revoltado, mais um erro cometido com o nome do Estado: a capa da revista Globo Rural traz a frase “Pantanal Mato-grossense”, mas a reportagem se refere ao lado de cá. Recentemente, a GloboNews disse que o jogo entre Brasil e Venezuela seria em Cuiabá, no Mato Grosso do Sul.
Celebridade


Em data ainda a ser definida (possivelmente dia 27 de outubro), o criativo Marcelo Rosembaum, do quadro Lar Doce Lar, do Caldeirão do Huck, deverá conferir de perto a Casa Cor em Campo Grande. A vinda é patrocinada por uma loja de construção e uma marca de tintas.
Apropriação indébita


O vereador Fredson Freitas (PDT), de Paranaíba, ficou “indignado” e fez até nota de repúdio por causa de uma matéria da assessoria de imprensa da Prefeitura, publicada em um jornal local, sobre sanção de um projeto dele de isenção de IPTU a portadores de doenças graves. É que “esqueceram” de citar o autor da proposta e o prefeito Zé Braquiara ficou com todo o crédito.
Vírus na Assembleia


Assessor de imprensa de um deputado estadual andou reclamando via Twitter da contaminação do computador por vírus. “Só 187 vírus no meu computador... Viva a rede da Assembleia!”, ironizou.
Oposição


Sobrinho do ex-governador Zeca, o deputado federal Vander Loubet (PT) passou 1 hora ontem no Twitter lembrando que obras do pacote lançado pelo governador André Puccinelli (PMDB) tem em grande parte verba do governo federal, do PT.
Expectativa


Faltando um dia do jogo Brasil x Venezuela, o deputado federal Antonio Carlos Biffi (PT-MS) não escondeu a ansiedade. “Até quarta-feira, Campo Grande é a capital do futebol brasileiro”, afirmou. Ele acrescentou ainda que o jogo “promete ser um espetáculo de boas jogadas e muitos gols”.
Minutos preciosos


Dizem que Zeca do PT não está nem aí com o fato de o PDT ter sido esvaziado, após saída em bando de aliados de Puccinelli. Teria dito a aliados que, além do candidato ao Senado, que é Dagoberto Nogueira, o que mais lhe interessa do partido é o seu precioso tempo de TV.

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Jogo Aberto: Dilma diz que Zeca abre geladeira de Lula (Campo Grande News)

Rivalidade


O deputado estadual Paulo Duarte (PT) explicou porque Zeca do PT quer tanto voltar ao Governo. “A última coisa que ele quer fazer (na vida pública) é vencer o André (Puccinelli)”, disse.
Farofa


Entrevistado pelo vereador Vanderlei Cabeludo (PMDB), o juiz federal Odilon de Oliveira foi estrela do programa Tá na Rua, da TV Campo Grande (filial do SBT), em homenagem ao Dia do Nordestino (8). Nascido na pequena Exu, em Pernambuco, Odilon contou que gosta dos ritmos forró e baião e de comer farofa.
No papel


O deputado Júnior Mochi (PMDB) cobrou ontem a aplicação de uma lei de 2005. Ele vai acionar a Comissão de Eficácia Legislativa para fazer aplicar a Lei do Cão, sobre a posse responsável de cachorros e gatos. Estatísticas do CCZ (Centro de Controle de Zooneses) que são registrados cerca de 10 ataques de cães por dia em Campo Grande.
Descanso


Ontem (8) foi um dia raríssimo na Assembleia Legislativa. Além de não ter votação de projetos, o que acontece algumas vezes, não houve votação de mais nada, nem mesmo requerimento ou moções.
Sem pressa


Na terça-feira os deputados estaduais pareciam super apressados para votar os projetos que tornam Lei o Vale Universidade e o Vale Renda. A proposta passou em primeira análise, mas até hoje não foi a segunda votação.
Transparente


Na cerimônia de compromisso contra o trabalho infantil, ontem, na Esplanada dos Ferroviários, a plateia não conseguiu assistir parte da cerimônia da Prefeitura. Culpa de cinegrafistas e fotógrafos que, empenhados em conseguir as melhores imagens, ficaram na frente de todo mundo.
Chiadeira


Carlos Marun foi indicado para falar em nome da Assembléia durante a inauguração da nova rodoviária. Deu um falatório danado entre os deputados presentes, já que ele está licenciado e responde pela secretaria de Habitação e das Cidades.
Vendido não


O ex-governador Zeca do PT andou dizendo a companheiros de partido que se não for candidato ao governo, até sua netinha vai achar que ele se vendeu para André Puccinelli (PMDB). Afirmou que esta é a sua última campanha e que sua grande missão é vencer o PMDB. Depois, vai pendurar as chuteiras.
Relação íntima


A ministra Dilma Roussef, candidata do Planalto à presidência, afirmou que não pode fazer mais nada para impedir a candidatura de Zeca, mesmo que isso mele seus entendimentos com o PMDB. “Quem abre a geladeira na casa do Lula, é o Zeca, não eu”, comentou com articulistas políticos.
Mostrando serviço


Na disputa por espaço para concorrer à reeleição em 2010, o senador Valter Pereira (PMDB) está percorrendo o interior, principalmente para mostrar sua produção legislativa. Acha que tem muito trabalho, mas pouca visibilidade, o que pode acabar lhe prejudicando na concorrência com o deputado Waldemir Moka.

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Nanicos e PR devem formar “blocão” na Assembléia em 2010

Fernanda França
Os deputados “solitários” na Assembléia Legislativa devem formar um “blocão”, junto com o PR, visando ter maior representatividade política, principalmente nas comissões permanentes.

Márcio Fernandes (PT do B), Coronel Ivan de Almeida (PRTB), Diogo Tita (PPS), Antônio Braga (PDT) e Zé Teixeira (DEM) já iniciaram hoje as conversações para formalizar o grupo, mas somente no ano que vem.

Segundo o presidente da Casa, deputado Jerson Domingos (PMDB), o ano já está acabando e é unânime que este assunto só seja discutido em fevereiro, quando os trabalhos serão reiniciados.

“Até o encerramento do ano, não deve mudar nada, vai prevalecer o respeito a quem já está nas comissões”, declarou.

Os cinco deputados de partidos “nanicos” na Assembléia Legislativa ainda não conversaram com o PR sobre o assunto, mas vão procurar os três parlamentares da legenda nos próximos dias.

Juntos, seriam oito deputados que formariam o maior bloco partidário da Assembléia. O PMDB, que era o principal grupo, perdeu Diogo Tita e agora só conta com sete parlamentares.

Ao invés de indicar um deputado para cada comissão temática, com oito representantes, o bloco poderia indicar dois.

“Além de mais força política o deputado tem mais influência na tramitação dos projetos”, avaliou Braga.

sábado, 3 de outubro de 2009

Após troca-troca, PMDB permanece com a maior bancada



Paulo Fernandes
Marcelo Victor
PMDB de Mochi e Youssif perdeu um deputado, mas ainda é a maior bancada




A briga interna no PDT, aliada à insatisfação do deputado Márcio Fernandes com o PSDB e ao prazo final ontem para as trocas partidárias provocou importantes alterações nas bancadas da Assembleia Legislativa, mas não retirou do PMDB o posto de maior bancada.

O PMDB que antes tinha oito deputados, agora tem sete. Temendo ter problemas para se reeleger, pela grande quantidade de candidatos, Diogo Tita trocou o partido do governador pelo PPS, que não tinha representante no legislativo estadual.

Já o PSDB, apesar de perder Márcio Fernandes, acabou superando o PT em número de deputados ao abrigar Ary Rigo e Onevan de Matos, que deixaram o PDT. Os tucanos agora têm cinco parlamentares.

Pior para o PDT, que agora só tem um representante na Assembleia Legislativa: Antonio Braga.

PT e PR não sofreram mudanças. Eles continuam com, respectivamente, quatro e três deputados.

Além do PDT e do PPS, contam com apenas um representante na Assembleia Legislativa DEM (Zé Teixeira), PTdoB (Márcio Fernandes) e PRTB (Coronel Ivan)

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Interventor do PDT vai reivindicar mandato de Rigo, Onevan e Braga




Schimidt argumenta estar agindo sob orientação da Executiva Nacional do partido que mandou obsrvar o Estatuto da sigla


Rigo e Onevan já são do PSDB; Braga vai para o PMDB


Intervenção no PDT não é garantia de aliança, avalia Zeca



Valdelice Bonifácio



Representante da Executiva Nacional que interveio no PDT regional, João Leite Schimidt disse nesta noite durante posse do vereador Paulo Pedra na presidência do diretório de Campo Grande que vai sim reivindicar o mandato de Ary Rigo, Onevan de Matos e Antônio Braga.

Os três foram eleitos deputados estaduais pelo PDT, mas estão se desfiliando por não concordarem com a intervenção.

A declaração de Schimidt surpreendeu.

Em entrevista coletiva no dia 24 de setembro, na sede do partido, ele havia dito que não fazia questão que os deputados permanecessem no partido e que não pediria o mandato deles. O dirigente alertou, no entanto, que não poderia impedir que os suplentes reivindicassem as vagas.

Hoje, ao anunciar sua decisão justificou que está agindo a mando da Executiva Nacional do PDT.

“Eles mandaram que eu observasse o Estatuto da sigla. O PDT foi a primeira legenda a inserir no Estatuto que os mandatos pertencem ao partido e não aos candidatos eleitos”, menciona.
Schimidt afirma que assim que os deputados oficializarem a migração a outra legenda, vai acionar a Justiça com ação por infidelidade partidária. O dirigente não antecipa a argumentação contra os deputados, mas não acreditam que eles sejam absolvidos alegando perseguição como tem ocorrido em muitos casos.

“Eles não estavam sendo perseguidos. Estavam praticando perseguições. Tanto que eu fui escolhido pela Executiva Nacional para fazer o PDT entrar em equilíbrio”, argumenta.
Além do mais, o pedetista afirma considerar justo exigir o mandato dos deputados.

“Nenhum deles se elegeu sem os votos da legenda”, menciona.
Quem também defendeu a reivindicação do mandato foi o deputado federal Dagoberto Nogueira (PDT). O parlamentar afirma que se preciso for testemunhará na ação judicial contra os três deputados. “Além do mais, nós vamos acionar prefeitos do PDT que dirão que eles apoiaram candidatos de outra legenda nos municípios, o que já é infidelidade partidária”, disse. Junto com Ary Rigo, Onevan de Matos e Antônio Braga também está deixando o PDT, o deputado Ivan de Almeida. Mas, ele não se elegeu pelo PDT e sim pelo PSB, partido que deixou após processo disciplinar. Nesta noite, o presidente regional do PSDB, Sérgio Assis esclareceu que o partido não pode mais reivindicar o mandato de Ivan. “Já pedimos o mandato dele em 2007, a Justiça entendeu que ele tinha sido perseguido. Agora, não podemos reivindicar mais”, afirma. Ary Rigo, Onevan de Matos já estão filiados ao PSDB. Hoje, às 10 horas eles assinam a ficha em ato formal no Diretório Regional do partido.

A última informação sobre Antônio Braga dava conta de que ele se filiaria ao PMDB partido pelo qual pretende concorrer a deputado federal. Já Ivan deve confirmar hoje filiação ao DEM.
De volta à varanda A festa pedetista que oficializou Pedra na presidência do PDT foi realizada na varanda do diretório, mesmo local, onde no dia 22 de agosto, os correligionários realizaram a convenção que o então presidente regional Ary Rigo se recusou a homologar. Feliz com a ascensão ao comando local do partido, Pedra disse que sua primeira atitude será reunir os movimentos populares do PDT.

“Na minha gestão estes segmentos internos terão vez e voz”, garantiu o vereador.
Outra novidade anunciada por Pedra é a criação do movimento evangélico dentro do PDT de Campo Grande. Eleições 2010 A queda de braço entre os grupos de Dagoberto e Rigo que terminou com a vitória do primeiro tem como pano de fundo as eleições de 2010. Dagoberto quer conduzir o PDT a apoiar a candidatura do ex-governador Zeca do PT quando o grupo de Rigo demonstrava mais simpatia pela reeleição de André Puccinelli. De fato, os quatro deputados estão migrando para partidos aliados ao governador.




quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Rigo e Onevan negociam com PSDB, Braga vai para PMDB

João Prestes e Valdelice Bonifácio
O deputado estadual Ary Rigo disse, há pouco, durante evento na Assembleia, que está praticamente certa sua filiação ao PSDB, assim como do deputado Onevan de Matos. Já o destino do deputado Antônio Braga será o PMDB, afirmou Rigo. Eles deixam o PDT após a intervenção nacional no partido que destituiu Rigo do comando e nomeou para o cargo o ex-conselheiro do Tribunal de Contas João Leite Schimidt.

O quarto integrante da ex-bancada do PDT, José Ivan de Almeida, disse que pode ir para o PTdoB (que recentemente filiou o ex-tucano Márcio Fernandes), o DEM ou o PPS. Está indeciso, mas precisa assinar ficha até sábado se quiser concorrer nas próximas eleições. A lei exige um ano de filiação partidária a quem quer ser candidato.

A ida de Braga para o PMDB surpreende. O partido não é tido como boa opção para se eleger, pois concentra políticos de vasta base eleitoral, como Jerson Domingos, Maurício Picarelli e Youssif Domingos. Para se eleger deputado pelo PMDB é preciso conseguir tantos votos quanto eles. Mas Braga pode ser candidato a deputado federal, esse seria um desejo antigo seu.

Já o coronel Ivan deve optar ou pelo DEM ou pelo PPS. No PTdoB, com a entrada de Márcio Fernandes, não há mais espaço. Entretanto, ele acredita ser possível eleger dois deputados estaduais pelo partido. Mas já demonstra ter perdido as esperanças de se filiar ao nanico. Resta, portanto, um dos partidos que integram atualmente o BDR (Bloco Democrático e Reformista), formado por PSDB, DEM e PPS.

O problema é se o PSDB lançar candidatura própria ao governo do Estado, possibilidade que não está descartada. Caso o PMDB firme aliança nacional com o PT, indicando o vice de Dilma Rousseff, ficará complicado para o governador André Puccinelli oferecer seu palanque ao candidato tucano à Presidência da República, José Serra.

Nesse caso, Rigo, Onevan e coronel Ivan seriam obrigados a pedir votos para a provável candidata do BDR ao governo, a senadora Marisa Serrano. Cabe lembrar que eles deixam o PDT exatamente para ficarem próximos ao governador André Puccinelli, já que o partido tende a fechar aliança com o PT de Zeca e Delcídio.