Campo Grande News
Rachado, o PT de Mato Grosso do Sul vai ter disputa. O senador Delcídio do Amaral (PT-MS) afirmou nesta quinta-feira que o recuo do ex-governador Zeca no movimento dentro do partido pela união se deve a um projeto pessoal e impede qualquer possibilidade de acordo.
Zeca quer ter o comando do partido no Estado, para se viabilizar politicamente para as eleições de 2010. “Se algumas pessoas querem projetos pessoais, isso não cabe no PT”, afirmou Delcídio em entrevista à rádio FM Capital.
O senador sul-mato-grossense descartou a possibilidade de ser marcada uma nova reunião com Zeca. “Não temos mais tempo a perder, já perdemos muito tempo”, afirmou. “As militâncias não merecem ver essas inflexões que não resolvem nada. O posicionamento do ex-governador tem sido muito claro”, acrescentou.
Sem possibilidade de acordo, Delcídio ponderou que o PED (Processo de Eleições Diretas) deste ano poderá ser importante para o partido “sair mais forte do que entrou” e se preparar para as eleições de 2010.
Para o senador, o partido tem grandes nomes, como do ex-prefeito de Dourados, Laerte Tetila, o deputado estadual Paulo Duarte (apesar de ser ligado a Zeca, o parlamentar tem mantido conversas com o senador na busca de um entendimento), e o deputado federal Antônio Carlos Biffi.
Delcídio não deixou claro se esses nomes poderiam entrar na disputa pelo comando do partido. “Terão várias candidaturas (na disputa interna pelo diretório estadual), até pela riqueza de quadros que tem”, afirmou.
O senador reafirmou ainda que continuará dentro do PT, que é candidato à reeleição, e que existe um sonho coletivo no PT de voltar ao governo.
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