Através desta página, o internauta poderá acessar o site do PDT do Estado Rio de Janeirp e todo o seu conteúdo, inclusive com a última atualização. Basta que se dirija ao lado direito desta postagem e clique no terceiro LINK, logo abaixo dos LINKS dos sites do "Google News" e de "edsonpaim.com.br". Estes três LINKs conduzem o leitor às últimas Notícias dos Municípios, dos Estados, do País e do Mundo, neles publicadas. CONFIRA!
sábado, 25 de abril de 2009
segunda-feira, 20 de abril de 2009
Wilson de Carvalho fala da organização do Partido Cristão em MS (Iramar Ferreira)
Wilson de Carvalho, Presidente do Partido Cristão, ao lado do Governador Puccinelli
O presidente estadual do Partido Cristão em Mato Grosso do Sul, jornalista Wilson de Carvalho, esteve na última sexta feira, 17, na Rádio Difusora de Aquidauana, no programa Na Boca do Povo, apresentado pelo comunicador Iramar Ferreira, quando foi entrevistado e falou da organização da sigla no MS.
De acordo com Carvalho, este ano, o partido deverá receber o registro definitivo do TSE. Para tanto, cerca de 400 mil assinaturas estão sendo coletadas por todo o país, num trabalho incansável encabeçado pelo presidente nacional do partido, o também jornalista Ronaldo Morenno, que conta com o apoio de todos os diretórios já devidamente organizados.
Segundo Carvalho, tem sido prazeroso organizar o partido no Estado. “Até onde sabemos, é a primeira vez que um aquidauanense preside uma sigla no âmbito estadual; digo isso porque moro em Aquidauana há mais de 15 (quinze) anos [Wilson de Carvalho é diretor/proprietário do site Aquidauana News], acredito ser honroso para o nosso município. É a primeira vez que a organização estadual partidária sai do interior para a capital, estamos fazendo a diferença”, disse.
Lideranças - Durante a entrevista, Wilson de Carvalho confirmou que já conversou com várias lideranças do Estado sobre o Partido Cristão e também referente a sucessão estadual. “Já falamos com o governador André Puccinelli (PMDB); temos uma conversa agendada com o ex-governador Zeca do PT, entre outras lideranças políticas”.
Dia Municipal contra a Violência e pela Paz - Carvalho informou que o Partido Cristão é o partido da família, e neste sentido, propôs ao presidente da Câmara de Aquidauana, Antonio da Coeso, uma indicação para criação do “Dia contra a violência e pela paz”. Segundo Carvalho, essa discussão é também uma orientação da nacional do partido. “Já fizemos contato com vários vereadores e eles estão simpáticos ao projeto. Vamos levar essa discussão em todos os municípios do Estado onde estamos organizados”.
Cada cidade vai instituir um dia especifico. “Nós em Aquidauana, temos um dia triste, que é o 18 de abril, quando o vereador Valdir Cathcart foi covardemente executado e até hoje o crime não foi esclarecido; em Bela Vista temos a execução do vereador ´Ratinho´, a idéia é mobilizar a sociedade para um dia de reflexão”, detalhou Wilson.
De acordo com o presidente, assim que for instituída, toda sociedade organizada será convidada para discutir alternativas para a mobilização nesse Dia “D” contra violência. “Exército, Polícia, Escolas, Igrejas, Associações, Poder Público, Entidades, a comunidade, enfim, todos serão convidados para propor alternativas exeqüíveis contra violência e pela paz”, concluiu Wilson de Carvalho.
sábado, 18 de abril de 2009
Jogo Aberto: Ari Artuzi vira "bola da vez" para 2010
Para ler esta e outras Notícias, clique no seguinte LINK:
http://www.campogrande.news.com.br/canais/jogo/?dia=18&mes=04&ano=2009
http://www.campogrande.news.com.br/canais/jogo/?dia=18&mes=04&ano=2009
Zeca diz que é hora de rever erros para voltar ao poder
Fernanda França
Divulgação
Zeca admite erros
O ex-governador Zeca do PT disse ontem à noite, durante encontro com lideranças do partido em Dourados, que é hora de rever os erros e recomeçar a caminhada para devolver "a esperança e a dignidade" ao povo do Estado, tiradas pelo governo do PMDB.
"Por onde ando vejo que as pessoas estão com saudades do PT no governo", espetou Zeca.
No encontro com petistas, Zeca admitiu que o partido cometeu erros na trajetória pelo poder. Ele governou o Estado durante dois mandatos, mas garantiu que nunca trocou “ajuda aos municípios por apoios ao governo, como fazem hoje".
Além de apontar falhas em seu próprio governo, Zeca lembrou que também houve falhas na administração petista em Dourados.
"Temos que considerar que houve falhas de todo lado, minha, do pessoal daqui, não adianta jogar o lixo pra debaixo do tapete. Temos que consertar o estrago e buscar o caminho do entendimento para seguir em frente", declarou.
O ex-governador voltou a dizer que esteve ausente da campanha em Dourados porque entendeu que o nome do partido não reunia as condições apresentadas, por exemplo, pelo candidato vitorioso, o atual prefeito Ari Artuzi, do PDT.
"Temos que avaliar a trajetória do Artuzi, é um nome que vem surpreendendo na política do Estado", elogiou.
Na manhã deste sábado, Zeca do PT participa de encontro com lideranças do PDT e do PR na residência do vice-prefeito Carlinhos Cantor. Com informações do DouradosNews.
quinta-feira, 16 de abril de 2009
"Pacto" entre Zeca e Delcidio se resume a pose para foto
Paulo Fernandes e Angela Kempfer
Pose respondeu a pedidos, em lançamento de festa em Maracaju.
Encontro esperado pelo grupo que torce pelo entendimento entre os dois principais nomes do PT se resumiu a uma pose para foto.
Depois de muita articulação para um entendimento e rumores de conversa entre o senador Delcídio Amaral e o ex-governador Zeca do PT, os dois se encontraram rapidamente, e por coincidência, ontem em Brasília.
No lançamento oficial da 15ª Festa da Linguiça de Maracaju, na noite de ontem, no CTG (Estância Gaúcha do Planalto), o ex-governador Zeca e o senador Delcídio do Amaral (PT-MS) apareceram lado a lado, em um gesto de “boa vizinhança”.
Ao fim da cerimônia, o pedido de foto foi atendido como um sinal de que o entendimento pode estar próximo. Zeca e Delcídio deram as mãos após divergências de longa data. A expectativa é que Zeca e Delcídio esqueçam as divergência, que são muitas, e se unam para disputar a eleição do próximo ano.
Durante a festa, Zeca reafirmou a intenção de atrair ex-aliados, que o apoiaram durante seu governo (1998-2006) e que hoje integram o governo André Puccinelli, e que quer encabeçar aliança com dois candidatos ao Senado: Delcídio do Amaral e o deputado federal Dagoberto Nogueira (PDT-MS).
O ex-governador disse ainda que o PT trabalha para o lançamento do nome de um empresário ligado ao PR para a vaga de candidato a vice-governador. “Com esta chapa (PT, PDT e PR) e unidos temos condições de retomar o Governo de Mato Grosso do Sul, pois é isto que o povo do nosso Estado tem pedido”, acredita.
Zeca descarta a possibilidade de uma aliança PT-PMDB em Mato Grosso do Sul. “Eu relatei ao presidente Lula que considero um suicídio o PT se coligar com o PMDB em meu Estado. E, na condição de quem já governou o Mato Grosso do Sul por duas vezes consecutivas, coloquei meu nome para concorrer ao cargo”, disse ao site maracaju.news.
Pelo lado do grupo de Delcídio do Amaral a animação não é a mesma. O candidato a presidência do partido, que Zeca exige como condição para ser candidato ao governo, continua sendo o deputado estadual Amarildo Cruz e a informação, de hoje, é de que o senador só conversa com o ex-governador em dezembro, depois das eleições no PT.
segunda-feira, 13 de abril de 2009
Vander diz, 'unido, PT tem chance real de retomar governo'
Midiamax
A insatisfação dos partidos aliados (PDT e PR), reclamações dos servidores públicos e a ausência de obras emblemáticas do governo estadual somados ao corte dos programas sociais, retomados de forma tímida, são os principais obstáculos para a reeleição do governador de Mato Grosso do Sul, André Puccinelli (PMDB) e o principal combustível para o rachado Partido dos Trabalhadores, de Zeca do PT, tentar voltar ao poder nas eleições de 2010.
Amparado pela alta popularidade do presidente Lula, Zeca do PT teria ainda a preferência de 76 das 78 cidades de Mato Grosso do Sul, segundo informações extraoficiais, e exceto Campo Grande e Três Lagoas, de prefeituras tradicionalmente Andrezistas.
A avaliação de que pode estar próxima a volta ao poder é do estrategista do PT-MS, deputado federal Vander Loubet, conhecido pelo trânsito livre nas prefeituras de diferentes siglas em Mato Grosso do Sul e também nos ministérios do Planalto Central. “Só uma pessoa é capaz de fazer Zeca não ser candidato, o Lula”, disse o parlamentar em entrevista na tarde da última quinta-feira (9), em visita ao Midiamax.
Vander vislumbra um embate nas urnas entre os dois principais expoentes da política sul-mato-grossense. Há quem discorde. O especialista da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul), Tito Carlos Machado de Oliveira, geógrafo, doutor em Economia, considera improvável o confronto entre os dois ‘caciques’, como ele chama André Puccinelli (PMDB) e Zeca do PT.
“Na história de Mato Grosso do Sul nunca tivemos um confronto na disputa pelo governo entre dois caciques porque se isso acontecer, um deles morre. É interesse deles a alternância no poder. Pedro Pedrossian nunca enfrentou nas urnas Wilson Barbosa Martins. Aqui, ainda é vergonhoso perder eleição quando na verdade é fortalecimento. O Lula é um exemplo. Não acredito que em 2010 o Zeca enfrente André nas urnas”, faz o contraponto Tito Machado.
Zeca do PT teve vitórias consecutivas, sendo eleito e reeleito governador contra Ricardo Bacha (PMDB) e Marisa Serrano (PSDB), respectivamente, em 1998 e 2002. Na última, Puccinelli não entrou no páreo. Nos bastidores fala-se em suposto acordo entre os caciques, negado por ambos.
Em 2006, Zeca passou a faixa de governador para Puccinelli que, agora, tenta repetir o caminho do petista em uma reeleição consecutiva.
Agora, Vander aposta no enfrentamento afirmando que seria "suicídio político" não preparar-se para a disputa. Destaca, como armas, oa candidaturas ao Senado de Delcídio do Amaral (PT) e Dagoberto Nogueira (PDT). Fala-se nos bastidores que na eleição de 2004, quando Delcídio disputou o governo com o André não teria o apoio esperado de Zeca e esse seria um dos motivos do racha interno do PT. Vander tenta colar a estrutura trincada do partido e torná-lo forte para apoiar Dilma Roussef, candidata virtual do PT para a presidência da República e, assim, fortalecer o projeto político partidário.
Mas, o fato do PMDB ser para os eleitores o principal adversário político do PT no Estado, mas em nível nacional fazer parte do Governo Lula com seis ministérios e ainda a presidência da Câmara e o Senado, há uma confusão no que pode estar para vir.
Para Vander Loubet, governo e disputa partidária não se misturam. Segundo ele, Puccinelli sempre caminhou com os tucanos e seria muita inocência apostar de antemão que André possa apoiar Dilma Roussef. "Não podemos ser pegos de calça curta", diz.
Nas últimas eleições presidencias [2202 e 2006], lembra Vander, Lula foi eleito com apoio não oficial da metade do PMDB. Nas duas, diz, Puccinelli ficou com a metade oficial, apoiou os tucanos José Serra e Geraldo Alckmin. Hoje, a 18 meses das eleições, ele "jura" que estará com Dilma e aposta na redenção do PT e aliados em segui-lo. Ao Midiamax, Loubet faz um raio-x do cenário e mostra uma parte das fichas que ele mesmo aposta. Confira:
Midiamax – Qual o cenário do PT para a disputa em 2010?
Vander Loubet – Temos ainda o PED [Processo de Eleição Direta] este ano e em um cenário que estamos fora do governo e diante de uma conjuntura de crise. Temos um cenário real de retomar o governo, buscar unidade dentro do PT porque isso é o que mais pedem.
Midiamax – Quem pede?
Vander Loubet – Lideranças, militância e classe política pedem para unir o Zeca e o Delcídio. Eu digo aos dois: O Zeca não quer ser senador de forma alguma, o Delcídio não quer ser governador. Por que, então, não estarem juntos, se ambos têm extraordinário potencial eleitoral? Até 2010 o partido terá que estar aliado para então decidir. Temos todas as condições para construir uma aliança. O Dagoberto [deputado federal pedetista Dagoberto Nogueira] tem interesse em disputar o Senado e isso nos fortalece. Defendo ainda para vice alguém do setor produtivo, do agronegócio. É viável. Na semana passada, correu a notícia de que o empresário José Carlos Bumlai seria o nome de que fala Vander.
Midiamax – Mas o Delcídio e o André demonstram ‘namoro’...
Vander Loubet – Não dá para sair com o André e todos no PT têm clareza disso. Há uma resistência na base e pelo que se vê também nos eleitores. O Biffi [deputado federal petista Antônio Carlos Biffi] tentou e teve resistência. O Delcídio também tentou mas não encontrou eco na militância do partido. O senador Delcídio está com sua reeleição muito bem pavimentada, não depende do apoio do André para reeleger-se.
Midiamax – Mas, o André já disse que deverá estar ao lado da Dilma Roussef...
Vander Loubet – É suicídio começarmos, faltando um ano e meio para a eleição, aderindo ao André, que tem ligação história com o PSDB. Todos sabem como o André trata os aliados. Precisamos chegar em 2010 fortes para retomarmos o governo. Só uma pessoa é capaz de fazer o Zeca não ser o candidato, o Lula, em se isso for decisivo para a ministra Dilma. Vamos construir a candidatura dele e ano que vem, se o Zeca chegar bem na frente nas pesquisas, é ele o candidato.
Midiamax – O presidente do PT nacional, Berzoini liberou o partido para lançar candidatura própria ...
Vander Loubet – Sim, o Berzoini disse que a nacional vai respeitar. Não podemos ser pegos de calça curta. O presidente regional do PSDB, deputado estadual Reinaldo Azambuja está muito tranqüilo de que o André estará com o Serra. A senadora Marisa nem cogita a hipótese de outro caminho do André quando lhe perguntam se disputaria o governo para garantir palanque ao Serra no Estado. Temos que assegurar palanque para a Dilma e para isso estamos buscando alianças com o PR e PDT.
Midiamax – O governador acredita que estará com os aliados e ainda com o PT...
Vander Loubet – O André enfrenta uma crise. O descontentamento dos servidores, dos aliados, dos comerciantes que sofrem com o terrorismo fiscal. Há um descontentamento geral com o Governo do André. Ele foi eleito como o grande tocador de obras, mas isso não está acontecendo porque quem está fazendo isso é o PAC [Programa de Aceleração de Crescimento], o Governo Lula. Claro que os investimentos para o Estado são resultado do empenho da bancada federal, do Lula, com recursos do Orçamento Geral da União. Houve uma mudança na cultura política do Estado; temos agora um apoio institucional de toda a classe política às ações e projetos que beneficiam a população, há um amadurecimento grande e importante para todo o Estado. O volume de recursos para Mato Grosso do Sul são bem superiores aos destinados a Mato Grosso, por exemplo.
Midiamax – A não reeleição do Alex do PT e do Athayde Neri [PPS], depois que eles se aproximaram do PMDB, é exemplo desse ‘suicídio’?
Vander Loubet – Foi um vacilo para a construção política lançarmos o Teruel [deputado estadual petista Pedro Teruel] para Prefeitura de Campo Grande em 2008. Ele saiu na última hora. Deveríamos ter lançado a dona Gilda [professora e esposa do ex-governador], o Zeca ou o Delcídio porque com a chapa forte teríamos feito de 5 a 6 vereadores e o Alex teria sido eleito e como foi ele não se reelegeu. Outro exemplo, o Cabo Almi [vereador petista] perdeu a entidade que representa os vereadores porque defendeu o apoio ao André. E Corguinho? O PT e o André perderam Corguinho porque lá se uniram. A população não vê aliança. Em um jantar, conversei com Delcídio, Dagoberto e Biffi sobre 2010. No fim do mês teremos o encontro dos prefeitos do PT e vamos fazer um ato de unificação.
Midiamax – O Zeca e o Delcídio irão a este encontro?
Vander Loubet – Sim. Tanto o Zeca como o Delcídio. Eles têm andado pelo o Estado e recebido o pedido de unidade entre os dois dentro do partido. Vamos neste encontro do PT fazer isso.
Midiamax – Quando acontece o PED? Como fica a disputa então entre Zeca e Delcídio no PED já que o Zeca quer presidir o partido?
Vander Loubet – O PED acontece em novembro, mas defendo que antes se pode construir um nome de consenso. O mais importante é a unificação do partido. Com isso, a disputa interna passa a ser pequena. A divisão beneficia somente o adversário. Temos que construir os pilares e a disputa no PED será menor.
Midiamax – Como será a pesquisa que o Partido dos Trabalhadores já encomendou?
Vander Loubet – Qual pesquisa? São várias... (risos)
Midiamax – Essa anunciada recentemente para medir a popularidade do PT e do governador André...
Vander Loubet – Sei que a direção nacional já contratou a Vox Populi para o acompanhamento bem de perto das capitais. Aqui, em função do crescimento da candidatura do Zeca, esse clima tem nos ajudado para resolvermos logo essa reaproximação e elegermos tanto o Zeca como o Delcídio.
Midiamax – Mas, o Lula quando esteve com o presidente Evo Morales [Bolívia] em Corumbá e na Bolívia teria dito ao André para ele cuidar do PT em Mato Grosso do Sul porque no Estado o PT caminharia com ele. Foi só diplomacia?
Vander Loubet – Sim, sim. O presidente Lula não mistura o governo com o partido. O tratamento que o Governo Lula dá aos aliados não é o mesmo que o André dá aos aliados dele aqui. Sabemos que o PT não tem a cultura da intervenção. O PT sempre defendeu o grande debate. E claro, o PMDB está na base do Governo Lula, está bem, tem seis ministérios. É possível que em vários estados se tenha dois palanques. Ganhamos em 2002 a eleição do presidente Lula com a metade do PMDB. Em Mato Grosso do Sul, o André apoiou o Serra. Na reeleição do Lula, em 2006, a história se repetiu, com o André dando apoio ao Alckmin.
Midiamax – Na Bahia, governo de Jacques Wagner (PT) já sinalizou aliança com o PMDB e abriu as duas vagas do Senado aos peemedebistas...
Vander Loubet – A aliança você faz de acordo com o seu tamanho. Eu presenciei o Geddel [deputado federal Geddel Vieira Lima (PMDB-BA)] dizer que não vê problema no PMDB da Bahia ficar com o Jacques.
Midiamax – Eu sei que o senhor não quer nem admitir a hipótese do cenário em 2010 ser diferente, do André conseguir reverter o quadro e puxar para ele a marca das obras do governo federal, e dele chegar mais forte. Mas, nessa circunstância qual seria a saída para o PT?
Vander Loubet – Se estivermos muito sozinhos e atrás nas pesquisas é claro que a direção nacional vai querer conversar. Mas, se o próprio governo André já reclamou da comunicação dele e nesse ponto a equipe do presidente Lula tem se mostrado muito competente. A imprensa tem cumprido o seu papel de dizer que as obras ocorrem por causa de investimentos federais. A população tem percebido o compromisso do governo Lula, que não discrimina ninguém. Todos os municípios, pequenas prefeituras têm ido à Brasília [DF] e voltado com recursos de R$ 1 milhão; R$ 5 milhões. O ex-governador Wilson Barbosa Martins (PMDB) já elogiou o Lula. Ele disse que no tempo dele, ia para Brasília e quando voltava com uma escola, soltava foguete.
Midiamax – O professor da UFMS, Tito Machado não acredita em um confronto nas urnas entre os ‘caciques’ André e Zeca. O senhor acredita que isso pode acontecer em 2010 sem o risco do Zeca recuar? Na eleição passada o André recuou...falaram na época até de acordo. Se chegar em 2010 com os aliados e bem na pesquisa, haverá confronto entre os ‘caciques’ ?
Vander Loubet – O Zeca só não sai se o Lula, lá na frente, em prol da candidatura da ministra Dilma, pedir para que haja composição. O André costuma dizer que já bateu a gente por 4 a 0 e prefiro ficar com o que diz o Zeca: - Em 1996 o André levou [sinal com a mão de que a eleição pela Prefeitura de Campo Grande foi tirada] por 411 e em 2002 [2ª eleição de Zeca para o Governo] foi por WO porque o André desistiu na última hora. Quando o time não aparece para jogar o outro time tem vitória por WO. Vander diz também que André não é esse bicho-papão eleitoral. Em 2006, falou-se muito em surra do André; Delcício teve 40% dos votos e o Egon quase foi eleito senador. E o PDT e o PR estavam, com ele, lembra Loubet.
A insatisfação dos partidos aliados (PDT e PR), reclamações dos servidores públicos e a ausência de obras emblemáticas do governo estadual somados ao corte dos programas sociais, retomados de forma tímida, são os principais obstáculos para a reeleição do governador de Mato Grosso do Sul, André Puccinelli (PMDB) e o principal combustível para o rachado Partido dos Trabalhadores, de Zeca do PT, tentar voltar ao poder nas eleições de 2010.
Amparado pela alta popularidade do presidente Lula, Zeca do PT teria ainda a preferência de 76 das 78 cidades de Mato Grosso do Sul, segundo informações extraoficiais, e exceto Campo Grande e Três Lagoas, de prefeituras tradicionalmente Andrezistas.
A avaliação de que pode estar próxima a volta ao poder é do estrategista do PT-MS, deputado federal Vander Loubet, conhecido pelo trânsito livre nas prefeituras de diferentes siglas em Mato Grosso do Sul e também nos ministérios do Planalto Central. “Só uma pessoa é capaz de fazer Zeca não ser candidato, o Lula”, disse o parlamentar em entrevista na tarde da última quinta-feira (9), em visita ao Midiamax.
Vander vislumbra um embate nas urnas entre os dois principais expoentes da política sul-mato-grossense. Há quem discorde. O especialista da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul), Tito Carlos Machado de Oliveira, geógrafo, doutor em Economia, considera improvável o confronto entre os dois ‘caciques’, como ele chama André Puccinelli (PMDB) e Zeca do PT.
“Na história de Mato Grosso do Sul nunca tivemos um confronto na disputa pelo governo entre dois caciques porque se isso acontecer, um deles morre. É interesse deles a alternância no poder. Pedro Pedrossian nunca enfrentou nas urnas Wilson Barbosa Martins. Aqui, ainda é vergonhoso perder eleição quando na verdade é fortalecimento. O Lula é um exemplo. Não acredito que em 2010 o Zeca enfrente André nas urnas”, faz o contraponto Tito Machado.
Zeca do PT teve vitórias consecutivas, sendo eleito e reeleito governador contra Ricardo Bacha (PMDB) e Marisa Serrano (PSDB), respectivamente, em 1998 e 2002. Na última, Puccinelli não entrou no páreo. Nos bastidores fala-se em suposto acordo entre os caciques, negado por ambos.
Em 2006, Zeca passou a faixa de governador para Puccinelli que, agora, tenta repetir o caminho do petista em uma reeleição consecutiva.
Agora, Vander aposta no enfrentamento afirmando que seria "suicídio político" não preparar-se para a disputa. Destaca, como armas, oa candidaturas ao Senado de Delcídio do Amaral (PT) e Dagoberto Nogueira (PDT). Fala-se nos bastidores que na eleição de 2004, quando Delcídio disputou o governo com o André não teria o apoio esperado de Zeca e esse seria um dos motivos do racha interno do PT. Vander tenta colar a estrutura trincada do partido e torná-lo forte para apoiar Dilma Roussef, candidata virtual do PT para a presidência da República e, assim, fortalecer o projeto político partidário.
Mas, o fato do PMDB ser para os eleitores o principal adversário político do PT no Estado, mas em nível nacional fazer parte do Governo Lula com seis ministérios e ainda a presidência da Câmara e o Senado, há uma confusão no que pode estar para vir.
Para Vander Loubet, governo e disputa partidária não se misturam. Segundo ele, Puccinelli sempre caminhou com os tucanos e seria muita inocência apostar de antemão que André possa apoiar Dilma Roussef. "Não podemos ser pegos de calça curta", diz.
Nas últimas eleições presidencias [2202 e 2006], lembra Vander, Lula foi eleito com apoio não oficial da metade do PMDB. Nas duas, diz, Puccinelli ficou com a metade oficial, apoiou os tucanos José Serra e Geraldo Alckmin. Hoje, a 18 meses das eleições, ele "jura" que estará com Dilma e aposta na redenção do PT e aliados em segui-lo. Ao Midiamax, Loubet faz um raio-x do cenário e mostra uma parte das fichas que ele mesmo aposta. Confira:
Midiamax – Qual o cenário do PT para a disputa em 2010?
Vander Loubet – Temos ainda o PED [Processo de Eleição Direta] este ano e em um cenário que estamos fora do governo e diante de uma conjuntura de crise. Temos um cenário real de retomar o governo, buscar unidade dentro do PT porque isso é o que mais pedem.
Midiamax – Quem pede?
Vander Loubet – Lideranças, militância e classe política pedem para unir o Zeca e o Delcídio. Eu digo aos dois: O Zeca não quer ser senador de forma alguma, o Delcídio não quer ser governador. Por que, então, não estarem juntos, se ambos têm extraordinário potencial eleitoral? Até 2010 o partido terá que estar aliado para então decidir. Temos todas as condições para construir uma aliança. O Dagoberto [deputado federal pedetista Dagoberto Nogueira] tem interesse em disputar o Senado e isso nos fortalece. Defendo ainda para vice alguém do setor produtivo, do agronegócio. É viável. Na semana passada, correu a notícia de que o empresário José Carlos Bumlai seria o nome de que fala Vander.
Midiamax – Mas o Delcídio e o André demonstram ‘namoro’...
Vander Loubet – Não dá para sair com o André e todos no PT têm clareza disso. Há uma resistência na base e pelo que se vê também nos eleitores. O Biffi [deputado federal petista Antônio Carlos Biffi] tentou e teve resistência. O Delcídio também tentou mas não encontrou eco na militância do partido. O senador Delcídio está com sua reeleição muito bem pavimentada, não depende do apoio do André para reeleger-se.
Midiamax – Mas, o André já disse que deverá estar ao lado da Dilma Roussef...
Vander Loubet – É suicídio começarmos, faltando um ano e meio para a eleição, aderindo ao André, que tem ligação história com o PSDB. Todos sabem como o André trata os aliados. Precisamos chegar em 2010 fortes para retomarmos o governo. Só uma pessoa é capaz de fazer o Zeca não ser o candidato, o Lula, em se isso for decisivo para a ministra Dilma. Vamos construir a candidatura dele e ano que vem, se o Zeca chegar bem na frente nas pesquisas, é ele o candidato.
Midiamax – O presidente do PT nacional, Berzoini liberou o partido para lançar candidatura própria ...
Vander Loubet – Sim, o Berzoini disse que a nacional vai respeitar. Não podemos ser pegos de calça curta. O presidente regional do PSDB, deputado estadual Reinaldo Azambuja está muito tranqüilo de que o André estará com o Serra. A senadora Marisa nem cogita a hipótese de outro caminho do André quando lhe perguntam se disputaria o governo para garantir palanque ao Serra no Estado. Temos que assegurar palanque para a Dilma e para isso estamos buscando alianças com o PR e PDT.
Midiamax – O governador acredita que estará com os aliados e ainda com o PT...
Vander Loubet – O André enfrenta uma crise. O descontentamento dos servidores, dos aliados, dos comerciantes que sofrem com o terrorismo fiscal. Há um descontentamento geral com o Governo do André. Ele foi eleito como o grande tocador de obras, mas isso não está acontecendo porque quem está fazendo isso é o PAC [Programa de Aceleração de Crescimento], o Governo Lula. Claro que os investimentos para o Estado são resultado do empenho da bancada federal, do Lula, com recursos do Orçamento Geral da União. Houve uma mudança na cultura política do Estado; temos agora um apoio institucional de toda a classe política às ações e projetos que beneficiam a população, há um amadurecimento grande e importante para todo o Estado. O volume de recursos para Mato Grosso do Sul são bem superiores aos destinados a Mato Grosso, por exemplo.
Midiamax – A não reeleição do Alex do PT e do Athayde Neri [PPS], depois que eles se aproximaram do PMDB, é exemplo desse ‘suicídio’?
Vander Loubet – Foi um vacilo para a construção política lançarmos o Teruel [deputado estadual petista Pedro Teruel] para Prefeitura de Campo Grande em 2008. Ele saiu na última hora. Deveríamos ter lançado a dona Gilda [professora e esposa do ex-governador], o Zeca ou o Delcídio porque com a chapa forte teríamos feito de 5 a 6 vereadores e o Alex teria sido eleito e como foi ele não se reelegeu. Outro exemplo, o Cabo Almi [vereador petista] perdeu a entidade que representa os vereadores porque defendeu o apoio ao André. E Corguinho? O PT e o André perderam Corguinho porque lá se uniram. A população não vê aliança. Em um jantar, conversei com Delcídio, Dagoberto e Biffi sobre 2010. No fim do mês teremos o encontro dos prefeitos do PT e vamos fazer um ato de unificação.
Midiamax – O Zeca e o Delcídio irão a este encontro?
Vander Loubet – Sim. Tanto o Zeca como o Delcídio. Eles têm andado pelo o Estado e recebido o pedido de unidade entre os dois dentro do partido. Vamos neste encontro do PT fazer isso.
Midiamax – Quando acontece o PED? Como fica a disputa então entre Zeca e Delcídio no PED já que o Zeca quer presidir o partido?
Vander Loubet – O PED acontece em novembro, mas defendo que antes se pode construir um nome de consenso. O mais importante é a unificação do partido. Com isso, a disputa interna passa a ser pequena. A divisão beneficia somente o adversário. Temos que construir os pilares e a disputa no PED será menor.
Midiamax – Como será a pesquisa que o Partido dos Trabalhadores já encomendou?
Vander Loubet – Qual pesquisa? São várias... (risos)
Midiamax – Essa anunciada recentemente para medir a popularidade do PT e do governador André...
Vander Loubet – Sei que a direção nacional já contratou a Vox Populi para o acompanhamento bem de perto das capitais. Aqui, em função do crescimento da candidatura do Zeca, esse clima tem nos ajudado para resolvermos logo essa reaproximação e elegermos tanto o Zeca como o Delcídio.
Midiamax – Mas, o Lula quando esteve com o presidente Evo Morales [Bolívia] em Corumbá e na Bolívia teria dito ao André para ele cuidar do PT em Mato Grosso do Sul porque no Estado o PT caminharia com ele. Foi só diplomacia?
Vander Loubet – Sim, sim. O presidente Lula não mistura o governo com o partido. O tratamento que o Governo Lula dá aos aliados não é o mesmo que o André dá aos aliados dele aqui. Sabemos que o PT não tem a cultura da intervenção. O PT sempre defendeu o grande debate. E claro, o PMDB está na base do Governo Lula, está bem, tem seis ministérios. É possível que em vários estados se tenha dois palanques. Ganhamos em 2002 a eleição do presidente Lula com a metade do PMDB. Em Mato Grosso do Sul, o André apoiou o Serra. Na reeleição do Lula, em 2006, a história se repetiu, com o André dando apoio ao Alckmin.
Midiamax – Na Bahia, governo de Jacques Wagner (PT) já sinalizou aliança com o PMDB e abriu as duas vagas do Senado aos peemedebistas...
Vander Loubet – A aliança você faz de acordo com o seu tamanho. Eu presenciei o Geddel [deputado federal Geddel Vieira Lima (PMDB-BA)] dizer que não vê problema no PMDB da Bahia ficar com o Jacques.
Midiamax – Eu sei que o senhor não quer nem admitir a hipótese do cenário em 2010 ser diferente, do André conseguir reverter o quadro e puxar para ele a marca das obras do governo federal, e dele chegar mais forte. Mas, nessa circunstância qual seria a saída para o PT?
Vander Loubet – Se estivermos muito sozinhos e atrás nas pesquisas é claro que a direção nacional vai querer conversar. Mas, se o próprio governo André já reclamou da comunicação dele e nesse ponto a equipe do presidente Lula tem se mostrado muito competente. A imprensa tem cumprido o seu papel de dizer que as obras ocorrem por causa de investimentos federais. A população tem percebido o compromisso do governo Lula, que não discrimina ninguém. Todos os municípios, pequenas prefeituras têm ido à Brasília [DF] e voltado com recursos de R$ 1 milhão; R$ 5 milhões. O ex-governador Wilson Barbosa Martins (PMDB) já elogiou o Lula. Ele disse que no tempo dele, ia para Brasília e quando voltava com uma escola, soltava foguete.
Midiamax – O professor da UFMS, Tito Machado não acredita em um confronto nas urnas entre os ‘caciques’ André e Zeca. O senhor acredita que isso pode acontecer em 2010 sem o risco do Zeca recuar? Na eleição passada o André recuou...falaram na época até de acordo. Se chegar em 2010 com os aliados e bem na pesquisa, haverá confronto entre os ‘caciques’ ?
Vander Loubet – O Zeca só não sai se o Lula, lá na frente, em prol da candidatura da ministra Dilma, pedir para que haja composição. O André costuma dizer que já bateu a gente por 4 a 0 e prefiro ficar com o que diz o Zeca: - Em 1996 o André levou [sinal com a mão de que a eleição pela Prefeitura de Campo Grande foi tirada] por 411 e em 2002 [2ª eleição de Zeca para o Governo] foi por WO porque o André desistiu na última hora. Quando o time não aparece para jogar o outro time tem vitória por WO. Vander diz também que André não é esse bicho-papão eleitoral. Em 2006, falou-se muito em surra do André; Delcício teve 40% dos votos e o Egon quase foi eleito senador. E o PDT e o PR estavam, com ele, lembra Loubet.
sábado, 11 de abril de 2009
Partido Cristão quer inviabilizar candidatura única em MS
Wilson de Carvalho (de verde) ao lado do Gerente de Obras Mac
Em fase de estruturação em Mato Grosso do Sul o Partido Cristão, considerado o partido da família brasileira tem como meta, impedir a possibilidade de candidatura única no Estado visando à sucessão do atual governador André Puccinelli (PMDB).
As articulações desenvolvidas pelo PMDB em MS buscam condições para que se tenha apenas um candidato a Governo do Estado em 2010.
André Puccinelli seria o candidato a reeleição pelo PMDB e ‘se esforça’ por um grande entendimento com o PT, DEM, PSDB e outros no sentido de não haver disputa privando o eleitor do direito democrático de escolha.
Neste caso o PC – Partido Cristão vai atuar em Mato Grosso do Sul com a disposição de lançar um candidato ao Governo do Estado e oferecer ao eleitorado uma alternativa viável. O PC não será uma legenda para apoiar terceiros, uma legenda de aluguel e dentre os planos para crescimento do Partido Cristão, inclui-se também o lançamento de candidaturas em todos os níveis, destacando-se a construção de uma candidatura alternativa à Presidência da República em 2010.
Em Mato Grosso do Sul o PC está em fase de expansão com a oficialização em breve do Diretório Estadual da legenda cuja sede se localiza em Aquidauana, cidade Portal do Pantanal tendo como presidente o radialista Wilson de Carvalho que já se articula com outros partidos visando uma ampla aliança. “Vamos dar oportunidades para novas lideranças”, declara o presidente estadual em MS Wilson de Carvalho.
Vários municípios de MS já se articulam para o fortalecimento do PC, entre eles, Aquidauana, Anastácio, Dourados, Corumbá, Miranda, Bodoquena, Nioaque, Dois Irmãos do Buriti, Terenos, Campo Grande, Ladário e Bonito. Quando for deferido o registro do PC junto ao TSE – Tribunal Superior Eleitoral, a legenda que hoje se espalha pelo Brasil oficializará as candidaturas.
”Queremos formar novos quadros no âmbito político, que sejam vigilantes da fé, da moral e da cultura da vida”, afirma o presidente nacional do PC Ronaldo Morenno.
Precisamos de um Partido que faça a defesa da vida, em todos os momentos de sua existência, que defenda a família, instituição tão ameaçada nos dias de hoje. “Nosso compromisso é com a família e a defesa de seus valores. A família é o esteio da sociedade”, enfatizou Carvalho logo após participar no Batalhão Carlos Camisão da solenidade alusiva ao Dia da Arma de Engenharia.
O evento contou com a presença do prefeito Fauzi Suleiman (PMDB) do Tenente Coronel Abílio Sizino – Comandante do 9º BEComb, do vice-prefeito Vanildo Neves (PSDB), do vereador Antônio da Coeso (PSB) – presidente da Câmara de Aquidauana, dentre outras autoridades.
terça-feira, 7 de abril de 2009
Zeca vai a Brasília para lançar festa e discutir eleição
Aline dos Santos
O ex-governador Zeca do PT vai amanhã a Brasília, onde terá reunião com Gilberto Carvalho, chefe de gabinete de Lula e favorito para disputar a presidência nacional do PT.
O tema oficial é divulgar a Festa da Linguiça de Maracaju, para tanto, Zeca estará acompanhado pelo prefeito Celso Vargas (PTB). Contudo, a ida a Brasília também será oportunidade para discutir eleições.
Zeca pleiteia tanto a presidência regional do PT, quanto a disputa pelo governo estadual em 2010. O ex-governador precisa convencer os dirigentes do partido de que Dilma Roussef pode ter dois palanques: um do PMDB para atender a coligação nacional e outro de um candidato petista.
“É um suicídio o PT fazer aliança com o PMDB”, defende Zeca, que evita dá conotação política ao encontro de amanhã. Segundo ele, “já teve todo o diálogo” sobre o processo eleitoral.
“Vamos levar um kit de carne para o presidente e a Gilda mandou um presente de aniversário para a dona Marisa”, relata. E acrescenta: “Vou tentar furar o protocolo para dar um abraço no Lula”.
Sobre a possibilidade de o PT investir na candidatura de Pedro Teruel ao governo, Zeca avalia que o importante é a candidatura própria, mas frisa que as pesquisas apontam seu nome como o candidato em condições de ganhar.
Conflito – “Não é hora de conversarmos ainda”. A afirmação do ex-governador é em relação ao senador Delcídio Amaral. Lideranças petistas, os dois protagonizam um racha no partido. “Os nossos projetos não são conflitantes. Não quero ser senador, apesar de ter chances de me eleger. Então, não tem conflito”.
O ex-governador Zeca do PT vai amanhã a Brasília, onde terá reunião com Gilberto Carvalho, chefe de gabinete de Lula e favorito para disputar a presidência nacional do PT.
O tema oficial é divulgar a Festa da Linguiça de Maracaju, para tanto, Zeca estará acompanhado pelo prefeito Celso Vargas (PTB). Contudo, a ida a Brasília também será oportunidade para discutir eleições.
Zeca pleiteia tanto a presidência regional do PT, quanto a disputa pelo governo estadual em 2010. O ex-governador precisa convencer os dirigentes do partido de que Dilma Roussef pode ter dois palanques: um do PMDB para atender a coligação nacional e outro de um candidato petista.
“É um suicídio o PT fazer aliança com o PMDB”, defende Zeca, que evita dá conotação política ao encontro de amanhã. Segundo ele, “já teve todo o diálogo” sobre o processo eleitoral.
“Vamos levar um kit de carne para o presidente e a Gilda mandou um presente de aniversário para a dona Marisa”, relata. E acrescenta: “Vou tentar furar o protocolo para dar um abraço no Lula”.
Sobre a possibilidade de o PT investir na candidatura de Pedro Teruel ao governo, Zeca avalia que o importante é a candidatura própria, mas frisa que as pesquisas apontam seu nome como o candidato em condições de ganhar.
Conflito – “Não é hora de conversarmos ainda”. A afirmação do ex-governador é em relação ao senador Delcídio Amaral. Lideranças petistas, os dois protagonizam um racha no partido. “Os nossos projetos não são conflitantes. Não quero ser senador, apesar de ter chances de me eleger. Então, não tem conflito”.
quinta-feira, 2 de abril de 2009
PT pode “reeditar” Teruel para agradar André em 2010
Teruel pode ser plano "B" do PT para neutralizar Zeca e ajudar André
O PT pode retomar em 2010 a estratégia política adotada no ano passado, quando o deputado Pedro Teruel disputou a prefeitura de Campo Grande, mesmo com poucas condições de vitória.
Com Teruel disputando o governo do Estado, seu grupo político consegue alcançar dois objetivos em uma só tacada: neutraliza os planos do ex-governador Zeca do PT de ser candidato ao governo e ainda agrada o PMDB, facilitando a reeleição de André Puccinelli (PMDB).
Várias lideranças do grupo político de Teruel defendem que o PT apóie o PMDB nas eleições do ano que vem, entre elas o senador Delcídio do Amaral e o deputado federal Antônio Carlos Biffi.
Isso, se o PMDB nacional permanecer com o PT e apoiar a candidatura da ministra Dilma Roussef à presidência da República.
No ano passado, mesmo sem condições de vencer a disputa, Teruel enfrentou o prefeito Nelsinho Trad (PMDB). Ele afirma que teve que ir “para o sacrifício” porque tanto Zeca quanto Delcídio não se interessaram em enfrentar o PMDB pela prefeitura da Capital.
“É claro que era melhor que o Zeca ou o Delcídio disputassem, mas como nenhum dos dois quis, não estava nos planos do Delcídio deixar o Senado para ser prefeito de Campo Grande, eu enfrentei o desafio”, explicou o deputado.
Mesmo integrando o grupo político de Delcídio, Teruel faz questão de ressaltar que Zeca seria a melhor opção do partido. Entretanto, admite que o PT precisa ter “outras alternativas”, caso a candidatura do ex-governador não seja viável.
“Fico honrado de ter meu nome lembrado. Mas se o Zeca mantiver seus planos de candidatura, é claro que é o nome mais forte, interessante e em condições de vencer. Porém, se por qualquer razão decidir não ser candidato, temos de estar preparados”, afirmou o deputado.
Apesar de admitir a possibilidade de candidatura em 2010, Teruel enfatiza que o lançamento de seu nome não faz parte de uma manobra para facilitar os planos de reeleição de Puccinelli e neutralizar Zeca.
“Nossa idéia não é preparar um nome para disputar as prévias e tomar a chance de Zeca ser governador. Pode ser que alguém do meu grupo pense isso, mas não eu”, declarou.
Fontes do próprio DEM garantem que Teruel teria conversado com o presidente regional do partido, Murilo Zauith, sobre a possibilidade de alianças.
Murilo, que é vice-governador do Estado, teria afirmado que o DEM tem interesse em se aliar ao PT, mas somente no caso de Delcídio ser o candidato ao governo.
“Na Assembléia, a gente conversa de tudo, a toda hora, principalmente sobre qual a tendência e a linha de atuação dos partidos, mas não acho possível uma aliança com o DEM, porque os democratas já têm um projeto com o PPS e o PSDB”, lembrou.
O PT pode retomar em 2010 a estratégia política adotada no ano passado, quando o deputado Pedro Teruel disputou a prefeitura de Campo Grande, mesmo com poucas condições de vitória.
Com Teruel disputando o governo do Estado, seu grupo político consegue alcançar dois objetivos em uma só tacada: neutraliza os planos do ex-governador Zeca do PT de ser candidato ao governo e ainda agrada o PMDB, facilitando a reeleição de André Puccinelli (PMDB).
Várias lideranças do grupo político de Teruel defendem que o PT apóie o PMDB nas eleições do ano que vem, entre elas o senador Delcídio do Amaral e o deputado federal Antônio Carlos Biffi.
Isso, se o PMDB nacional permanecer com o PT e apoiar a candidatura da ministra Dilma Roussef à presidência da República.
No ano passado, mesmo sem condições de vencer a disputa, Teruel enfrentou o prefeito Nelsinho Trad (PMDB). Ele afirma que teve que ir “para o sacrifício” porque tanto Zeca quanto Delcídio não se interessaram em enfrentar o PMDB pela prefeitura da Capital.
“É claro que era melhor que o Zeca ou o Delcídio disputassem, mas como nenhum dos dois quis, não estava nos planos do Delcídio deixar o Senado para ser prefeito de Campo Grande, eu enfrentei o desafio”, explicou o deputado.
Mesmo integrando o grupo político de Delcídio, Teruel faz questão de ressaltar que Zeca seria a melhor opção do partido. Entretanto, admite que o PT precisa ter “outras alternativas”, caso a candidatura do ex-governador não seja viável.
“Fico honrado de ter meu nome lembrado. Mas se o Zeca mantiver seus planos de candidatura, é claro que é o nome mais forte, interessante e em condições de vencer. Porém, se por qualquer razão decidir não ser candidato, temos de estar preparados”, afirmou o deputado.
Apesar de admitir a possibilidade de candidatura em 2010, Teruel enfatiza que o lançamento de seu nome não faz parte de uma manobra para facilitar os planos de reeleição de Puccinelli e neutralizar Zeca.
“Nossa idéia não é preparar um nome para disputar as prévias e tomar a chance de Zeca ser governador. Pode ser que alguém do meu grupo pense isso, mas não eu”, declarou.
Fontes do próprio DEM garantem que Teruel teria conversado com o presidente regional do partido, Murilo Zauith, sobre a possibilidade de alianças.
Murilo, que é vice-governador do Estado, teria afirmado que o DEM tem interesse em se aliar ao PT, mas somente no caso de Delcídio ser o candidato ao governo.
“Na Assembléia, a gente conversa de tudo, a toda hora, principalmente sobre qual a tendência e a linha de atuação dos partidos, mas não acho possível uma aliança com o DEM, porque os democratas já têm um projeto com o PPS e o PSDB”, lembrou.
quarta-feira, 1 de abril de 2009
PMN e Pedrossian entram na briga a favor dos aposentados
Um bloco de representantes do PMN no estado, formado por seus dirigentes estaduais e o ex-governador Pedro Pedrossian, encaminhará, esta semana, aos deputados federais do partido, em Brasília, um ofício cobrando dos seus congressistas voto favorável dos mesmos aos projetos que tramitam na Câmara dos Deputados em favor dos aposentados e pensionistas, que têm por objetivo recuperar o poder aquisitivo dos benefícios defasados ao longo dos últimos 13 anos.
Os projetos de lei, de autoria do senador Paulo Paim (PT/ RS), já foram aprovados pelo Senado e agora tramitam na Câmara dos Deputados aguardando para serem votados.
Um dos projetos (PLS 58/03) prevê a recuperação dos benefícios com base no número de salários mínimos que os aposentados recebiam no momento da concessão da aposentadoria. Essa proposta esta na Câmara Federal como Projeta de Lei – PL número 4434/08.
Outra saída, para a recuperação dos valores dos salários dos aposentados, seria a aprovação da emenda PLC 42/07, também de autoria do senador Paulo Paim (PT/RS), que estende aos pensionistas e aposentados a mesma política de reajuste concedida ao salário mínimo, ou seja, os índices do PIB nacional mais a correção da inflação.
Tal projeto tramita na Câmara dos Deputados sob o número PL – Projeto de Lei 01/2007, que será analisado pelo plenário nós próximos meses.
Com a aplicação destes dois projetos de Lei, os pensionistas e aposentados teriam uma condição de rendimentos a qual não permitiria a perda dos seus salários, é uma forma mais justa e eficiente para que menos brasileiros sofram com o apertado estado de crise que afeta o país.
“Eu sei o quanto o aposentado sofre com o descaso do governo federal, não é nada justo o que vem sendo praticado contra quem já doou sua vida por esse país, hoje mesmo entrarei em contato com nossos deputados federais do PMN para que eles sejam os primeiros a tomar frente pela aprovação desses projetos de lei”, declarou o ex-governador Pedro Pedrossian.
O PMN vai cobrar o voto dos seus deputados federais inclusive encaminhando solicitação o presidente nacional da legenda, professor Oscar Noronha Filho, e para a secretária geral, Dra. Telma Ribeiro dos Santos.
A defasagem
Nos últimos 13 anos, houve uma defasagem de 84,14% sobre os valores das aposentadorias de quem ganha acima do salário mínimo. No período de 1995 a 2008, os cerca de 16 milhões de pensionistas e aposentados que recebem salário mínimo ganharam um reajuste de mais de 100% acima da inflação, enquanto que os que ganham acima de um salário mínimo receberam um reajuste de apenas 20,06% acima da variação inflacionária.
Assim, quem se aposentou em 1995 com um salário proporcional a nove salários mínimos, cerca de R$ 900,00 (salário mínimo em 95 era de R$ 100,00), hoje, mesmo com reajustes concedidos pelo governo federal, ganha um pouco mais de dois salários mínimos.
“Esta política previdenciária brasileira tem que ser revista urgentemente, pois como está quem mais contribuiu, em valores reais, é quem mais vem perdendo”, destacou o presidente regional do PMN, Adalton Garcia de Freitas.
Prejudicados por esta defasagem nos valores de suas aposentadorias encontram-se hoje cerca de 8 milhões de aposentados e pensionistas.
Os projetos de lei, de autoria do senador Paulo Paim (PT/ RS), já foram aprovados pelo Senado e agora tramitam na Câmara dos Deputados aguardando para serem votados.
Um dos projetos (PLS 58/03) prevê a recuperação dos benefícios com base no número de salários mínimos que os aposentados recebiam no momento da concessão da aposentadoria. Essa proposta esta na Câmara Federal como Projeta de Lei – PL número 4434/08.
Outra saída, para a recuperação dos valores dos salários dos aposentados, seria a aprovação da emenda PLC 42/07, também de autoria do senador Paulo Paim (PT/RS), que estende aos pensionistas e aposentados a mesma política de reajuste concedida ao salário mínimo, ou seja, os índices do PIB nacional mais a correção da inflação.
Tal projeto tramita na Câmara dos Deputados sob o número PL – Projeto de Lei 01/2007, que será analisado pelo plenário nós próximos meses.
Com a aplicação destes dois projetos de Lei, os pensionistas e aposentados teriam uma condição de rendimentos a qual não permitiria a perda dos seus salários, é uma forma mais justa e eficiente para que menos brasileiros sofram com o apertado estado de crise que afeta o país.
“Eu sei o quanto o aposentado sofre com o descaso do governo federal, não é nada justo o que vem sendo praticado contra quem já doou sua vida por esse país, hoje mesmo entrarei em contato com nossos deputados federais do PMN para que eles sejam os primeiros a tomar frente pela aprovação desses projetos de lei”, declarou o ex-governador Pedro Pedrossian.
O PMN vai cobrar o voto dos seus deputados federais inclusive encaminhando solicitação o presidente nacional da legenda, professor Oscar Noronha Filho, e para a secretária geral, Dra. Telma Ribeiro dos Santos.
A defasagem
Nos últimos 13 anos, houve uma defasagem de 84,14% sobre os valores das aposentadorias de quem ganha acima do salário mínimo. No período de 1995 a 2008, os cerca de 16 milhões de pensionistas e aposentados que recebem salário mínimo ganharam um reajuste de mais de 100% acima da inflação, enquanto que os que ganham acima de um salário mínimo receberam um reajuste de apenas 20,06% acima da variação inflacionária.
Assim, quem se aposentou em 1995 com um salário proporcional a nove salários mínimos, cerca de R$ 900,00 (salário mínimo em 95 era de R$ 100,00), hoje, mesmo com reajustes concedidos pelo governo federal, ganha um pouco mais de dois salários mínimos.
“Esta política previdenciária brasileira tem que ser revista urgentemente, pois como está quem mais contribuiu, em valores reais, é quem mais vem perdendo”, destacou o presidente regional do PMN, Adalton Garcia de Freitas.
Prejudicados por esta defasagem nos valores de suas aposentadorias encontram-se hoje cerca de 8 milhões de aposentados e pensionistas.
Assinar:
Postagens (Atom)