quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

PSDB reage às “pedradas” do PMDB e pede mais cortesia

Fernanda França

O PSDB reagiu hoje, na Assembléia Legislativa, ao que classificou como “pedradas” do PMDB. Os principais lideres do partido também pediram mais respeito à senadora tucana Marisa Serrano e tratamento mais cortez por parte dos peemedebistas.

O líder da legenda na Casa, deputado Rinaldo Modesto, ocupou a tribuna para rebater críticas feitas à senadora, principalmente pelo presidente da Assembléia, Jerson Domingos (PMDB).

Tudo começou com as declarações de Marisa acerca da possibilidade de sair candidata ao governo este ano. O governador André Puccinelli (PMDB) achou a atitude precipitada, enquanto Jerson se irritou com o possível “mote” da campanha da tucana: “você está satisfeito com o que tem visto no Estado?”.

Rinaldo achou que o assunto já havia “morrido”, mas resolveu falar sobre os ataques para defender Marisa. “É preciso respeitar a senadora, ela não se intimida, já colocou seu nome em outras disputas, foi bem votada. Não estamos em guerra, a gente é da base aliada e ajudou a eleger o governador”, discursou.

O presidente regional do PSDB, Reinaldo Azambuja, também reagiu às criticas. Disse que se o PMDB precisa dos aliados, não pode destratá-los.

“A senadora tem uma conduta ilibada, não tem nada que a desabone, tem ajudado Mato Grosso do Sul e quem precisa de aliados, não pode atirar pedras”, disparou, questionando se Jerson fala por ele ou pelo governo.

O deputado Onevan de Matos reforçou as declarações de Reinaldo. “Se ele quer continuar com os aliados, tem que tratar melhor. Acho que o tratamento tem que ser mais cortez”, declarou.

Integrante do BDR (Bloco Democrático Reformista), o deputado Zé Teixeira (DEM) também ocupou o microfone de apartes para comentar os desentendimentos entre tucanos e peemedebistas.

“Tem hora que não entendemos a fala de algumas pessoas da base aliada, está havendo toda a retaliação possível. O governador de vez em quando deveria se ater e deixar que as coisas aconteçam”, declarou, referindo-se também à demora na definição das alianças e ao “namoro” de Puccinelli com a ministra Dilma Roussef.

O deputado Jerson Domingos contrapôs afirmando que esse tipo discussão é banal e que todos deveriam se preocupar com questões mais importantes para o Estado.

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