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domingo, 29 de novembro de 2009
Petistas atrelam movimento pró-Dilma em MS ao lançamento de candidatura ao governo (Valdelice Bonifácio)
Por hora, ele ainda não deu a partida no movimento pró-Dilma o que deve ocorrer dias antes do lançamento da candidatura do ex-governador Zeca do PT, no dia 13 de dezembro.
Da reunião com dirigentes em Brasília, o prefeito pretende trazer uma estratégia para os prefeitos atuarem no Estado.
O segundo passo é reunir os prefeitos e vices do partido no dia 11 ou 12 de dezembro, exatamente às vésperas do evento festivo que deve lançar a pré-candidatura Zeca do PT ao governo e a do senador Delcídio do Amaral à reeleição.
Em seguida, Ruiter com a ajuda dos demais prefeitos e vices do PT iniciará diálogo com prefeitos de outros partidos simpáticos à candidatura de Dilma à presidência.
Inicialmente, Ruiter pretendia dar o ponta-pé inicial no movimento pró-Dilma logo após o PED que foi realizado em 22 de novembro.
Os petistas criaram as comissões pró-Dilma composta por prefeitos e vices para atuar em todos os estados do País.
O grupo terá a atribuição de promover debates, articular apoio e traçar estratégias para a campanha da ministra-chefe da Casa Civil à presidência da República em 2010.
A criação de comissões faz parte de uma estratégia do partido de destinar responsabilidade aos governantes municipais, assim como em campanhas petistas passadas, para viabilizar a eleição de Dilma Rousseff.
Em Mato Grosso do Sul, o PT que esteve no governo do Estado até 2006, conta com 10 prefeitos, 7 vice-prefeitos e 78 vereadores.
quinta-feira, 26 de novembro de 2009
Cúpula do PMDB já fala em 'aliança heterodoxa' em MS
O PT e o PMDB farão, a partir de agora, um acompanhamento constante das composições que começam a ser formadas para as eleições estaduais de 2010 a fim de reduzir ao máximo as influências estaduais na aliança nacional. Por conta disso, as reuniões de avaliação entre as cúpulas dos dois partidos serão intensificadas, a começar por hoje. Dirigentes dos dois partidos se reuniram na sede nacional do PT, em Brasília, para fazerem um mapeamento da atual conjuntura.
Duas conclusões foram tiradas do encontro: a necessidade urgente de trabalhar situações mais delicadas, como é o caso da Bahia e do Pará, e os casos já considerados perdidos, no qual se incluem Mato Grosso do Sul, Pernambuco, Rio Grande do Sul e São Paulo.
Em Mato Grosso do Sul, São Paulo e Pernambuco, a direção nacional do partido já admite o que o líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), de "alianças heterodoxas". O PMDB pode armar palanque para o candidato do PSDB, possivelmente o governador de São Paulo, José Serra, nestes estados.
A anuência da cúpula nacional às "alianças heterodoxas" pode ser uma saída para aprovar sem dificuldades a parceria com o PT em torno de Dilma Rousseff. A candidata leva o tempo de rádio e TV do partido, mas não leva na totalidade suas lideranças. Jucá entende que o acordo com Dilma é um caminho sem volta.
O parlamentar destacou, entretanto, que o PMDB é um partido com “musculatura muito forte”, que tem a maioria dos vereadores e deputados estaduais, além disso forma a maior bancada na Câmara e no Senado, com as respectivas presidências das casas. Ele considerou natural que o partido componha com o PT a chapa para eleição de Dilma Rousseff.
Outros casos
A senadora Ideli Salvatti (PT-SC) afirmou que, na Bahia, está praticamente definido que a ministra Dilma Roussef terá que fazer sua campanha em palanques peemedebista e petista, mas ainda há possibilidade de, pelo menos, criar regras de convivência entre os dois partidos durante a campanha. Já no Pará, até por causa de uma disputa acirrada onde não há um candidato com chance de vitória definida, a senadora destacou que ainda há espaço para conversas entre o deputado Jader Barbalho (PMDB) e a governadora Ana Júlia Carepa (PT).
Já em estados como São Paulo, Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul e Pernambuco a disputa entre PT e PMDB é tão acirrada que sequer há espaço para qualquer tipo de negociação. “Você acha, por exemplo, que tem como nós conversarmos com o [senador] Jarbas Vasconcelos (PMDB), em Pernambuco?”, destacou Ideli Salvatti.
Outra preocupação das duas cúpulas partidárias está nos estados com maior eleitorado. Ela citou o caso de Minas Gerais e do Rio de Janeiro, segundo e terceiro maiores colégios eleitorais do país, respectivamente. Nos dois estados, PT e PMDB terão que “trabalhar ao máximo” numa composição, uma vez que, em São Paulo, não há possibilidade de união em torno de Dilma Rousseff e, na Bahia, quarto colégio eleitoral do país, a campanha da ministra ocorrerá em palanques diferentes.
Ela também comentou a possibilidade de o PSB, aliado tradicional, lançar a candidatura própria do deputado Ciro Gomes (CE) que tem crescido nas pesquisas de opinião. “Estratégico é o PT e o PMDB. Essa é a espinha dorsal da continuidade do avanço que se tem conseguido”, afirmou.
Salvatti disse, ainda, que as conversas com os socialistas ocorrerão depois de consolidada a aliança nacional com os peemedebistas. Segundo a senadora, não existe motivos para modificar um modelo de aliança que tem dado certo ao longo dos anos.
segunda-feira, 23 de novembro de 2009
Petistas vão às urnas para reforçar candidatura de Zeca
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Como a mobilização dos filiados é grande na maior parte dos municípios, o ex-governador chegou para votar otimista com o resultado. Consolida definitivamente a candidatura própria, afirmou, ao lado do senador Delcídio do Amaral, do deputado federal Vander Loubet, dos deputados estaduais Pedro Kemp, Paulo Duarte e Pedro Teruel, do deputado federal Dagoberto Nogueira (PDT) e da esposa, Gilda dos Santos. Ele chegou a falar que houve fila para votar até em municípios pequenos. Em Campo Grande, o movimento de filiados é intenso desde o início da manhã. Para Zeca do PT, o PED é a interpretação do momento, com uma militância motivada e comprometida com a candidatura própria a governador. Até o deputado federal Antônio Carlos Biffi (PT), visto com desconfiança pelos defensores da candidatura própria, admitiu que a candidatura de Zeca ao Governo é irreversível. Não tem mais clima para a aliança com o PMDB, afirmou o parlamentar, apesar de contabilizar a aliança entre o PT e o PMDB em 26 dos 78 municípios sul-mato-grossenses. Ânimo A ameaça de motim ou de uma intervenção federal para sacramentar o apoio dos petistas à reeleição do governador André Puccinelli (PMDB) impulsionou a militância petista a ir às urnas hoje. Vim dar apoio ao partido, demonstrar união, chega de ficar em cima do muro, justificou-se a vendedora Maria Clarice Domingos Gonçalves, 49 anos, dos quais 20 filiados ao PT. O PT ta meio dividido, então a gente tem que ter bom senso e demonstrar força e unidade, afirmou o soldador José Antônio Pinto, 32, filiado há cinco anos. O Zeca tem que ser candidato, fez um bom trabalho, comentou. O PT deve lançar candidato próprio, defendeu o agente de saúde Dirceu Francisco Queiroz, 59, dos quais 15 como petista. Vamos mostrar a força da militância para o Zeca ser candidato, conclamou o consultor de vendas Ledinei da Silva Santos, 24, filiado há quatro anos. Mesmo tendo que trabalhar neste domingo, o vigilante Divino da Silva, 40, filiado há um ano, levou toda a família Para a votação no prédio da Câmara Municipal da Capital. O militante está motivado pela possibilidade do Zeca ser candidato, analisou o candidato a presidente municipal de Campo Grande, João Rocha, que se tornou candidato de consenso. Unidade A desistência de Jairo Nóbrega, o Jairão do PT, reforçou o discurso de unidade da sigla. É a unidade para demonstrar à nacional que o PT (de Mato Grosso do Sul) quer a candidatura própria, afirmou a vereadora e atual presidente do diretório municipal do PT, Thaís Helena. Juntos somos muito fortes e vamos fazer uma grande campanha em 2010, prometeu o senador Delcídio. Ele e Zeca do PT esperam que mais de 10 mil dos filiados devem votar neste domingo no Estado. É o gesto de unidade, que se consolida a partir de amanhã, afirmou Vander, que espera a adesão do PDT, PTB, PMN, PCdoB e outros partidos à aliança em torno da candidatura do tio, Zeca do PT, ao Governo. Todos descartaram a possibilidade de intervenção no diretório regional para forçar a aliança com os peemedebistas. |
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22/11/2009 | |
09:57 | - Eleição do PT fica com chapa única em MS e na Capital |
sábado, 14 de novembro de 2009
Moka reafirma que se PT não ceder PMDB vota contra aliança - Valdelice Bonifácio
O deputado federal Waldemir Moka (PMDB) disse hoje durante evento do governo do Estado, no Guanandizão, que em Mato Grosso do Sul não haverá dois palanques para a possível presidenciável do PT, a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff. Se os petistas tiverem candidato ao governo, o PMDB apoiará o presidenciável do PSDB e ainda votará contra a aliança nacional na convenção marcada para junho.
“Dois palanques não vão ter. Se os petistas mantiverem a candidatura ao governo. A tendência do PMDB de Mato Grosso do Sul é dar voto contrário à aliança nas convenções”, reafirmou. Nacionalmente, o PMDB tenta amarrar aliança com o PT, mas depende do apoio dos diretórios regionais para aprovar o acordo.
Ao contrário da avaliação que fazia anteriormente, Moka disse hoje que não há qualquer impedimento em relação ao apoio ao candidato tucano à presidência da República. “Se fizermos uma aliança formal com o PSDB no Estado, não há problemas em fazermos campanha para o Senado. Ele pode participar dos nossos comícios, aparecer em propaganda de rádio e TV e materiais de campanha. Não há qualquer impedimento legal”, atesta.
Antes, ele tinha opinião diferente. Acreditava que mesmo sem a verticalização que deixou de existir, não poderia receber o candidato tucano em palanque oficial, embora não estivesse obrigado a receber Dilma Rousseff. “Mas, o Michel Temer [presidente da Câmara Federal] me explicou que não funciona assim”, contou.
André e Murilo anunciam motim no dia das eleições internas do PT
Valdelice Bonifácio |
Durante encontro estadual do Democratas, na Câmara de Campo Grande, nesta manhã, o governador André Puccinelli (PMDB) e o vice Murilo Zauith (DEM) anunciaram o que eles mesmos chamaram de motim e que acontecerá no dia 22 de novembro, data das eleições internas do PT.
O primeiro a levantar o assunto com ar de mistério foi o vice-governador. “Eu havia dito que alguns fatos importantes aconteceriam na convenção do PDT. E de fato aconteceram. Agora, teremos no dia 22 as eleições do PT. Depois disso, as lideranças vão ficar mais à vontade para falar”, mencionou Murilo.
Questionado pelos repórteres, o vice-governador se recusou a revelar detalhes sobre o possível novo cenário que pode surgir no pós-PED (Processo de Eleições Diretas) do PT.
Pouco depois, quando discursava o governador André Puccinelli chamou os democratas de companheiros e disse que a parceria pode continuar. “O futuro Deus sabe”, citou.
Mais adiante, explicou que quem comanda o Estado tem que ter cautela ao tratar de alianças já que o governo depende de outras forças políticas. Em seguida incorporou fato histórico à sua fala. “Como ocorreu em 13 de maio de 1888 [data da abolição da escravatura], os grilhões são cortados quando o povo se insurge. O motim está próximo”, anunciou.
André deixou o plenário sem esclarecer o que quis dizer com "o motim está próximo". “Depende do que vai acontecer no dia 22. O que tem mesmo no dia 22? O Murilo que me falou. Ele sabe”, despistou mandando os repórteres procurarem o vice-governador.
Murilo, por sua vez, manteve silêncio sobre o assunto no restante do evento.
Aliança
Pouco antes do anúncio do motim, Murilo disse à imprensa que acreditava na manutenção da aliança com o ex-governador. “A presença dele aqui sinaliza isso”, disse.
Questionado se não era desconfortável tratar da aliança com o governador sabendo que ele ainda espera um sinal dos petistas, Murilo adotou um tom misterioso e disse que os acontecimentos em relação ao PT dependeriam das eleições do dia 22.
Como se sabe, André Puccinelli aguarda a cúpula nacional do PMDB e do PT enquadrarem os petistas no Estado para impedir que eles lancem a candidatura de Zeca do PT ao governo.
Os petistas insistem no lançamento de Zeca, mesmo sabendo que lideranças nacionais do PT preferem que haja acordo como forma de facilitar a aprovação da aliança nacional na convenção do PMDB. Se Zeca for candidato, os delegados do PMDB regional votarão contra a aliança nacional.
Hoje, André reafirmou que continua esperando os acontecimentos quieto, mas assegura que não teme concorrer com Zeca do PT. “Se vier o Zeca eu o enfrento. Não estou brigando nem ofendendo ninguém”, assegura.
Alessandra de Souza Murilo, André e Marisa confabulam durante evento do Democratas na Câmara
À convenção realizada na Câmara, compareceu também a senadora Marisa Serrano e outras lideranças do DEM e do PSDB.
sexta-feira, 13 de novembro de 2009
Zeca do PT arrecada R$ 190 mil em jantar para eleições
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A festa teve ar e discursos já de campanha, que virá em 2010 caso seja confirmado o nome de Zeca do PT para a disputa com o governador André Puccinelli (PMDB). O palco do restaurante Yoted, em Campo Grande, virou palanque, com apoiadores do PDT, como João Leite Schimidt e o deputado federal Dagoberto Nogueira e o vereador Paulo Pedra. O senador Delcídio do Amaral não apareceu, mas enviou uma carta justificando a ausência e reforçando o apoio ao petista. Como foi padrinho de casamento em Fortaleza (CE), o senador relatou a Zeca que foi obrigado a faltar, mas escreveu ressaltou o seu “compromisso com a candidatura própria ao governo do Estado”. A carta foi lida pelo próprio Zeca, para as 380 pessoas que compraram a R$ 500,00 o convite de adesão, segundo números do PT. Na relação divulgada estão empresários, comerciantes, prefeitos e ex-prefeitos, vereadores e dirigentes do partido. Marcus Garcia, que deve ser confirmado como presidente regional do PT nas eleições internas do dia 22 de novembro, representou oficialmente o Senador. Também jantaram ao lado de Zeca membros de partidos que prometem integrar aliança do PT e ex-colaboradores durante o mandato no governo do Estado, como o ex-prefeito de Aquidauana Felipe Orro, o ex-deputado Federal Oscar Goldoni, o ex-secretário de Segurança Pública Franklin Masruha, A noite também reuniu o presidente do PT, Amarildo Cruz, os deputados Federais Antonio Carlos Biffi, Dagoberto Nogueira, Vander Loubet, os estaduais, Pedro Kemp, Pedro Teruel, Paulo Duarte, o prefeito de Corumbá, Ruiter Cunha, e os vereadores Thais Helena e Cabo Almi. |
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