O deputado federal Waldemir Moka (PMDB) disse hoje durante evento do governo do Estado, no Guanandizão, que em Mato Grosso do Sul não haverá dois palanques para a possível presidenciável do PT, a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff. Se os petistas tiverem candidato ao governo, o PMDB apoiará o presidenciável do PSDB e ainda votará contra a aliança nacional na convenção marcada para junho.
“Dois palanques não vão ter. Se os petistas mantiverem a candidatura ao governo. A tendência do PMDB de Mato Grosso do Sul é dar voto contrário à aliança nas convenções”, reafirmou. Nacionalmente, o PMDB tenta amarrar aliança com o PT, mas depende do apoio dos diretórios regionais para aprovar o acordo.
Ao contrário da avaliação que fazia anteriormente, Moka disse hoje que não há qualquer impedimento em relação ao apoio ao candidato tucano à presidência da República. “Se fizermos uma aliança formal com o PSDB no Estado, não há problemas em fazermos campanha para o Senado. Ele pode participar dos nossos comícios, aparecer em propaganda de rádio e TV e materiais de campanha. Não há qualquer impedimento legal”, atesta.
Antes, ele tinha opinião diferente. Acreditava que mesmo sem a verticalização que deixou de existir, não poderia receber o candidato tucano em palanque oficial, embora não estivesse obrigado a receber Dilma Rousseff. “Mas, o Michel Temer [presidente da Câmara Federal] me explicou que não funciona assim”, contou.
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